Novo Mitsubishi Grandis apresentado

Confesso que fui um fã da anterior Grandis, um monovolume com bastante estilo, mas este é a nova geração...baseada no Renault Symbioz (que é um Captur alongado). Fará companhia aos ASX (baseado no Renault Captur), Colt (baseado no Renault Clio) e Micra (baseado no Renault 5)...

Exteriormente recebe novos para-choques, grelha dianteira, farois traseiros e tampa da mala específicos.

No interior apenas muda o nome no volante e creio o seletor da caixa de velocidades.

Debaixo do capot terá as mesmas motorizações do Symbioz incluindo o 1.3 litros turbo MHEV hibrido ligeiro de 141 cavalos e o 1.8 litros full hybrid de 154 cavalos.

O que significa que atualmente, os únicos "verdadeiros Mitsubishi" são o Eclipse Cross e Outlander. Mas por pouco tempo - teremos em breve um novo Eclipse Cross que deverá ser baseado na Renault Scénic.

Carros com pontuação

Já tinha escrito sobre alguns dos nomes mais e menos famosos usados em automóveis, mas quantos têm sinais pontuação nos nomes? Ponto final (.), vírgula (,) e por diante. Vou incluir sinais auxiliares, excepto o travessão (—) porque nem sempre é claro se faz parte da denominação ou identificação de uma versão. E até incluo um de naipe...

- Ponto de exclamação (!):

Volkswagen Up!

Th!nk City

- Ponto final (.):

Volkswagen ID.3

Volkswagen ID.4

Volkswagen ID.5

Volkswagen ID.7

Volkswagen ID.Buzz

Mitsubishi Pajero Jr.

Alfa Romeo S.Z.

Alfa Romeo R.Z.

- Dois pontos (:)

Honda e:NP2

Honda e:NP1

Honda e:NS2

Honda e:Ny1

- Apóstrofo (')

Honda That’s

Kia Cee’d

- Cardinal (#)

Smart #1

Smart #3

Smart #5

- barra obliqua (/)

Fiat X1/9

- Mais/soma (+)

Suzuki Every+

Suzuki Swift+

Suzuki Wagon R+

- e comercial (&)

Chrysler Town & Country

- naipe de espadas (♠)

Toyota Spade♠

Fiabilidade Mitsubishi ASX

Devido a um problema com a ponteira de escape os Mitsubishi ASX estão a ser recolhidos.

Segundo o alerta SR/01583/25 com o código interno R30432 os Mitsubishi ASX GA1W equipados com o motor 4A92 produzidos entre 04/06/2010 e 25/06/2019 com a ponteira de escape opcional podem perder este acessório na estrada.

Volkswagen, Stellantis e outros multados

Depois do dieselgate temos novo escândalo no mundo automóvel, desta vez 15 construtores/grupos automóveis foram condenados a pagarem um total de 458 milhões de euros em multas por manipulação coordenada do mercado da reciclagem automóvel.

Estes construtores (lista abaixo) com ajuda da Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA) chegaram a um acordo entre eles, entre 2002 e 2017, para coordenar a reciclagem dos seus carros em fim de vida para reduzir as suas obrigações.

Três principais objetivos do acordo:

- Não comunicação sobre o grau de reciclagem de materiais em automóveis novos;

- Partilha de dados comerciais confidenciais das empresas de reciclagem de automóveis como preços, métodos e outros;

- Acordo de não pagarem aos recicladores já que eles ganham dinheiro com a venda de componentes usados. A União Europeia obriga que os construtores automóveis financiem a reciclagem se necessário para que os proprietários possam entregar gratuitamente os seus automóveis para reciclagem;

Eis a lista de autuados e valores das multas:

- Grupo Volkswagen: 127,7 milhões de euros;

- Renault/Nissan: 81,4 milhões de euros;

- Stellantis: 74,9 milhões de euros;

- Ford: 41 milhões de euros;

- BMW: 24,6 milhões de euros;

- Toyota: 23 milhões de euros;

- General Motors: 17 milhões de euros;

- Hyundai/Kia: 11,9 milhões de euros;

- Volvo: 8,9 milhões de euros;

- Suzuki: 5,5 milhões de euros;

- Honda: 5 milhões de euros;

- Mazda: 5 milhões de euros;

- Mitsubishi: 4,1 milhões de euros;

- Jaguar-Land Rover: 1,6 milhões de euros;

- ACEA: 500.000 euros;

- Mercedes: 0 euros;

Devem ter notado que a Mercedes não foi multada - isso é porque a Mercedes chibou os outros. E todos os construtores admitiram culpa para terem uma redução de 10% na multa.

Mitsubishi e Foxconn parceiros nos EVs

Há algum tempo que a Foxconn procura expandir para o mundo automóvel, e enquanto ainda está a tentar negociar com a nova direção da Nissan segundo a Nikkei Asia esta a Foxconn está também negociar com a Mitsubishi para que a empresa de Taiwan produza SUVs elétricos para japoneses. A Foxconn deverá arrancar este ano a produção dos seus Model B e Model C, e o mais certo é produzir versões para a Mitsubishi.

Novo Mitsubishi Grandis em 2025

Depois do ASX baseado no Renault Captur e do Colt baseado no Clio a Mitsubishi prepara-se para recuperar o Grandis aproveitando o Renault Symbioz. E para o ano também ira aproveitar a Renault Scénic para um novo modelo ainda não conhecido - será o i-MiEV 2.0 ?!

A Mitsubishi apenas apresentou alguns teasers relativamente ao novo Grandis que será apresentado em em julho, mas pela descrição parece ser Renault Symbioz com para-choques e assinatura luminosa específica, mantendo as mecânicas hibridas ligeira e full hybrid.

Mas não é a única novidade porque a Mitsubishi anunciou a apresentação de um novo SUV 100% elétrico de segmento C no final de 2025 - pela descrição dá para perceber que será baseado na nova Renault Scenic. 

Só falta saber o nome: Lancer? Pajero? Galant? O meu voto para i-MiEV!

Nissan abandona acordo com Honda - rumor

Segundo múltiplas fontes (Kyodo News, WSJ) a Nissan rejeitou a proposta de fusão com a Honda que criaria o 3º maior construtor mundial. Segundo a Reuters o CEO da Nissan já terá informado o CEO da Honda do fim das negociações, mas o Washington Post ainda não há uma decisão final.

Pelo que parece que a Honda terá tentado mudar os termos do negócio - aceitaram arrancar discussões com a Nissan para uma integração via uma holding company (ou seja, sem fusão) mas depois mudaram a discussão e exigiram adquirir a Nissan tornando-a numa subsidiaria da Honda. Mas segundo a Reuters a Nissan já está à procurar novos parceiros na área das tecnologias, quem sabe a Foxconn que já disse estar interessado em adquirir da Renault os 36% que detém da Nissan.

O tempo está a acabar para a Nissan - em novembro de 2024 o Financial Times noticiou, citando 2 executivos da Nissan, que a marca tinha 12 a 14 meses de vida. Ou seja, até Dezembro de 2025 a Nissan podei falir.

Mas não é a única marca em sérios problemas e em contagem decrescente para falência - a Mitsubishi iria com a Nissan na parceria com a Honda, mas com a possibilidade deste acordo ir por agua abaixo os mais recentes resultados financeiros publicados pintam um quadro bastante negro: os resultados foram 76% abaixo do previsto em maio de 2024.

Falando em parceiros, em resposta a esta noticia a Renault que detém 36% da Nissan, já veio a publico dizer que irá "defender vigorosamente os seus interesses". Será interessante ver o que isso significa - o que ira a Renault fazer? Comprar a Nissan?

Fusão entre Honda e Nissan a caminho?

Honda e Nissan em possíveis negociações para uma fusão com a Mitsubishi à mistura?! Uma Stellantis japonesa a caminho? Nissan + Infinity + Nismo + Mitsubishi + Honda + Acura ? Interessante...

Nissan, Honda e Mitsubishi iniciam conversas

Conforme previsto Nissan, Honda e Mitsubishi iniciaram conversas para desenvolvimento conjunto da próxima geração de software para uso automóvel e assinaram um memorando para cooperação na área das baterias e motores elétricos.

Mitsubishi entra na aliança Honda-Nissan - Nikkei

Esta cada vez mais difícil de seguir quem se associa a quem - recentemente a Nissan e Honda assinaram uma parceria para a produção de componentes para automóveis elétricos e a integração de inteligência artificial em automóveis, agora o jornal Nikkei diz que a Mitsubishi Motors vai juntar-se a esta parceria.

A Mitsubishi Motors já esta numa parceria com a Renault e Nissan (que detém 34% da Mitsubishi), mas a Nissan assinou recentemente uma outra parceria com a Honda para os elétricos e agora puxa a Mitsubishi para esta mesma aliança certamente para reduzir custos na indústria automóvel local...mas ao mesmo tempo a Nissan e Mitsubishi são também parceiros na Ampere a unidade especifica para elétricos da Renault.

Acordo Renault e Geely assinado

A Renault e Geely oficializaram a parceria para a produção de todos os seus motores a gasolina e diesel - mas este acordo não deve ficar por aqui. Estamos a falar de um entidade enorme - vai fabricara motores para a Volvo, Renault, Nissan, Geely, Dacia, Mitsubishi e Proton. É uma expansão de um acordo anterior de 2021.

São 17 fábricas de motores e caixas de velocidades, 5 centros de desenvolvimento que debitam mais de 5 milhões de motores por ano. A Renault-Nissan-Mitsubishi vão focar-se na eletrificação mas não metem os ovos todos no mesmo cesto.

Mitsubishi prepara 16 novos modelos

A Mitsubishi anunciou que vai apresentar 16 novos modelos : 7 com motorizações de combustão, 5 híbridos e 4 modelos 100% elétricas nos próximos 5 anos dos "kei car" às pickup graças a um reforçar com os outros 2 membros da aliança Renault e Nissan. Os detalhes não são muitos mas já há algumas pepitas de informação.

Já em 2023 vamos ter o sucessor à Mitsubishi Triton/L200 baseada na plataforma da Nissan Navara. A mesma plataforma será usada para uma versão de passageiros em 2025 substituindo o Mitsubishi Pajero Sport. A marca japonesa também anunciou que terá uma pickup 100% elétrica com design específico.

Nos modelos de combustão vamos ter uma versão de série do concept XFC algures na primavera de 2023, uma monovolume e um kei car de passageiros para acompanhar a recente Delica Mini. Nos híbridos teremos um novo Mitsubishi Colt "baseado" no Renault Clio, tal como o novo Mitsubishi ASX será baseado no Renault Captur. Em 2024 o Mitsubishi XPander e a monovolume acima citada recebem uma versão hibrida e em 2025 um novo SUV hibrido irá substituir o Eclipse Cross.

Nos 100% elétricos a Mitsubishi anunciou 4 modelos - uma pickup, 2 modelos da aliança (1 da Renault e outro da Nissan) e um kei car.

A marca japonesa apostará os seus recursos nos mercados da Oceânia e ASEAN, mas não ficará só por esses mercados: a américa latina, médio oriente e áfrica vão receber modelos dos mercados do pacifico, e para o japão, américa do norte, europa e China irá aproveitar as tecnologias avançadas e/ou modelos dos outros membros da aliança. Globalmente a marca que 50% das vendas elétricas em 2030 e 100% elétricas até 2035.

Nissan e Renault reaquecem aliança

A aliança Renault-Nissan-Mitsubishi atravessou um período bastante turbulento (trocadilho propositado) desde que o anterior chairman e fundador da aliança Carlos Goshn foi apanhado a usar a Nissan como o seu porquinho mealheiro e conseguiu fintar as autoridades japonesas. Agora, após 4 meses de negociações, os parceiros anunciaram os seus planos redesenhar a aliança incluindo a distribuição de acções/poder para tornar a aliança mais equilibrada.

Para acalmar os japoneses (por causa da relação desigual entre os 2 construtores) a Renault irá reduzir a sua participação na Nissan de 43 para 15% - a diferença (28,4% das ações da Nissan) vai ser transferida para um "trust fund". A Renault poderá vender as ações deste fundo quando quiser, mas a Nissan terá direito a comprar primeiro.

A Nissan também anunciou que irá adquirir até 15% da nova unidade da Renault para os elétricos e software (Ampere), e a Mitsubishi Motors planeia o mesmo. A ideia é criar sinergias para projetos conjuntos na Europa, India e América Latina particularmente nos elétricos, eletrónicas e baterias de fase sólida.

América Latina - quatro projetos em consideração:

- nova pick-up de meia-tonelada desenvolvida pela Groupe Renault e partilhada com a Nissan na Argentina;

- continuação da colaboração na Nissan Navara/Renault Alaskan (pick-up 1 tonelada), a ser produzida pela Renault em Cordoba (Argentina);

- produção no México pela Nissa de um novo modelo para o Groupe Renault;

- a Nissan e Grupo Renault vão comercializar dois modelos elétricos acessíveis de segmento A baseados na plataforma CMF-AEV;

Índia - dois projetos em consideração:

- a Nissan e Grupo Renault vão colaborar em vários novos projetos e uma versão Nissan do Renault Triber;

- a Nissan e Grupo Renault estão a avaliar a possibilidade de modelos comuns de elétricos segmento A;

Europa - várias iniciativas estão em cima da mesa:

- a Mitsubishi vai aproveitar os Renault Captur e Clio para os próximos ASX e Colt;

- a Nissan terá acesso à nova FlexEVan (a lançar em 2026) da Renault;

- a Nissan terá um compacto segmento B elétrico baseado na plataforma CMF-BEV a ser produzido na ElectriCity da Renault a partir de 2026;

- a Nissan e Renault vão trabalhar juntos para a próxima geração de segmento C a partir de 2026 partilhando tecnologias;

- Renault, Nissan e Mitsubishi vão colaborar na distribuição (aumentar concessionários partilhados), após-vendas e financiamento (via a Mobilize Financial Services) na rede atual para aumentar a rentabilidade dos concessionários e reduzir custos;

- a Renault e Nissan estudam criar uma rede de carregadores aproveitando os concessionários de ambas marcas;

Para concluir é importante dizer porque é que preciso estas trocas todas de ações - é que com a Renault a dividir as suas operações os franceses começaram a procurar parceiros fora da aliança e os japoneses não queriam ficar na mão da Renault (detendo a maioria das suas acções) sem nada para mostrar. Já que estão amarrados mais vale tentar reavivar a aliança.

Híbridos e híbridos plug-in de 2023

Os automóveis 100% elétricos continuam a bombar mas enquanto não se tornam a norma os construtores automóveis atualizam a sua gama atual com sistemas híbridos e híbridos plug-in para conseguir cumprir as normas de poluição cada vez mais exigentes. 

Eis a longa lista dos automóveis novos/atualizados híbridos e híbridos plug-in que chegam ao mercado em 2023:

- Alfa Romeo Tonale plug-in 280 cavalos;

- Aston Martin Valhalla plug-in;

- Audi A3 TFSIe (restyle);

- Audi A4 TFSIe;

- BMW X5/X6 plug-in (restyle);

- BMW X2 plug-in;

- BMW Série 1 125e (restyle);

- BMW Série 5 plug-in;

- BMW Série 7 plug-in;

- Citroën C5 Aircross Full-Hybrid;

- Cupra Formentor (restyle);

- Cupra Leon (restyle);

- Dacia Jogger E-Tech 140;

- Ferrari Purosangue V6 plug-in;

- Honda ZR-V;

- Hyundai Kauai;

- Lamborghini Urus plug-in;

- versão Lexus do “Yaris Cross”;

- Mazda MX-30 e-Skyactiv R-EV;

- Mercedes GLA e GLB (restyle);

- Mercedes GLC Coupé;

- Mercedes Classe E berlina/carrinha;

- Mercedes CLE coupé/cabriolet;

- Mitsubishi ASX E-Tech;

- Mitsubishi Colt E-Tech;

- Opel Grandland GSe;

- Opel Astra GSe;

- Opel Corsa full hybrid "Punch Powertrain" (restyle);

- Opel OV54 plug-in (versão Opel do Peugeot 408);

- Peugeot 2008 full hybrid "Punch Powertrain";

- Peugeot 3008 3 Full-Hybrid;

- Peugeot 408 plug-in;

- Peugeot 508 full hybrid (restyle);

- Renault Espace/Austral 7 lugares Full-Hybrid;

- Renault Captur E-Tech e E-Tech plug-in (restyle);

- Renault Captur longo E-Tech;

- Renault Clio E-Tech (restyle);

- Skoda Kodiaq 2 iV;

- Skoda Octavia iV (restyle);

- Skoda Superb iV;

- Toyota Corolla Cross;

- Toyota Prius plug-in;

- Volkswagen Tiguan 3;

[update]Novo Mitsubishi ASX apresentado

Já sabíamos que a Mitsubishi estava a preparar um novo ASX baseado no Renault Captur para ter algo abaixo do Eclipse Cross, mas pelos vistos apenas trocaram o nome e a grelha dianteira. Curioso que os franceses fizeram o inverso com o primeiro Mitsubishi ASX para criarem os Citroën C4 Aircross e Peugeot 4008 - como os papeis trocarem. Mas há um detalhe interessante - este novo Mitsubishi ASX 2.0 chegará aos concessionários na primavera de 2023 quando está previsto que saia o restyling do atual Renault Captur - significando que quando arrancarem as vendas estes 2 modelos vão parecer "mais diferentes" apesar de ser o mesmo, mas também significa que este ASX 2 terá uma vida relativamente curta talvez mais 3 ou 4 anos (o Captur já cá anda desde 2019).

Exteriormente aplicaram o "Dynamic Shield" na grelha dianteira adaptado para encaixar com o recorte do capot onde estaria o logo da Renault, atrás apenas trocaram o lettering para indicar Mitsubishi e colocaram a camara de marcha-atrás onde ficava o logotipo da Renault. As jantes são as mesmas.

O interior apenas retiraram as referencias Renault, especialmente no volante e sistema multimédia.

Debaixo do capot tem as mesmas motorizações a gasolina do Captur: o 3 cilindros turbo de 1.0 litro com 90 cavalos (caixa manual), 4 cilindros turbo de 1,3 litros TCe micro-hibrido com e o 1,6 litros full hybrid (140 cavalos) e plug-in hybrid (160 cavalos).

update 28-09-2022