Já devem ter ouvido a expressão "Easter egg" - são mensagens, imagens ou caraterísticas ocultas em jogos/programas de computador ou até filmes e séries de televisão. Mas sabia que também os há em automóveis? Neste caso no Chevrolet Corvette C8 Z06.
Durante o desenvolvimento o motor deste Z06 tinha o nome de código Gemini durante o desenvolvimento, uma referência ao projeto Gemini da NASA que preparou as missões Apollo. Quando passaram à produção em série estamparam 54 foguetes no motor LT6, alguns com verdadeiras funções praticas.
A Kia apresentou enfim a versão atualizada do Kia Sportage que vamos receber ter na Europa alinhando com o mais recente design da marca.
Exteriormente o novo Sportage adopta o visual "Opposites United" já implementado nos Sorento, Picanto, EV9 e outros com uma grelha dianteira, novo capot, novos farois dianteiros LED e os maiores piscas que já vi num automóvel de turismo, novos para-choques à frente e atrás (que acrescentam 2,5 centímetros ao comprimento total para 4,54 metros), e novas jantes.
No interior recebe um novo volante, novo head-up display, novos tecidos nos assentos e se for para os GT-Line e GT-Line S recebe aplicações de suede. Mantem o ecrã panorâmico de 12,3 polegadas para o conjunto de instrumentos e sistema multimédia.
Debaixo do capot o novo Sportage tem o 4 cilindros turbo de 1,6 litros a gasolina de 150 cavalos disponível com caixa manual de 6 velocidades ou dupla embraiagem DCT de 7 velocidades. Este motor está também disponível na versão hibrida ajudado por um motor elétrico que puxa a potência para 238 cavalos.
Debaixo do capot o novo Sportage tem o 4 cilindros turbo de 1,6 litros a gasolina de 150 e 180 cavalos disponível com caixa manual de 6 velocidades ou dupla embraiagem DCT de 7 velocidades. A diesel conta com um motor hibrido ligeiro de 136 cavalos.
O 4 cilindros turbo de 1,6 litros a gasolina está também disponível na versão hibrida ajudado por um motor elétrico que puxa a potência para 238 cavalos e a versão hibrida plug-in passa para 288 cavalos estando disponível com ração dianteira e integral.
Depois de apresentar o novo (3ª geração) Audi Q3 em Junho os alemães apresentam a versão SUV-coupe mesmo a tempo do salão de Munique: este é o novo Audi Q3 Sportback, que fará companhia aos restantes Audi Sportback: Q4 E-Tron, Q5, Q6 E-tron e Q8 E-tron.
Como esperado este novo Q3 Sportback partilha muita da carroçaria do Q3 normal até o pilar B e retiraram as barras de tejadilho (disponiveis como opcional) para um visual mais desportivo. A frente é a do Q3 com uma grelha Singleframe mais alargada e pode receber farois LED com iluminação personalizável.
Atrás recebe um novo para-choques desportivo com um difusor maior e uma falsa saída de ar, uma faixa luminosa a todo o comprimento da mala que cria a ilusão que é maior que parece, e opcionalmente pode receber o logo iluminado a vermelho e farois OLED.
Em termos de tamanho relativamente ao Q3 normal o Sportback é 4 centímetros mais comprido (4,54 metros) e 3 centímetros mais baixo (1,57 metros).
O interior é o mesmo do Q3 mas devido ao perfil da carroçaria reduz o espaço para passageiros traseiros e bagagem - no máximo tem uma capacidade de mala de 1.298 litros, menos 97 litros que no Q3. Com 5 lugares a capacidade da mala varia entre 488 e 585 litros com o assento traseiro deslizável.
Baseado na plataforma MQB Evo o Q3 Sportback estará disponível com 2 esquemas de suspensão (standard e sport) e no lançamento o Audi Q3 Sportback estará disponível a gasolina com o 1.5 TFSI de 150 cavalos (35 TFSI) com a caixa de 7 velocidades S tronic, a diesel com o 2.0 TDI de 150 cavalos (35 TDI) com a caixa de 7 velocidades S tronic e uma versão PHEV (45 e-hybride) com o 1.5 TFSI ajudado por um motor elétrico de 115 cavalos para um total de 272 cavalos com a caixa de 6 velocidades S tronic que graças a bateria de 25,7 kWh tem uma autonomia elétrica WLTP de 118 quilômetros (menos 1 quilometro que o Q3 normal com a mesma motorização). Todas estas motorizações estão disponiveis nos níveis de equipamento Design, Business e S Line.
Mais adiante teremos a versão gasolina 2.0 TFSI de 265 cavalos (tração dianteira ou integral quattro) e a diesel com 193 cavalos com tração integral quattro, e uma versão hibrida plug-in de 204 cavalos.
Este é o novo Audi Q3, o terceiro do nome - generaliza a hibridização ligeira de 48 volts incluindo em motores diesel e por alguma razão resolveram reinventar as manetes junto ao volante.
Exteriormente segue o mesmo design dos atuais Q5 e Q6 em ponto pequeno, uma grande grelha dianteira vertical e mais baixa, capot bastante plano, iluminação em 2 andares com os superiores podem ser LED com efeitos personalizáveis e muitas linhas e vincos. Relativamente à geração anterior é 4 centímetros mais comprido para 4,52 metros e para reduzir o ruido no interior recebe vidro acústico no para-brisas e vidros laterais dianteiros.
Atrás o farois traseiros percorrem os para-lamas traseiros ligando à banda luminosa que percorre a traseira que sublinha o logo da Audi em vermelho iluminado...e é um opcional.
No interior temos muita da tecnologia dos recentes A5, Q5 e Q6 e-tron com um grande ecrã a dominar o tablier composto pelo conjunto de instrumentos digital de 11,9 polegadas ao lado do ecrã do sistema multimédia de 14,8 polegadas. Nas imagens podemos ver aplicações em peto brilhante, um sistema de iluminação interessante e um volante com superfícies tácteis esperemos que funcionem.
O pormenor mais interessante porém é que tentaram reinventar as manetes por detrás do volante com o que a Audi chama de "steering wheel control unit" - é uma única manete fixa do lado esquerdo do volante que controla os piscas, escovas limpa vidros e outros comandos, e do lado direito do volante o seletor da caixa de velocidades automática.
No momento do lançamento o novo Audi Q3 estará disponível a gasolina com o 1.5 litros TFSI e a diesel o 2.0 litros TDI ambos com 150 cavalos e com um sistema MHEV Plus híbrido ligeiro de 48 volts. Ainda em 2025 teremos a versão híbrida plugin e-hybrid com uma potência combinada de 272 cavalos e uma autonomia elétrica de 120 quilômetros graças a uma bateria de 25,7 kWh compatível com carregamento até 50 kW. Em 226 teremos o 2.0 TDI quattro com 193 cavalos e uma versão PHEV plugin e-hybrid mais acessível com 204 cavalos.
Devido a um componente deficiente no sistema de cintos de segurança vários modelos da Volvo estão a ser recolhidos.
Segundo a nota SR/03370/25 e código interno R10340 vários modelos Volvo podem conter uma barra de torsão defeituosa no sistema de cintos de segurança que pode afetar a performance do sistema num acidente. Os modelos afetados são:
Devido a um problema com o compressor elétrico vários Lexus e Toyota 100% elétricos estão a ser recolhidos.
Em alguns modelos o compressor elétrico pode falhar limitando o sistema de climatização incluindo não permitiria o aquecimento do habitáculo e o desembaciamento/descongelamento do para-brisas. Os modelos afetados são:
- Segundo a nota SR/03307/25 e código interno 25SD-026 os Lexus UX300e produzidos entre 2021 e 2022;
- Segundo a nota SR/03306/25 e código interno 25SD-075 os Toyota bZ4X, e os Lexus RZ300e e RZ450e produzidos entre 2022 - 2025;
Devido a um problema de fixação de um componente dianteiro de carroçaria os Polestar 3 estão a ser recolhidos.
Segundo a nota SR/03195/25 e código interno RP1064 produzidos em 2025 podem ter a asa/aileron dianteiro incorretamente fixado ao para-choques dianteiro e pode soltar-se em movimento.
Já devem ter ouvido a expressão "Easter egg" - são mensagens, imagens ou caraterísticas ocultas em jogos/programas de computador ou até filmes e séries de televisão. Mas sabia que também os há em automóveis? Neste caso nas placas de circuito BMW.
Em alguns BMWs dos anos 90 têm um elefante a segurar um logo da BMW estampado nas placas de circuito dos conjuntos de instrumentos.
Tenho um grande respeito pelo Nissan Leaf original - para mim um de três pilares para o sucesso do automóvel elétrico moderno (os outros dois foi o dieselgate e o Tesla Model S). Depois de 700.000 unidades vendidas em todo o mundo esta é a terceira geração do Nissan Leaf que passa de um hatchback para um SUV coupé capaz de uma autonomia de 604 quilômetros. Deverá chegar em março de 2026.
Exteriormente a grande diferença é o novo perfil de SUV coupé com a dianteira é inspirada no Ariya e a traseira do Nissan Z que não recebemos na Europa. É mais curto passando de 4,49 para 4,35 metros para a mesma distancia entre eixos de 2,69 metros (mas mais alto e largo), mas segundo a Nissan mantem o espaço interior graças ao mover as rodas para as extremidades.
Consegue um cX de 0,25 graças a uma grelha dianteira ativa, pegas das portas escondidas, fundo da carroçaria aerodinâmico e todo o sistema de gestão térmica da bateria ao habitáculo integrado.
No interior temos um tablier muito simples e minimalista, que nas versões Advance e Evolve recebe 2 ecrãs de 12,3 polegadas do Ariya com sistema Google Auto incorporado complementado por um head-up display. As versões Advance e Evolve podem ainda receber materiais de ibnterior mais claros, tejadilho de vidro Solarbay da Renault e até sistema audio Bose com coluna no encosto de cabeça do condutor. Não há imagens do interior das versões de acesso Engage e Engage+.
Segundo a Nissan os passageiros atras te mais 8 centímetros de espaço de pernas e 3 centímetros ao nível dos ombros. O novo Leaf mantem basicamente a mesma capacidade de bagageira - 437 litros com 5 lugares e 1.137 litros rebatendo assentos traseiros.
Mecanicamente falando usa a plataforma CMF-EV já usada nos Renault Mégane E-Tech e Scénic, e estará disponível em 4 versões e 2 motorizações ambas de tração traseira: as versões Engage e Engage+ debitam 177 cavalos e 345 Nm alimentado por uma bateria de 52 kWh capaz de uma autonomia de 436 quilômetros, e as versões Advance e Evolve tem um motor de 217 cavalos e 355 Nm alimentado por uma bateria de 75 kWh capaz de uma autonomia de 604 quilômetros. Ambas as motorizações estão limitadas a 160 km\h e carregamento rápido até 150 kW. Todos os modelos recebem compatibilidade Vehicle-to-load e mais adiante vehicle-to-grid.
A versão mais fraca recebe um carregador interno de 7 kW (opcionalmente pode ser de 11 kW) e acelera dos 0 aos 100 km\h em 8,6 segundos, enquanto a versão mais potente recebe de série um carregador de 11 kW e acelera dos 0 aos 100 km\h em 7,6 segundos. Segundo a Nissan a versão com a bateria de 52 kWh é capaz de percorrer 224 quilômetros a uma velocidade estabilizada de 130 km\h, enquanto a versão com a bateria de 75 kWh é capaz de percorrer 330 quilômetros a uma velocidade estabilizada de 130 km\h.
Continua a espera pelo novo Porsche Cayenne Electric, que tal como todos os novos produtos elétricos do grupo VW, foi apresentado camuflado em Munique. O lançamento oficial completo só será feito no fim do ano. E para manter o interesse apresentaram o tablier que parece ter sido feito em desafio ao HyperScreen da Mercedes.
Mercedes - o nosso HyperScreen tem mais ecrãs que todos!
Porsche - segura o meu Schnapps...
Segundo a Porsche este é o interior do futuro, ou seja esperem no em todos os próximos modelos da marca, e é centrado num ecrã OLED curvo designado "Flow Display" no centro para o sistema multimedia. A ladear tem um ecrã OLED de 14,25 polegadas para o conjunto de instrumentos para o condutor, um outro ecrã de 14,9 polegadas para o passageiro dianteiro e um head-up display de 87 polegadas para ambos. Mas boas noticias mantem os comandos manuais para a climatização.
Ainda no campo da tecnologia recebe a Porsche Digital Key que pode ser partilhada com 7 utilizadores.
Já devem ter ouvido a expressão "Easter egg" - são mensagens, imagens ou caraterísticas ocultas em jogos/programas de computador ou até filmes e séries de televisão. Mas sabia que também os há em automóveis? Neste caso no Chevrolet Corvette C4.
Se retirares o tapete que envolve a coluna de som superior do lado do passageiro encontraras estampado no metal 4 símbolos - um taco de baseball, um cachorro quente, uma tarte de maçã e o logo da Chevrolet. Uma referência a uma das campanhas comerciais mais famosas da marca americana.
Tão bem sucedida que fizeram uma versão australiana para a Holden...com algum humor local à mistura.
E acabou de chegar - este é oficialmente o novo Mitsubishi Eclipse Cross para a Europa substituindo o atual lançado em 2017, baseado na Renault Scénic E-Tech com um visual retocado pela marca japonesa. Depois do i-MiEV lançado em 2010 a Mitsubishi volta a ter um modelo 100% elétrico na sua gama.
Mas se as alterações foram ligeiras aos Renault Captur, Clio 5 e Symbioz para os ASX, Colt e Grandis respetivamente, para o Eclipse Cross as alterações foram maiores. Recebe um capot novo, nova grelha e para-choques.
Os farois são os mesmos da Scenic mas com luzes diurnas diferentes.
Creio que na base das portas aquela aplicação cromada é nova tal como a aplicação no pilar C. Atrás recebe uma faixa em preto brilhante a unir os farois traseiros da Scenic com interior diferente.
Mecanicamente as vendas vão arrancar com o motor de 220 cavalos e 300 Nm alimentado pela bateria de 87 kWh que permite uma autonomia de 600 quilômetros - ainda sem números WLTP. A marca confirmou que irá haver uma versão mais barata em 2026, mas não deu detalhes - provavelmente com o motor de 170 cavalos e bateria de 60 kWh tal como na Scenic.
