A Tesla já comunicou os resultados do segundo trimestre e a queda das vendas na Europa tem sido má noticia atrás de má noticia, mesmo com a introdução do atualizado Model Y em muitos dos mercados. Os primeiros resultados de junho já chegaram - assim que mais mercados comunicarem dados irei atualizando este post.
Há um novo líder na tabela dos automóveis mais vendidos em todo o mundo no - em 2024 o topo deste podium foi para o Toyota RAV4 (um habitual desta tabela) destronando o Tesla Model Y.
Depois de compilar a informação de todos os mercados a Jato Dynamics coloca assim o TOP10 automóvel mundial de 2024:
Há o Chico Fininho e agora o Fiat Fininho - neste caso o trabalho do italiano Andrea Marazzi que conseguiu construir o automóvel mais fino do mundo...se o vento lateral não for muito forte.
Andrea aproveitou um Fiat Panda de 1983 e mantendo 99% das peças originais (calculo que o para-brisas, volante e a motorização elétrica sejam o 1%) encolheu o Panda para apenas 50 centímetros de largura permitindo apenas um condutor...que não pode ser muito "largo". Demorou 12 meses a ser construído, pesa 24 quilogramas e a sua motorização elétrica permite atingir 25 km\h e uma autonomia de 25 quilômetros.
Tenho um grande respeito pelo Nissan Leaf original - para mim um de três pilares para o sucesso do automóvel elétrico moderno (os outros dois foi o dieselgate e o Tesla Model S). Depois de 700.000 unidades vendidas em todo o mundo esta é a terceira geração do Nissan Leaf que passa de um hatchback para um SUV coupé capaz de uma autonomia de 604 quilômetros. Deverá chegar em março de 2026.
Exteriormente a grande diferença é o novo perfil de SUV coupé com a dianteira é inspirada no Ariya e a traseira do Nissan Z que não recebemos na Europa. É mais curto passando de 4,49 para 4,35 metros para a mesma distancia entre eixos de 2,69 metros (mas mais alto e largo), mas segundo a Nissan mantem o espaço interior graças ao mover as rodas para as extremidades.
Consegue um cX de 0,25 graças a uma grelha dianteira ativa, pegas das portas escondidas, fundo da carroçaria aerodinâmico e todo o sistema de gestão térmica da bateria ao habitáculo integrado.
No interior temos um tablier muito simples e minimalista, que nas versões Advance e Evolve recebe 2 ecrãs de 12,3 polegadas do Ariya com sistema Google Auto incorporado complementado por um head-up display. As versões Advance e Evolve podem ainda receber materiais de ibnterior mais claros, tejadilho de vidro Solarbay da Renault e até sistema audio Bose com coluna no encosto de cabeça do condutor. Não há imagens do interior das versões de acesso Engage e Engage+.
Segundo a Nissan os passageiros atras te mais 8 centímetros de espaço de pernas e 3 centímetros ao nível dos ombros. O novo Leaf mantem basicamente a mesma capacidade de bagageira - 437 litros com 5 lugares e 1.137 litros rebatendo assentos traseiros.
Mecanicamente falando usa a plataforma CMF-EV já usada nos Renault Mégane E-Tech e Scénic, e estará disponível em 4 versões e 2 motorizações ambas de tração traseira: as versões Engage e Engage+ debitam 177 cavalos e 345 Nm alimentado por uma bateria de 52 kWh capaz de uma autonomia de 436 quilômetros, e as versões Advance e Evolve tem um motor de 217 cavalos e 355 Nm alimentado por uma bateria de 75 kWh capaz de uma autonomia de 604 quilômetros. Ambas as motorizações estão limitadas a 160 km\h e carregamento rápido até 150 kW. Todos os modelos recebem compatibilidade Vehicle-to-load e mais adiante vehicle-to-grid.
A versão mais fraca recebe um carregador interno de 7 kW (opcionalmente pode ser de 11 kW) e acelera dos 0 aos 100 km\h em 8,6 segundos, enquanto a versão mais potente recebe de série um carregador de 11 kW e acelera dos 0 aos 100 km\h em 7,6 segundos. Segundo a Nissan a versão com a bateria de 52 kWh é capaz de percorrer 224 quilômetros a uma velocidade estabilizada de 130 km\h, enquanto a versão com a bateria de 75 kWh é capaz de percorrer 330 quilômetros a uma velocidade estabilizada de 130 km\h.
A BYD acabou de apresentar na Europa o seu 10º modelo na Europa - este é o pequeno BYD Dolphin Surf 100% elétrico que arrancará nos 18.990 euros (preço base)!
O próximo campo de batalha dos elétricos é no segmento dos pequenos e acessíveis perfeitos para a cidade - e este novo BYD Dolphin Surf chega com 3 versões para esse segmento:
- Active: arranca nos 18.990 euros com um motor elétrico de 87 cavalos alimentado por uma bateria de 30kWh. Tem uma autonomia de 220 quilômetros e acelera dos 0 aos 100 km\h em 11,1 segundos;
- Boost: arranca nos 22.990 euros com o mesmo motor do Active mas associado a uma bateria de 43,2 kWh que aumenta a autonomia para 322 quilômetros. Infelizmente devido ao maior peso demora 12,1 segundos a atingir os 100 km\h;
- Confort: arranca nos 24.990 euros mantendo a mesma bateria da versão Boost mas aqui a alimentar um motor elétrico de 154 cavalos. Acelera mais rápido (0 aos 100 km\h em 9,1 segundos) mas perde alguma autonomia para 310 quilômetros.
Todas as versões são compatíveis com vehicle-to-load (V2L) sendo capaz de alimentar ferramentas ou eletrodomésticos. Os tempos de carga DC são iguais qualquer que seja o modelo - 10 a 80% em 30 minutos em carregamento DC. Em carregamento AC, a BYD indica que com wallbox de 11 kW a versão Active demora 3,5 horas a carregar e 5 horas nas versões Boost e Comfort.
De série todos as versões incluem sensores de estacionamento e câmara traseira, ar condicionado, acesso mãos livres, espelhos retrovisores elétricos, um sistema multimédia com um ecrã táctil de 10,1 polegadas e aquela cor verde lima. A versão Boost adiciona jantes de liga leve de 16 polegadas, assentos dianteiros reguláveis eletricamente, espelhos elétricos retrateis e limpa-parabrisas com sensor de chuva. Se for para a versão topo de gama Confort recebe ainda farois LED, vidros traseiros escurecidos, assentos dianteiros aquecidos e carregador de smartphones sem fios.
Ao nível das tecnologias de segurança recebe de série ajuda à manutenção de faixa, travagem automática de emergência, cruise control ativo e eCall de emergência.
Atualmente até aos 20.000 euros só temos o Dacia Spring e o Leapmotor T03, mas entre os 20 e 25.000 euros em breve teremos os Volkswagen ID.2, Renault R5, Fiat Grand Panda e primos, o Hyundai Inster e outros.
A parceria entre Rivian e Volkswagen parece correr bem com os alemães a investirem mais mil milhões de dólares na empresa americana, o que significa que (seguindo o calendário inicial) devemos ter os primeiros modelos (resultantes desta parceria) em 2027 na Scout e Volkswagen.
Tudo começou em 2024 quando a Volkswagen e Rivian anunciaram uma parceria com um investimento de 5,88 mil milhões de dólares. Segundo os termos do acordo, 3,5 mil milhões vão à compra de ações da Rivian e 2,3 mil milhões para criar uma joint venture focada em tecnologias elétricas e de software. Mas o dinheiro só entra se a Rivian cumprir determinados objetivos - e como tem corrido bem a Volkswagen volta a investir na marca americana. Com 2 mil milhões investidos a Volkswagen detém 8% da Rivian, mas com os seguintes investimentos previstos (mil milhões em 2026 e 500 milhões em 2027) os alemães devem tornar-se o acionista maioritário na Rivian.
No centro desta aliança é a troca de conhecimento e tecnologias que a Rivian tem que a VW precisa, por dinheiro que a VW tem e a Rivian precisa. Depois dos problemas e contratempos com a sua unidade interna Cariad a VW decidiu que era mais rápido e barato adquirir a arquitetura "zonal" da Rivian, que divide a eletrônica do veículo em várias zonas, cada uma controlada por um computador próprio. Esta arquitetura é mais simples, usa menos componentes, menos bugs e mais barata.
Para a Rivian estes fundos chegam na hora certa, apesar dos melhores resultados financeiros ainda está no vermelho e os fundos da VW vão ajudar a colocar o R2 na estrada e continuar o desenvolvimento do R3. Para a Volkswagen o primeiro modelo do grupo que ira beneficiar desta arquitetura será o Volkswagen ID.1 que deverá ser apresentado em setembro 2027, seguidamente para a Audi e Porsche.
Confesso que fui um fã da anterior Grandis, um monovolume com bastante estilo, mas este é a nova geração...baseada no Renault Symbioz (que é um Captur alongado). Fará companhia aos ASX (baseado no Renault Captur), Colt (baseado no Renault Clio) e Micra (baseado no Renault 5)...
Exteriormente recebe novos para-choques, grelha dianteira, farois traseiros e tampa da mala específicos.
No interior apenas muda o nome no volante e creio o seletor da caixa de velocidades.
Debaixo do capot terá as mesmas motorizações do Symbioz incluindo o 1.3 litros turbo MHEV hibrido ligeiro de 141 cavalos e o 1.8 litros full hybrid de 154 cavalos.
O que significa que atualmente, os únicos "verdadeiros Mitsubishi" são o Eclipse Cross e Outlander. Mas por pouco tempo - teremos em breve um novo Eclipse Cross que deverá ser baseado na Renault Scénic.
Todos os analistas previam uma queda nas vendas globais da Tesla, mas acabou por ser menor que os 15% que muitos previam - mesmo assim, a Tesla anunciou que entregou 384.122 veículos no segundo trimestre que representa uma queda de 13,5% relativamente ao 2º trimestre do ano passado (443.956 unidades).
Os números da Tesla não são muito transparentes, mas dá para tirar algumas conclusões. Primeiro, dá para ver que continuam a acumular stock: produziram 410.244 unidades mas só venderam 384.122, ou seja 26.122 unidades/6,4% da produção total do 2º trimestre ficou por vender. Segundo, dá para ver a dependência do model 3 e Y que representam 97,3% das vendas - apenas foram vendidos 10.394 unidades do Model S, X, Cybertruck e Semi.
Mesmo com as vendas em queda o Tesla Model Y foi o 100% elétrico mais vendido em Maio na Europa. Notem a entrada do Skoda Elroq diretamente para o 2º lugar e do Kia EV3 para o 6º lugar. Mas o grande vencedor é o grupo Volkswagen - que sem contar com o Ford Explorer que usa a plataforma MEQ da Volkswagen, venderam 48.859 automóveis 100% elétricos em maio.
Os primeiros 4 meses das vendas da Tesla na Europa tem sido má noticia atrás de má noticia, mesmo com a introdução do atualizado Model Y em muitos dos mercados. Os primeiros resultados de maio já chegaram - assim que mais mercados comunicarem dados irei atualizar este post.
No topo dos Volvos mais vendidos há um novo líder - o icónico 240 foi substituído pelo XC60 que ultrapassou a barreira das 2,7 milhões de unidades produzidas.
Partilhei no outro a noticia de que Elon Musk despediu Omead Afshar, o seu chefe de operações na América do Norte e Europa, que esta na empresa desde 2017 onde começou como apenas um engenheiro. Mas há mais acerca desta partida...muito mais.
É uma partida importante, primeiro porque a Tesla tem uma estrutura muito leve e porque este era o executivo responsável por duas das três maiores regiões do mundo para a empresa. Foi instrumental na construção da Texas Gigafactory e além de um "confidant" de Musk era também quem era enviado para resolver problemas.
Claramente nada estas a correr bem para os lados da Tesla: as vendas têm estado em queda há vários meses na Europa, China e até nos EUA, a Cybertruck (o único produto "novo" da Tesla nos últimos anos) é um falhanço comercial e o renovado model Y (o modelo mais vendido no mundo) teima em não descolar nas vendas com inventário a acumular-se.
Tendo em conta que a demissão ocorreu dias depois do lançamento dos testes dos robotaxis em Austin e dias antes do fim do segundo trimestre do ano parece que as coisas não correm bem por detrás dos bastidores. Claro que Afshar pode ter sido a pessoa errada para resolver os problemas da Tesla, sejamos sinceros, os problemas das Tesla cresceram tão rapidamente quanto o consumo de quetamina por Musk...e aposto bom dinheiro em como ninguém a Tesla que apontar o dedo ao elefante na sala com a tromba cheia de drogas.
Foi Elon que cancelou em 2024, o que para mim acredito foi o maior erro de todos a seguir à Cybertruck, o Model 2 (o elétrico mais pequeno e acessível que custaria entre a 25 a 30.000 euros) decidindo antes apostar nos cybertaxis que ainda estão longe de gerarem qualquer rendimento para a marca. Ao invés do Cybercab de 2 lugares que apresentaram naquele evento nos estúdios da Warner Brother Studios, eles podiam ter colocado um volante e pedais, e colocarem-no à venda como o Tesla Model 2. Era algo único, interessante e novo para um segmento que na altura não tinha rivais feito com algo que já tinham "in house".
Eu sei que Musk anda há algum tempo a anunciar que o futuro da Tesla são os veículos autônomos, robotaxis, robôs humanoides e inteligência artificial. Mas o problema é que nenhuma destas áreas esta a gerar rendimentos para a Tesla, agora e no futuro próximo. Talvez até possam ser o futuro, mas é critico manter o núcleo do negócio (produzir e vender carros) em boa saúde - tendo em conta os resultados do 1º trimestre e um 2º trimestre que se avizinha ainda pior (vi projeções de uma queda de entre 10 a 15%) isso definitivamente não está de boas saúde.
Relativamente ao recente arranque dos testes de robotaxis no Texas parece estar muito longe do negócio multimilionário que Musk prevê - atualmente apenas fãs fervorosos de Musk estão autorizados a participar em viagens numa área muito limitada de Austin. A Waimo já está presente em múltiplas cidades e apesar de não existirem dados oficiais estimasse que façam entre 250 e 300.000 viagens por semana.
Visto do lado fora temos vendas a caírem por todo o lado, não há novos produtos ou desenvolvimentos dignos de nota, um dos diretores das áreas chave demitiu-se e Musk despediu o seu "fixer" e confidente...definitivamente nada que inspire confiança.
Este é a nova terceira geração do novo Mercedes CLA que conta com uma versão elétrica com uma autonomia de quase de 800 quilômetros (792 quilômetros para ser exacto), além de versões de combustão interna hibridas com sistemas de 48 volt. Novo design, nova plataforma e tecnologia desenvolvida no concept EQXX que depois também servirá de base aos futuros CLA Shooting Brake, GLA e GLB.
O design exterior é familiar - segue a receita do Concept Vision CLA com algumas curvas dos EQE/EQS, estrelas nos farois (dianteiros e traseiros) e na versão elétrica a grelha fechada com 142 LEDs individuais. As versões hibridas ligeiras tem uma grelha aberta não iluminada e não recebem as pegas de portas ocultas.
Estão confirmados 2 níveis de equipamento: Progressive Line e AMG Line que recebe um visual mais musculado e jantes de 18 polegadas.
No interior recebe, tal como no concept Vision CLA, o MBUX Superscreen com 3 ecrãs a dominar o tablier - parece uma versão simplificada do Hyperscreen dos EQE e EQS. O condutor recebe um conjunto de instrumentos num ecrã de 10,5 polegadas que acompanha o ecrã central táctil de 14 polegadas do sistema multimédia.
O tejadilho de vidro eletrocromático é de série mas o ecrã do passageiro é opcional. Inclui nova versão do sistema MB.OS com o sistema multimédia MBUX a incluir o MBUX Virtual Assistant (baseado no ChatGPT), Microsoft Bing, Google Maps e o Google Automotive AI. A navegação MBUX Surround Navigation inclui gráficos 3D em tempo real.
O novo CLA é 3,5 centímetros mais comprido, 2,5 centímetros de largura e 2,9 centímetros mais alto o que deverá melhorar o espaço interior. A capacidade da mala é de 405 litros quer para a versão elétrica e combustão (atualmente 460 litros), mas as versões elétricas tem uma frunk de 101 litros.
Mecanicamente o novo Mercedes CLA estreia a nova plataforma MMA (Mercedes Modular Architecture), compatível com motorizações elétricas e combustão. Inicialmente vão estar disponíveis 2 versões elétricas: CLA 250+ e CLA 350 "with EQ Technology" ambas com uma bateria de 85,5 kWh NMC. Mais adiante deverá haver versões com bateria LFP de 58 kWh mais barata. O CLA 250+ tem um motor elétrico de 272 cavalos no eixo traseiro sendo capaz de acelerar dos 0 aos 100 km\h em 6,7 segundos, atinge uma velocidade máxima de 210 km\h e é capaz de uma autonomia entre 694 e 792 km conforme o nível de equipamento e tamanho das jantes.
O CLA 350 4Matic adiciona um segundo motor elétrico de 80 kW no eixo dianteiro subindo a potência para 353 cavalos, acelera dos 0 aos 100 km\h em 4,9 segundos e conforme o nível de equipamento e tamanho das jantes é capaz de uma autonomia de 670 e 770 quilômetros.
Este novo CLA recebe novos motores elétricos com uma eficiência de 93% e o motor no eixo traseiro recebe (como os Porsche Taycan/Audi e-Tron GT) uma caixa de 2 velocidades para eficiência a velocidades mais altas/autoestradas. Usa um sistema elétrico de 800 volts compatível com carga DC até 320 kW e compatível com carga bidirecional "vehicle-to-grid" e "vehicle-to-home".
O novo CLA estreia o novo motor M252 a gasolina de 4 cilindros com 1,5 litros associado a um motor elétrico de 20 kW via um sistema hibrido ligeiro de 48 volts com uma bateria de 1,XXXX kWh acoplado a uma caixa de 8 velocidades e-DCT. Este motor é mais pequeno e 17% mais leve que o atual equivalente motor dos Classe A/CLA, e o sistema elétrico permite atingir os 100 km\h em modo elétrico e recuperar até 25 kW qualquer que seja a velocidade selecionada. Não há dados oficiais sobre este motor mas segundo os rumores devera estar disponível com 136 cavalos (CLA200), 163 cavalos (CLA250) e 190 cavalos (CLA300).
O novo CLA não terá uma versão hibrida plug-in PHEV, porque segundo a Mercedes "o hibrido ligeiro é eficiente quanto baste", e não há confirmação se vai haver uma versão diesel.
Se não teve hipótese de ver a mais recente edição das 24 horas do Nürburgring ou quer recordar alguns dos momentos, como o acidente desnecessário causado pelo Porsche 911 que apesar de ter terminado em 1º acabou penalizado para o 2º lugar...
