[update Audi A2]Os carros que o tempo esqueceu

A industria automóvel esta em constante mudança: novos motores, caixas de velocidades, transmissões, tecnologias e quando não temos um modelo completamente novo, temos restylings ou atualizações, concepts de sonho e outros menos fantasia - infelizmente, apesar de toda a experiência e conhecimento as vezes corre mal. Muito mal.
A maioria dos modelos conseguem o seu maior volume de vendas nos 2 primeiros anos de vida seguido de uma ou mais actualizações/restylings que os mantêm atuais durante 5 a 6 anos até que são substituídos por uma nova geração. Os modelos que vamos falar ou não conseguiram captar a atenção dos clientes, satisfazer as suas necessidades, a concorrência era melhor ou todas as opções anteriores condenando estes automóveis a uma vida curta e ao esquecimento - portanto, se nunca ouviu falar destes não se sinta mal.

Fiat Croma II (modelo 194 2005-2010)
A segunda geração do Fiat Croma foi apresentado em Março de 2005 como uma aposta do fabricante italiano para o segmento D e perfeitamente consciente que não tinha a imagem da concorrência resolveu fazer algo de diferente: ao invés da tradicional berlina de 3 volumes a Fiat deu a conhecida plataforma Epsilon da GM (já utilizada nos Opel Vectra e Saab 9-3) e entregou-a a Giugiaro para que este desenhasse uma "carrinha de conforto".
Curiosamente, a receita soa muito familiar aos crossovers muito populares actualmente - uma carrinha mas mais alta, mais confortável e pratica. Foi construída entre 2005 e 2010 - apenas 5 anos, muito longe dos 11 anos de carreira da primeira geração. O primeiro ano de vendas ainda foi bom (quase 65.000 unidades vendidas), mas a partir daí foi sempre a cair e mesmo o restyling (em que trocou o look do Punto pelo do novo Bravo) em 2007 não foi o suficiente para inverter a tendência. Sem conseguir atingir metade dos alvos anuais propostos em 2010 a Fiat atirou a toalha e desistiu do segmento D - se tivesse tentado agora com a suspensão mais alta quem sabe teria mais sucesso.


Jaguar Type-X (2001-2009)
No final dos anos 90 e sob a batuta do CEO Jacques Nasser a Ford queria dominar o mundo automóvel de ponta-a-ponta, incluindo o segmento premium - para isso criou a divisão "Premier Automotive Group" e ao som de 17 mil milhões de dólares comprou a Aston Martin, Jaguar, Land Rover e Volvo para acrescentar as suas Lincoln e Mercury.
A Ford via a Jaguar como uma marca capaz de fazer frente à BMW e Mercedes, e rapidamente trabalhou para que a marca inglesa tivesse um modelo capaz de ir atrás do modelo mais bem sucedido automóvel do segmento - o BMW Série 3. O problema é que a Jaguar (e as restantes marcas do Premium Group) eram completamente diferentes sem quaisquer sinergias e os contabilistas da Ford não estavam pelos ajustes - o mercado era muito apetecível mas não se podia gastar muito dinheiro. Daí que a Ford nos EUA pegou no Mondeo e fez uma versão "luxuosa" com Jaguar escrito à frente e basicamente entregaram tudo a Jaguar e mandaram-nos montar uma fabrica de propósito.

O Type-X foi muito criticado por ser parecido demais com um Mondeo: a realidade é que (segundo Ian Cullum designer da Jaguar) a marca inglesa não foi tida nem achada para a criação e desenvolvimento do Type-X - era parecido com um Ford porque foi feita pela Ford. Para ajudar à festa inicialmente estava apenas disponível com motores de 6 cilindros a gasolina com tração integral e só com o restyling em 2007 é que enfim chegou a versão diesel com tração dianteira vital para o mercado europeu.

Infelizmente foi tarde demais. O objetivo para este Type-X era vender anualmente 100.000 unidades, mas atingiu o pico com 50.000 unidades em 2003 e foi sempre a descer a partir daí. Para referência no mesmo ano a Audi vendeu 48.922 unidades do A4, a BMW vendeu 106.950 unidades do Série 3 e a Mercedes vendeu 60.658 unidades do Classe C.

Quando Alan Mulally chegou a CEO em 2006 rapidamente desmantelou o Premier Automotive Group: a Aston Martin foi para David Richards, a Rover à BMW, a Volvo à Geely e a Jaguar em conjunto com a Land Rover foram vendidos à Tata Motors. O Premier Group, tal como o Jaguar Type-X foram enterrados com cal viva e caíram no esquecimento.


Citroen C-Crosser e Peugeot 4007(2007-2012)
No final dos anos 2000 ficou claro que SUVs eram o futuro e a PSA não tinha nem experiência ou fundos para desenvolver um modelo capaz. A resposta foi chegar a acordo com a Mitsubishi (que tinha uma grande experiência em SUVs e todo-terrenos) para que usando o Outlander como base criar 2 modelos para o grupo PSA: o Citroen C-Crosser e o Peugeot 4007, ambos produzidos pela Mitsubishi em Nagoya.
A PSA tinha grande esperanças para este modelo, esperando vender 30.000 unidades por ano e até planeavam fazer a montagem na Europa na fábrica belga da Nedcar da Mitsubishi para não ter que haver a demora dos modelos chegar à Europa do Japão. Infelizmente não correu bem não conseguindo chegar nem perto dos objetivos colocados: eram esperadas 30.000 unidades por ano mas o melhor que conseguiram (e foi no 1º ano de vendas) foram apenas 12.000 unidades/ano.
A principal razão para o falhanço e condenação ao esquecimento dos Citroen C-Crosser e Peugeot 4007 foi que não tinha identidade, não era "francês".


Suzuki X90 (1996 - 1998)
Nos anos 90 a Suzuki estava no topo - tinha o Samurai que apesar de pequeno era capaz de trepar paredes (eu sei, o meu pai teve um) e o mais Vitara que fazia as delicias de todos os fãs da moda. Decidida a aproveitar a onda de popularidade a Suzuki acho que o mundo precisava era de mais um...bem creio que se lhes pode chamar "automóveis de praia" tipo Mini Moke e o Volkswagen 181. Baseado no Vitara o X90 apareceu pela primeira vez como concept em 1991 desaparecendo na obscuridade logo a seguir - mas em 1996 a Suzuki apresentou a versão final.

E a conclusão foi que o que o pessoal amante da praia e moda queria era um coupé de 2 portas 2 lugares com tração integral, tejadilhos de vidro amovíveis e uma mala com a capacidade certa para uma toalha de praia e fato de banho. Infelizmente não houve assim tanto interesse porque mesmo na terra que adora o sol (aka EUA) e a praia só se venderam pouco mais de 7200 unidades em 3 anos. Quantos foram fabricados na realidade não se sabe, a Suzuki não diz mas aparentemente pouco mais de 10.000 X90 foram fabricados. A Suzuki ainda tentou melhorar as vendas com uma versão apenas com tração traseira, mas isso apenas tornou o X90 ainda mais difícil de conduzir.

Claramente o resultado do que acontece quando se deixa o pessoal do marketing tomar decisões, era lento, estranho e despido de qualquer aspecto pratico mas tiro o chapéu à Suzuki por terem a audácia de o terem produzido. Tal como outros produtos da marca são fiáveis, resistentes e curiosamente com alguns fãs: em Portugal não encontrei nenhum à venda mas lá foram vendem-se entre os 2.000 a 4.000 euros.


Volvo C30 (2006-2014)
Durante o período de gestão da Ford os americanos decidiram que o que a Volvo precisava era de entrar no segmento dos hatchbacks premium como os Audi A3, BMW Série 1 ou o Mini. Aproveitando a plataforma Ford C1 e o design do seu concept SCC de 2001 a Volvo apresentou em 2005 o C30.
E logo à partida era uma proposta...peculiar - primeiro a Volvo insistia que era um "sports coupe" (tipo Audi TT), tinha apenas 3 portas (para não roubar vendas ao V40), tinha uma tampa de mala numa única peça de vidro que limitava o acesso à reduzida mala e que obrigava sempre a ter que retirar a estranha cobertura da mala em vinil, o design de "ombros largos" era atraente mas não fazia nenhum favor em termos de praticabilidade.

A Volvo basicamente apontou para os solteiros ou casais sem crianças, que apenas precisam ocasionalmente dos lugares traseiros e que viajam com pouca bagagem...não é exatamente o publico tradicional da marca sueca, mas tentava expandir o interesse na marca. Infelizmente nem o design ou a fugaz participação na série de filmes Twilight ajudou as vendas - abaixo está a comparação o seu principal alvo, o Audi A3:
          C30         A3
2014  101         199.815
2013  2.360      167.804
2012  10.280    131.269
2011  15.453    148.428
2010  24.259    178.650
2009  22.663    188.994
2008  26.146    190.114
2007  36.322    200.150
2006  1.573      202.811

Nos EUA as vendas estavam tão fracas que a Volvo recambiou carros para a Europa para os vender lá. Não conseguindo ganhar novo mercado ou conquistar o seu próprio público com este modelo a Volvo desistiu do C30.


Honda CR-Z (2010-2016)
Com o sucesso do Toyota Prius a Honda resolveu que tinha de desenvolver a sua própria tecnologia hibrida, mas para conseguir sobressair resolveu fazer algo que ninguém tinha feito: colocar uma motorização hibrida num coupé 2+2 desportivo com especial enfase no comportamento.


Infelizmente a Honda apostou num formato que já estava a perder clientela e sendo apenas um 2+2 (nos EUA nem se deram ao trabalho e tiraram o banco traseiro) ainda limitou mais o público-alvo. Mas o principal problema foi talvez a forma como foi desenvolvido: o responsável de desenvolvimento Norio Tomobe queria um "desportivo sem a sensação de culpa" - mas como sabemos, não pode haver praze sem a sensação de culpa. Vendeu 5.704 unidades em 2010 quando foi lançado, passados 2 anos já era menos de metade com 2.065 unidades vendidas e em 2016 no ultimo ano de produção vendeu apenas 1 unidade.


Kia Elan (1996 - 1999)
Apesar de atualmente ser uma marca muito popular a verdade é que a Kia é uma marca recente: começou a fabricar automóveis apenas em 1986 e chegou à Europa em 1991 com o pequeno Kia Pride derivado do Ford Festiva/Mazda 121 - isso foi há mais de 30 anos. Desde então produziu muitos outros modelos e é atualmente um dos lideres dos elétrico, mas quanto se lembram do pequeno desportivo de 2 lugares que produziram nos anos 90?


No final dos anos 70 a Lotus começou a trabalhar no projeto M90 para um modelo que fica-se abaixo do Elite e em 1989 apresentou (para horror dos puristas) o Elan M100 com tração dianteira e motor Isuzo. Infelizmente a Lotus vendeu apenas 3855 unidades até julho de 1992, altura em que General Motors desistiu e cancelou a produção. Em 1993 a GM vende a Lotus à Bugatti tendo sido produzidos mais 800 unidades designadas Elan S2 após as quais a produção foi novamente parada.



Em Setembro de 1995 a Kia queria um modelo icónico para a sua gama e resolveu comprar à Lotus os direitos e a maquinaria para produzir o Elan. A ideia era produzir apenas para o mercado coreano mas bastantes unidades apareceram noutros mercados - assim nasceu o Kia Elan.


Trocaram as jantes, o volante, alteraram a suspensão e usaram o motor de 1.8 litros de 205 cavalos do Kia Sephia, se bem que inicialmente estava prevista uma versão turbo com 160 cavalos. Dos artigos que li o comportamento não era o melhor porque os coreanos tentaram melhorar o conforto aumentando a altura/curso da suspensão em 4 centímetros e usavam pneus de baixa qualidade. Infelizmente o Kia Elan conseguiu vender ainda menos que o Lotus Elan: de 1996 a 1999 apenas 792 Kia Elans foram vendidos. Procura um Lotus raro? Compre um Kia...


Mini Paceman - 2012
No inicio de 2010 a Mini estava a começar a ter problemas em tentar alimentar a imagem de ser "cool" especialmente depois de introduzirem o Countryman que era um SUV clássico. A solução foi apresentar em 2012 o Mini Paceman, um SUV coupé com apenas 3 portas baseado no Countryman.

Infelizmente saiu completamente ao lado tendo vendido apenas 7.146 unidades nos 5 anos (2013 a 2017): 
2017 - 9
2016 - 85
2015 - 1.708
2014 - 2.082
2013 - 3.262
O modelo e nome acabou enterrado assim que a segunda geração do Countryman foi apresentado em 2016.


Innocenti Mini - 1974
Em 1933 Ferdinando Innocenti fundou a "Innocenti Societa Generale per l’Industria Metallurgica e Meccanica SpA" para o fabrico das famosas Lambretta.

Em 1960 a Innocenti entrou nos automóveis adquirindo licença de produzir os Austin A40 e em 1965 começou a produzir o Mini tendo fabricado mais de 436.000 unidades até 1976. Mas além do Mini "normal" a Innocenti vendia a sua versão do Mini vendida como o Mini 90 ou 120 conforme o motor a partir de 1974.

A Innocenti contratou a Bertone para desenhar um interior e carroçaria moderna completamente com uma tampa da mala normal tipo hatchback. Já a mecânica, dos motores às suspensões, era do Mini. 


Mas na primavera de 1982, já nas mãos da de Tomaso, passou a ser Innocenti Minitre trocando os motores Austin por 3 cilindros a gasolina e diesel da Daihatsu e suspensões modernas MacPherson à frente e independente atrás. O mais procurado desta era foi o Innocenti Tomaso Turbo de 1983 com o 3 cilindros turbo de 0,993 litros a debitar 71 cavalos para um carro que pesava 700 quilos.

A Fiat adquiriu os direitos do Minitre em 1990 e a produção terminou em 1993. Poucos Innocenti Mini sobrevivem hoje em dia.



Lancia Hyena - 2003
Todos nós conhecemos e adoramos o Lancia Delta Integrale: o design impecável e intemporal de Giugiaro, tração integral, o sonoro motor turbo e o pedigree de um dos maiores vencedores dos rallies - o que mais poderia um fã dos automóveis pedir? É nesta altura que entra em cena um senhor chamado Paul Koot.


Paul Koot era o importador oficial da Lancia na Holanda, dirigindo o concessionário Lusso Service Holland. Em 1990 estava a restaurar um Aston Martin DB4 GT Zagato e nesse processo teve uma reunião com Elio Zagato. Koot perguntou porque é que a Zagato deixou de produzir modelos mais pequenos e acessíveis como fez no passado, ao que Zagato respondeu mostrando-lhe um desenho feito por um dos seus designers chamado Marco Pedracini. E pelos vistos era exatamente o que o holandês procurava porque rapidamente perguntou se era possível aplicar esse design a um Lancia Delta. Após alguma análise a Zagato confirmou que era possível e assim nasceu o Lancia Hyena.


A ideia de Koot era produzir 6 exemplares do Hyena já que sendo produzido à mão os custos eram elevados, mas quando o protótipo foi apresentado no salão automóvel de Bruxelas 14 pessoas passaram na hora o cheque necessário. Com tal receção num salão automóvel tão desconhecido Koot decidiu arriscar numa produção em maior números para conseguir economias de escala.





O plano passou a incluir a produção de 600 unidades do Hyena que seriam comercializados pelos concessionários oficiais da Lancia. Mas se a Lancia por um lado permitiu o projeto de Koot, infelizmente não ajudou - a ideia era a Lancia fornecer os chassis prontos e a Zagato montava a carroçaria, mas depois de 1 ano tentar negociar Koot viu-se obrigado a comprar os Integrale Evo completos e depois deitar fora toda a carroçaria para a substituir pela produzida pelos italianos (que era 200 quilogramas mais leve que a original). Algo que definitivamente não ajudou ao custos de produção - quando lançado em 1993 custava quase tanto quanto o Ferrari 348.


Infelizmente pouco depois de lançar a produção a Lancia anuncia que iria deixar de produzir o Integrale. Dos 600 exemplares do Hyena planeados apenas 24 foram produzidos até 1994.


Vector W8 - 1989
Os americanos não são muito conhecidos pelos super-carros, produzem muitos desportivos mas super-carros são poucos para um mercado automóvel tão grande. E qual foi o primeiro supercarro norte-americano? Essa "honra" pertence a um carro que forrou a parede de muitos jovens dos anos 80: o dramático e raro Vector W8 criado por Geral (Jerry) Wiegert.
Jerry Wiegert começou no design da General Motors e em 1971 passava algum tempo a desenhar super-carros. Sabendo que a única maneira de produzir o seu sonho seria a solo deixou a GM para se juntar a Lee Brown da Precision Auto Body. Juntos começaram a trabalhar em tornar realidade os rabiscos de Wiegert mas não conseguiam concordar nos detalhes como que motorização usar - assim no salão automóvel de Los Angeles de 1972 o W2 foi apresentado como modelo estático.





Foram precisos 7 anos para que o W2 recebesse a sua motorização - um V8 biturbo de 5,7 litros de origem Chevrolet, e só 10 anos mais tarde é que seria comercializado como o Vector W8.

Os falhanços do Bricklin e DeLorean complicaram bastante angariar fundos para arrancar a produção mas no final dos anos 90 Wiegert apresentou o primeiro W8 de série. Estava equipado com um V8 biturbo de 6 litros a debitar 625 cavalos e seria capaz de atingir os 390 km\h (para referência o Ferrari F40 atingia 324 km\h) e acelerar dos 0 aos 100 km\h em 3,8 segundos.






Era caro (na altura 450.000 dólares) e inicialmente pouco fiável, resultando a que apenas 17 unidades do Vector W8 foram produzidas até que a Vector faliu em 1993.

Audi A2 - 1999
Nos anos 90 a Audi e Mercedes decidiram que queriam um modelo mais pequeno para roubar mercado aos construtores generalistas - assim nasceram os Mercedes Classe A e Audi A2. Mas enquanto o Classe A continua à venda o Audi A2 desapareceu e caiu no esquecimento. Porquê?
A direção da Audi encarregou os seus engenheiros de desenhar um automóvel no "espirito da Audi" capaz de transportar 4 pessoas e a sua bagagem de Estugarda a Milão com um deposito de 42 litros de combustível. O problema é que os engenheiros resolveram "ser alemães" e começaram de uma folha em branco construindo algo extremamente avançado, mas sem qualquer economia de escala. Claro exemplo foi o chassis 100% em alumínio (aka Audi Space Frame) com peças moldadas e extrudidas de alumínio soldadas a laser que permitia atingir o incrível peso de 895 quilogramas - ótimo para a eficiências mas extremamente caro.





Apresentado no final de novembro de 1999 a produção do Audi A2 terminou em 2005 tendo vendido apenas 173.442 unidades. E nesses 5 anos, segundo uma analise de 2013 da Bernstein Research, a Audi perdeu em cada A2 que vendeu 7.532 euros.

Confesso que gosto do Audi A2, acho até que tem o perfil para um futuro clássico especialmente se arranjar um dos modelos 1.2 TDI "3L". Em cinzento.



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