Apesar de tudo o que tem acontecido este ultimo ano a Stellantis conseguiu um ano de 2021 muito bom - mais de 150 mil milhões de euros de volume de negócios e uma margem de lucro conjunta de 11,8% que é melhor que algumas marcas premium! Isso e mais é o que podemos extrair da recente apresentação de resultados anuais deste grupo automóvel de 14 marcas liderado por um portuga. Abaixo resumo os principais pontos.
Margens:
153 mil milhões de euros de volume de negócios, 13,4 mil milhões de euros de lucros e uma margem de lucro operacional média (o lucro obtido por veiculo/produto) de 11,8%, o que é um ótimo resultado (nos EUA esse valor foi de 16,3%) e acima do objetivo previsto inicialmente de "próximo de 10%" e bastante acima do valor de 2020 (valor teórico porque ainda não existia a Stellantis) de 6,9%. Melhor que o que a BMW conseguiu em igual período: entre 9,5 e 10%.
Sinergias entre marcas:
Um grande fator foram as sinergias entre as marcas - segundo Carlos Tavares geraram um benefício de 3,2 mil milhões de euros e estão adiantados relativamente ao objetivo de 2020 de atingirem até 2024 5 mil milhões de euros em economias via sinergias.
China:
O mercado chines não tem corrido bem para a Stellantis e nos próximos dias o grupo deverá apresentar um novo plano para essa região que inclui um aumento de cota na parceria que tem com a Guangzhou Automobile Group (GAC).
Planos elétricos:
Durante a apresentação de resultados a Stellantis apresentou os seus planos de transformar a Fiat numa marca 100% elétrica na Europa até 2027 - plano que inclui mais um elétrico ainda não identificado em 2022 ou 2023 para fazer companhia ao atual 500e (que é mundialmente o EV mais vendido do segmento A).
Para eletrificar a sua oferta a Stellantis vai investir mais de 35 mil milhões de euros até 2025 - incluindo converter a fabrica de Mirafiori num centro de produção de elétricos e na fabrica de Termoli para a produção de baterias de lítio.
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