Futuro da Lotus - mudanças à vista?

Temos seguido com atenção as noticias da Lotus, desde que esta anunciou os seus ambiciosos planos apenas comparáveis aos planos de domínio mundial de qualquer vilão de James Bond. O seu chefe Dany Bahar teve uma conversa com alguns jornalistas e, em jeito de resumo, acredita que a Lotus precisa de se associar a um construtor global como a Toyota para partilhar o custo de cumprir as futuras exigências legais de emissões e resistência.
Todos sabemos a ambição de Behar que quer deixar de ser um pequeno construtor e correr atrás da Porsche com uma gama completa (tirando um SUV mas com um citadino) e atingir as 6.000-8.000 unidades, com 1/3 a ir para os Americanos. Mas o caminho pode passar por sair do actual proprietário, Proton, e associar-se a um construtor maior como a Toyota.
A nova gama da Lotus utilizara um chassis de alumínio mais leve que o actual Evora e poderá ser ainda mais leve que o actualmente usado pela Lamborghini no Aventador e esse é de carbono. Pelos menos 50% dos componentes na nova gama será partilhada por todos os modelos, e nos Elite e Eterne em que o motor esta à frente a partilha de componentes acima de 75%.
Esta "compatibilidade" permitira à Lotus vender menos automóveis mas mesmo assim ter lucro. A Lotus vai tentar (novamente) obter financiamento para uma nova fábrica em Hethel junto as suas actuais instalações para produzir o Elite e Eterne - se não conseguir a produção destes modelos vai para a Magna-Steyr na Áustria.
A Lotus esta agora a desenvolver de raiz um modelo para a Proton baseado no concept Lotus city car que vimos em Paris. A Lotus também esta a desenvolver, dinamicamente, vários modelos para a Toyota.

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