Pagani Huayra apresentado - oficial [update video]

A Pagani apresentou oficialmente o seu Huayra, substituto do Zonda V12 recebeu o nome do Deus do vento dos Andes: Aymara Huayra Tata. Viva, acabaram os tesears irritantes...

Este modelo recebe portas tipo gullwing que permitem entrada a um interior simplesmente inundado em detalhes.

O chassis é um novo monocoque de carbono e titânio com as carroçaria em fibra de carbono - tudo para que o Huayra pese apenas 1.350 kg.
Atrás temos um novo, e feito à medida pela AMG, V12 de 6 litros bi-turbo com mais de 700 cavalos e cerca de 1100 Nm de binário às 3500rpm.
Toda esta potencia é digerida por uma caixa de 7 velocidades de dupla embraiagem sequencial da Xtrac.

A aerodinamica é activa - reparem nas asas traseiras incorporadas na carroçaria que conforme a velocidade, aceleração lateral, acelerador aplicado e ângulo de volante se ajustam para melhorar a performance aerodinamica do Huayra.
Ao curvar os flaps (alem do traseiro há outros na frente) do lado de dentro da curva levantam para aumentar a pressão aerodinamica desse lado aumentado a aderência e diminuindo a inclinação do automóvel. Este sistema trabalha em conjunto com a suspensão dianteira para alterar a rigidez para contrariar a transferencia de peso em travagens violentas.
Apresentação oficial em Genebra e mais adiante devem surgir as versões descapotáveis e S mais potente.

4 comentários:

  • Manel says:
    26 de janeiro de 2011 às 18:03

    Agora que já vi o carro "como deve de ser" acho que vou ter de me contrariar.
    E lindo!

  • Turbo-lento says:
    27 de janeiro de 2011 às 09:51

    Admira-me como um pequeno construtor conseguiu fazer algo tão tecnologicamente avançado. Especialmente a questão do peso: 1.300 quilos é o peso de um Golf. Um Astra ou Giulleta pesa mais de 1.400 quilos! A Lamborghini conseguiu fazer o sesto elemento com apenas 1000 quilos mas esse não tinha qualquer insonorização ou mesmo um rádio. Este tem todos os luxos e um V12!
    E a aerodinamica activa parece tirada de um filme de ficção cientifica.
    Agora fica interessante esperar para ver o que é que a Lambo vai trazer com o Aventador. E não esquecer que a Ferrari, Bugatti e McLaren estão a trabalhar nos seus hiper-carros também...Crise, qual crise?!

  • Anónimo says:
    27 de janeiro de 2011 às 11:19

    .... desculpem la mas este saiu feio que doi...

  • Tiago says:
    27 de janeiro de 2011 às 14:51

    turbo-lento, a aerodinâmica activa já tem muito tempo, já o f50 e o enzo a usavam, apenas não a víamos desta forma pois estava escondida nos "poços" na frente do carro, esta aerodinâmica é o que permite ao enzo não ter uma asa traseira. Quanto a ser um pequeno construtor, tanto a Pagani como a Koenigsegg são pequenos construtores, mas tanto uma como outra têm conhecimentos tecnologicamente muito avançados, antes mesmo de construir carros a Pagani, anteriormente com outro nome, desenvolvia carros para as mais variadas formulas (f1, f3...) e era um parceiro estratégico da lamborghini e mais tarde da ferrari no que toca a compostos de carbono e ligas compostas, sendo o senhor Pagani um expecialista nas mesmas, logo não é de estranhar que continue esse desenvolvimento agora por conta própria, adquirindo a parte mecânica á AMG. Quanto a Koenigsegg parte dos conhecimentos do seu criador, um engenheiro e inventor bastante promissor e do desenvolvimento do turbo rotex, um turbo inovador que permite retirar mais de 1000cv partindo de um bloco de 4,8 litros ao qual são acoplados dois turbos, sendo este mesmo turbo patenteado pela mesma e assim se tornando exclusivo. O aparecimento destas pequenas marcas ou pequenos construtores só é possivel pois partem de uma base de conhecimentos solida, bons desenhos e padrões de qualidade absurdamente altos, esta pagani consegue trazer algo de novo, paixão italo-argentina com um poder explosivo de um v12 alemão, a Koenigsegg traz um desenho inovador com tecnologia de ponta e uma forma completamente diferente de ver os hipercarros, no entanto, nao chegaram nunca a um hiper Ferrari ou Lamborghini, pois esses tem algo mais, tem historia, tem legado e tem aquele toque que os tornam únicos, mesmo para o comum dos mortais que os vê passar, pois mesmo sem simbolo ou letras percebemos quando passa um Lamborghini ou quando ruge um Ferrari. No entanto acho o aparecimento destas marcas essencial pois obriga os irmãos mais velhos a lutar pelo seu dinheiro a a desenvolverem novas tecnologias e uma vez estando ligados a outras marcas mais banais estas puderam ser úteis ao comum dos mortais, ou apenas ficarem como um bom sonho e uma boa imagem quando os vemos passar...