Europa preocupada com fechos elétricos das portas

Seguindo a China a Europa também começa a mostrar preocupação com os fechos/pegas elétricos/motorizados à superfície das portas dos automóveis - aparentemente tiveram que esperar que pessoas morressem queimadas vivas na Europa à conta destes sistemas para mexerem o rabo! Há varias marcas com sistemas destes, principalmente estamos a falar da Tesla, BMW e Mercedes.

Na Europa o RDW da Holanda e o ETSC (European Transport Safety Council) têm sido os mais vocais na proibição destes sistemas legislando a obrigatoriedade de uma abertura mecânica. E não é algo controverso - as portas devem ser passiveis de abrir por dentro e por fora mesmo em caso de corte elétrico. Estilo e aero dinamismo sem detrimento da segurança.

Os testes do China Insurance Automotive Safety Index (C-IASI) determinaram que os fechos elétricos têm uma menor percentagem de abertura após colisão lateral (67%) relativamente aos tradicionais sistemas mecânicos (98%). Foram estes testes que iniciaram as discussões na China de proibir certos tipos de pegas de portas retrateis elétricas especialmente se não houver uma alternativa mecânica.

Segundo o estudo chinês cálculos efetuados pelos engenheiros concluíram que estas pegas de portas ocultas reduzem o coeficiente aerodinâmico em apenas 0,01 Cd que resulta numa economia negligenciável de 0,6 kWh a cada 100 km. Segundo o SAE a redução é ainda menor: entre 0,005 e 0,01 Cd. Fazendo a média, estas pegas de portas ocultas poupam menos de 1 euro por cada 1.000 quilômetros percorridos.

Mas isto em cálculos aerodinâmicos estáticos - na realidade os sistemas elétricos destas portas acrescentam 7 a 8 quilogramas de peso adicional, e se carregar o carro em casa (carregamento AC) então as perdas no carregamento mais que ultrapassam o ganho aerodinâmico (que segundo os construtores automóveis é de 0,03 Cd.

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