Automóveis elétricos mais mortais na cidade

Um estudo estatístico feito no Reio Unido pela London School of Hygiene and Tropical Medicine concluiu que na cidade o risco de um peão ser atropelado por um automóvel elétrico é quase 3 vezes superior ao ser atropelado por um automóvel de combustão. Sim, "silencioso e mortal" não é apenas uma referência à flatulência e se fizessem uma versão moderna do clássico Christine seria certamente um Tesla.
Algo que não é propriamente novidade, mas agora quantificado - os automóveis elétricos são a baixa velocidade muito mais silenciosos e o ser humano confia demais (especialmente os caramelos que caminham com os olhos colados no smartphone) na audição para navegar o mundo moderno.

Fora da cidade estes números tendem a equilibrar-se porque a partir dos 30/40 km\h o ruido gerado é basicamente o mesmo. Portanto o pessoal que usa aqueles escapes barulhentos não estão a ser propositadamente irritantes, eles estão preocupados com a sua segurança e não querem que seja atropelado. Sim aos escapes da Remus, não ao silencio fatal dos eletrões! Atualmente os automóveis elétricos e híbridos são obrigados a produzir um som (Vehicle Sound for Pedestrians) mas tendem a ser sons discretos e suaves, além de cada marca implementa a sua versão. É por isso que procuro instalar uma buzina de camião no meu Twizy.

Os investigadores calcularam uma taxa média anual de peões atropelados por 100 milhões de milhas percorridas por automóveis (incluindo táxis) elétricos e híbridos elétricos de 5,16 contra uma média de 2,40 de colisões com automóveis (incluindo táxis) a gasolina ou diesel. Resumindo, em média tem o quase 2 vezes a probabilidade de ser atingido por um elétrico relativamente a um automóvel de combustão interna, valor que passa para 2,5 vezes em cidade.

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