[update]Mercedes EQE SUV apresentado

Mais um 100% elétrico para a gama da Mercedes: este é o Mercedes EQE SUV, uma versão mais alta do EQE para rivalizar com os BMW iX, Jaguar i-Pace e o recentemente apresentado Polestar 3. E também vem confundir a clientela - atualmente temos o EQB e EQC que são versões elétricas dos GLB e GLC respetivamente, mas acima do Classe E o EQE passa a ser dividido entre o EQS Sedan e EQS SUV...sim, eu (e vocês certamente) sei que a diferença é que os primeiros é uma versão a combustão convertida a elétrica mas duvido que a clientela da Mercedes perceba. Enfim, o EQE SUV é um EQE mais prático.

Em termos de design exterior aplicaram a receita da Tesla, basicamente fizeram-no mais alto e deram-lhe um pouco mais de distancia ao solo para um ar de SUV - passa ter uma altura de 1,686 metros. Curiosamente a distancia entre eixos é menor (3,030 metros ou seja 9 centímetros mais curta que o EQE Sedan), o comprimento total é menor (4,863 metros ou seja 13,2 centímetros mais curto) e a largura também é menor (1,94 metros ou seja 1,1 centímetros mais estreito).



As versões AMG recebem um painel dianteiro brilhante com uma grelha falsa com barras cromadas verticais, trocam a estrela da mercedes pelo logo da AMG, tem aplicações em cromado e as extremidades inferiores em preto brilhante.





O interior é o EQE, incluído a possibilidade do sistema de multimédia Hyperscreen, inclui materiais de qualidade (couro, cromados, madeira, alumínio e outros), sistema áudio Dolby Atmos e um sistema de filtração de ar HEPA. Nas opções sobressaem os faróis Digital Light que projetam na estrada informações de navegação e avisos, o Sound-scape que gera sons para o interior conforme a ocasião e estilo de condução. 


As versões AMG recebem couro artificial com microfibras, volante multifunções AMG Performance e aplicações em fibra de carbono.

No lançamento o EQE SUV estará disponível com 5 versões, todas utilizando a mesma bateria de 90,6 kWh do EQE sedan compatível com carga até 170 kW, com uma garantia de 10 anos ou 250.000 quilómetros. Para aumentar a autonomia nas versões 4Matic o motor elétrico do eixo dianteiro pode ser desligado e desengatado a baixas velocidades.

Teremos então o EQE 350+ (288 cavalos/215 kW e 565 Nm de binário, tração traseira, autonomia média WLTP de 480 quilómetros e 590 quilómetros na cidade), EQE 350 4Matic (288 cavalos e 765 Nm de binário, 4WD e autonomia média WLTP de 459 quilómetros e 558 quilómetros na cidade) e o EQE 500 4Matic (402 cavalos/300 kW e 858 Nm de binário, 4WD e autonomia média WLTP de 460 quilómetros e 547 quilómetros na cidade).

Mas para apimentar um pouco a coisa a Mercedes apresentou também 3 versões desenvolvidas pela AMG do EQE SUV que recebem um exterior mais agressivo, jantes específicas e em algumas versões componentes elétricos específicos: começa com o AMG EQE 43 (mesmos motores do EQE SUV 500 mas puxados para 350 kW/476 cavalos e 858 Nm de binário, acelerando dos 0 aos 100 km\h em 4,3 segundos e velocidade máxima de 210 km/h, 488 quilómetros de autonomia), passa pelo AMG EQE 53 4Matic+ (recebe motores elétricos, inversores e refrigeração específicos da AMG puxando a potência para 460 kW/626 cavalos e 950 Nm de binário, acelerando dos 0 aos 100 km\h em 4 segundos, atingir 220 km/h de velocidade máxima e uma autonomia de 470 quilómetros) e no topo o AMG EQE 53 4Matic+ AMG Dynamic Plus pack (o AMG Dynamic Plus pack desbloqueia as funções “Race Start” e “Boost” aumentando a potência para 687 cavalos/505 kW e 1000 Nm de binário, acelerando dos 0 aos 100 km\h em 3,5 segundos e velocidade máxima de 240 km\h).

Mas não é só mais potência - as versões AMG recebem ainda de série suspensão pneumática AMG Ride Control+ com o Adaptive Damping System, direção nas 4 rodas (opcional nas versões não AMG) e afinações especificas do chassis.
update 25-07-2023

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