O novo Nissan Qashqai chegou - a terceira e completamente nova geração do automóvel que mais vê quando sai à rua. Novo design, plataforma e nova tecnologia incluindo uma motorização inovadora. Mas a primeira geração foi pioneira o Qashqai tem agora uma longa lista (acho que 30) de rivais - a nova geração será capaz de recuperar o trono do segmento? Cuidado Volkswagen Tiguan!
Exteriormente o perfil é semelhante e o designe é mais evolução que revolução - mas como disse acima porque mudar uma receita vencedora: tente sair à rua a qualquer hora e não ver um Qashqai passar. Temos novos faróis LED unidos por uma nova grelha semelhante ao do Juke, o capot é mais liso e até aprece tirado da Renault Espace, para-choques mais largos com entradas de ar verticais triangulares que lhe dão uma ar mais largo e largo.
De perfil nota-se que as arestas da geração anterior deram lugar a curvas - gosto do pormenor da curva que une/liga os faróis traseiros à pega das portas traseiras. A traseira mudou menos - mais suave e consensual, com faróis mais finos...e não sei porque mas recorda-me a traseiro do Lexus UX ou Toyota Rav4.
O novo Qashqai recebe novas possibilidades de personalização com 16 combinações de cores, com 5 delas com 2 tons - nestas o tejadilho pode ser em preto ou cinzento.
No interior tudo mudou - um tablier clássico mas moderno recebe conjunto de instrumentos digital com 12,3 polegadas, sistema multimédia compatível com Android Auto e Apple CarPlay com um ecrã táctil de 9 polegadas, updates via internet, um head-up display de 10,8 polegadas, router wifi para 7 dispositivos, carregamento sem fios de smartphones, assentos com massagem, portas USB A e C, e muito mais. Confesso que esperava algo mais especial como o algo semelhante com o Ayria.
Recebe também sons internos criados pelo editora de videojogos Bandai Namco - o que é ótimo porque sempre quis os sons de PacMan no meu automóvel. Mais útil é o sistema semi-autonomo ProPilot capaz de gerir filas de transito, limite automático de velocidade e travagem automática.
Graças à mudança da plataforma, o novo Qashqai é também mais espaçoso: espaço para as pernas aumenta 2,8 centímetros, mais 1,5 centímetros de altura disponível e uma mala maior.
O Qashqai é o primeiro modelo europeu da Nissan baseado na nova plataforma CMF-C da Renault-Nissan-Mitsubishi (já usada nos Renault Mégane, Scénic ou Talisman) e há poucas mudanças nas dimensões relativamente ao modelo anterior: é 3,5 centímetros mais comprido (se bem que 2 centímetros vão para a distancia entre eixos), é 3,2 centímetros mais largo, 1 centímetro mais alto, a capacidade da mala cresce 50 litros (504 litros total) e é 60 quilogramas mais leve.
Debaixo do capot estará terá 2 versões do 4 cilindros turbo de 1.3 litros a gasolina da Renault (também usado na Mercedes) com um sistema micro-híbrido de 12 volts disponível com 140 (apenas disponível com tração dianteira e caixa manual de 6 velocidades) e 158 cavalos (apenas a versão de 158 cavalos terá a opção de caixa CVT e tração integral). A versão de tração integral recebe de série caixa de velocidades CVT, jantes de 20 polegadas e um eixo traseiro multibraços enquanto as seguintes versões recebem um sistema semirrígido.
Como já abordei antes não há versão diesel - o que a substitui é uma versão hibrida em paralelo denominada e-Power: basicamente tem um 3 cilindros turbo de compressão variável de 1.5 litros a debitar 157 cavalos que funciona apenas como gerador de eletricidade não estando ligado às rodas. Este motor gera eletricidade que é armazenada numa bateria (que também é recarregada pela travagem regenerativa) que alimenta o motor elétrico que move o novo Qashqai - infelizmente para já não há dados oficiais sobre os consumos desta versão que só deve chegar em 2022.
Durante o lançamento poderá optar pela versão Premiere Edition que recebe conjunto de instrumentos digital, sistema multimédia com o ecrã de 9 polegadas, head-up display, faróis Matrix LED, tejadilho de vidro panorâmico e pintura de 2 tons a um preço mais acessível.
update 22-10-2021
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