Recentemente escrevi como a associação de consumidores "UFC-Que choisir" esta a ir atrás da Renault por causa dos motores 1.2 TCe H5FT Euro 5 fabricados entre 1/10/2012 e 20/07/2016 sofrerem de um consumo exagerado de óleo particularmente em cidade que pode causar a degradação das válvulas de escape e a quebra do motor. Parece que enfim há um diagnostico deste, e de outros problemas, recorrentes deste motor tão utilizado.
O 1.2 TCe H5Ft (disponível com 100, 115, 120, 125 e 130 cavalos) foi usado nos Renault Clio 4, Captur 1, Mégane 3 e 4, Scénic 3 e 4, Kadjar e Kangoo, nos Nissan Juke 1, Pulsare e Qashqai 2, Dacia Lodgy, Duster 1 e 2, Dokker e Mercedes Citan. Produção deste motor terminou no fim de 2017 sendo substituído pelo 1.3 tCe.
Há três problemas recorrentes que afetam estes motores construídos entre 2012 e 2016:
- consumo exagerado do óleo: deve-se a um problema de estanquidade nos segmentos que isolam os pistões (onde se dá a combustão) da parte baixa do motor (onde está o óleo). Assim, o óleo sobe nos pistões onde é queimado resultando numa lubrificação incompleta do motor que tendiam a partir após os 50.000 quilómetros. Houve uma nota técnica da Renault mas nenhuma recolha. Uma atualização de software para aumentar a pressão de admissão para empurrar o óleo para o fundo no motor não terá resolvido o problema. O melhor é controlar o nível do óleo a cada 1.000 quilómetros - se consumir mais que 0,5 litros nesse período vá à oficia mais próxima. Esteja atento ao aviso luminoso no conjunto de instrumentos, soluços do motor ou a presença de fumos do escape.
- degradação prematura das polias de tensão da correia de distribuição podem causar a sua quebra. Vigiar estes elementos regularmente e esteja atento a ruídos metálicos do motor.
- falha dos sensores de pressão de ar e do turbo: esteja atento a mau funcionamento do motor e avisos luminosos no tablier. Substituir os sensores é a única solução.
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