Achavam que lá porque temos o CarlosGate iríamos deixar de acompanhar o dieselgate?! Isso era exactamente que nós queríamos que eles pensassem. Sim, este ainda continua e está na altura de mais um apanhado das notícias ligadas ao dieselgate e há 2 novidades interessantes - como sempre sem tretas, conservantes ou adoçantes acrescentados.
Países podem recolher mais diesels
Segundo o jornal alemão Bild am Sonntag, sem citar fontes, vários países europeus preparem-se mais automóveis devido a falsificações de emissões - tal como a Alemanha fez com 100.000 Opels. Este jornal diz que França identificou problemas com o Nissan Juke, Renault Captur e Kadjar. A Holanda suspeita dos Suzuki e a Itália pondera recolher o Fiat 500x.
Winterkorn volta à ribalta
O juiz em Brunswick (Alemanha) que está a avaliar um processo legal de investidores contra a volkswagen disse que Martin Winterkorn foi lento a responder à revelação do dieselgate. É um comentário interessante tendo em conta que responder às perguntas "quem sabia" e "quando sabia" é fundamental para saber se os investidores têm ou não razão em ser indemnizados pelos 9.2 mil milhões de euros perdidos pela queda das acções.
O juiz Christian Jaede disse que o Winterkorn (o anterior CEO da Volkswagen quando o dieselgate irrompeu) arrastou os pés após uma reunião interna de como lidar com os reguladores americanos que ameaçavam os diesel dois meses antes do dieselgate vir ao mundo - é esta reunião que os queixosos dizem provar que Winterkorn sabia da falsificação de emissões antes de se tornar publico.
E não se ficou por aí, o juiz continuou a descarregar em Winterkorn - "qualquer pessoa de boa fé teria seguido essa informação, algo que (Winterkorn) não fez. Não foi claro porque é que a empresa não fez uma declaração após estabelecer que o software do motor tinha sido manipulado para contornar os testes de emissões.
Parece que o juiz considera realista a possibilidade que Winterkorn sabia da falsificação há já algum tempo.
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