Há uns tempos atrás escrevi que mais cedo ou mais tarde todos os automóveis teriam qualquer forma de hibridização e este (ainda concept) Hyundai i40 Hybrid ou Kia Optima T-Hybrid são um claro exemplo disso - para os que não sabem, a Kia pertence à Hyundai.
O elemento-chave deste concept é uma "normal" bateria de chumbo em ácido (que todos os automóveis têm) em que o polo negativo é composto principalmente de carbono. Além do aumento de custo esta alteração permite que a bateria seja recarregada muito mais rapidamente (em desaceleração) - esta bateria pode assim alimentar um pequeno motor elétrico de 10 kW que pode ter 3 funcionalidades: pode mover o automóvel em modo 100% elétrico mas apenas alguns metros, serve de motor de motor de arranque e aciona o turbo mecânico enquanto o automóvel não atinge a velocidade suficiente para acionar o turbo.
Relativamente as bem mais potentes baterias de lítio, esta bateria de 48 volts é mais barata que as de lítio ou níquel usadas nos actuais híbridos, mais fácil de reciclar e não precisa de um sistema de arrefecimento próprio. Assim, é possível oferecer um hibrido mais leve quer em preço quer em performances. Debaixo do capot esta o 4 cilindros diesel 1.7 litros já conhecido da marca puxado a 155 cavalos. A Kia não dá números concretos mas refere uma redução de 20% de consumos e um aumento de 15% de potência relativamente ao actual Optima Hybrid.
A marca não diz se irá avançar com esta tecnologia para a produção em série, mas com o apertar das regras de emissão é provavelmente apenas uma questão de tempo - provavelmente 2016.
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