Volkswagen a todo o gás

O vice-presidente da Volkswagen para a qualidade Mark Trahan anunciou que o construtor alemão tem planos para descontinuar todos os motores a gasolina ou diesel atmosféricos nos próximos 3 a 4 anos e substitui-los por motores turbo mais eficientes.
Turbo para todos, excepção provável para os motores utilizados em sistemas híbridos.
 
Outra tendência da Volkswagen, para já parece ser apenas nos EUA mas não vejo porque é que não chegue à Europa, é o gás natural comprimido para uso automóvel ou CNG. O primeiro construtor a fazer uma aposta oficial neste combustível foi a Honda americana com o Civic e agora a Volkswagen também se junta com os motores TGI que num Golf TGI que percorreu 420 km a CNG e mais 940 km a gasolina.
 
O atrativo do CNG é que produz menos CO2 relativamente à gasolina e diesel (alguns falam de emissões 25% mais limpas), muito mais barato que os híbridos e a plataforma modular MQB já esta preparada de raiz para este sistema - logo algo bom para reduzir as emissões da frota até 2020, disponibilizando em todas as gamas versões CNG.
E claro, ao contrário do GPL que ainda há poucas bombas de abastecimento, o gás natural está um pouco por todo o lado nas nossas cidades.
 
E nada melhor que uma maratona de economia para ilustrar o ponto - o austríaco Gerhard Plattner conseguiu com um tanque de CNG levar um Skoda Citigo CNG num passeio de 2.619 quilómetros de Vicenza em Itália a Estocolmo na Suécia - uma média de 2.39 kg de gás natural/100 quilómetros e um total de 100 euros de combustível.

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