A vela de ignição já tem muitos anos mas isso não quer dizer que tenha chegado ao fim da sua vida - muito pelo contrario: um novo tipo de vela promete reduções substanciais de consumos.
O vemos acima é um novo tipo de vela chamado Advanced Corona Ignition System (ACIS) que esta a ser desenvolvida pela Federal-Mogul, e que promete uma redução de consumos em 10% sobre a vela normal.
A vela convencional incendia a mistura combutivel\ar com uma faisca unica no centro da vela. A combustão irradia da vela empurrando o pistão para baixo. A ACIS substitui a faisca da vela convencional por um sistema que permite criar uma maior fonte de ignição sog a forma de uma coroa em redor da vela.
Esta diferença inicia a combustão mais depressa e de forma mais eficiente numa área maior.
A coroa tem uma vida mais curta (100 a 200 microsegundos quando a faisca clássica dura 2 a 3 milisegundos) mas mais intensa e atinge uma área mais larga (30 a 400mm em diametro) e não apenas num ponto como na vela classica. Permitira criar camaras de combustão com novas formas mais eficientes.
Mas mesmo com as camaras actuais, a mistura ar\combustivel arde mais depressa logo a energia de expansão gerada pode ser mais eficientemente aplicada quando o pistão esta no ponto de curso máximo - algo que vai permitir consumos mais baixos em auto-estrada.
Os motores actuais usam a recirculação de gases de escape (EGR), ou seja, adicionam gas de escape à mistura para ajudar a baixar as emissões de oxido de azoto em certas condições. O EGR baixa a taxa de combustão da mistura ar\combustivel para eliminar hidrocarbonetos não queimados. Mas torna a mistura mais dificil de incendiar - algo que a ACIS compensa: um motor equipado com esta vela pode utilizar uma maior taxa de gas de escape tornando a combustão mais limpa. Permite reduzir a detonação algo que permite aos motores trabalharem com maiores taxas de compressão - algo que a Mazda já explora.
Actualmente, a ACIS ainda esta em desenvolvimento com mais do que 2 construtores automoveis - uma tecnologia a vigiar no futuro proximo.
0 comentários:
Enviar um comentário