A General Motors tinha anunciado que iria vender em 2011 10.000 Chevrolet Volt, mas ao fim de 9 meses apenas conseguiram vender 3.895 e em Setembro apenas venderam 723 Volts. Será que o Volt vai falhar redondamente e o que isso implica para o Opel Ampera?
A coisa fica ainda mais negra quando vemos que a Nissan vendeu nos EUA em igual período de tempo 7.199 Leafs. O que me tras a um artigo da CNN Money chamado "Hybrid car sales: Lots of options, few takers", ou em tipo de resumo, as vendas dos híbridos tiveram o seu pico em 2009 e estão em queda para não mais regressar...
Nos EUA, principal mercado dos híbridos, as vendas atingiram o máximo em 2009 com 2.8% das vendas totais do mercado - pode parecer pouco, mas 2,8% no mercado americano são milhões de unidades. Caiu para 2,4% em 2010 e 2011 vai ficar ainda mais abaixo - e não é falta de oferta, nos EUA há muitas opções: em 2009 havia 17 modelos disponíveis e em 2011 eram 30. Curiosamente, metade das vendas anuais de híbridos pertencem ao Toyota Prius.
E a principal razão que afugenta os possíveis clientes? Custo elevado - a gasolina pode estar a ficar mais cara mas ainda não compensa o grande investimento inicial.
E não ajuda a crescente popularidade de automóveis mais compactos nos EUA - ao comprar um carro mais pequeno os clientes poupam ao adquirir o automóvel e conseguem poupar combustível.
Os clientes estão desconfiados em adoptar tecnologias e preferem esperar pelos automóveis que não usem gasolina. O Prius mantém-se como um sucesso de vendas porque é imediatamente reconhecido como um híbrido, algo que os defensores do ambiente utilizam como medalha de bom comportamento. Se bem que o Prius tem outra vantagem sobre os restantes híbridos - não há uma versão "clássica", ou seja, não há maneira de fazer uma analise preto-no-branco dos benefícios de ser um híbrido.
Apenas uma coisa pode salvar os híbridos - preço da gasolina tem que subir. Espero bem que não...
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