Eco condução faz mal ao seu motor e carteira

Tive recentemente uma conversa acalorada com um engenheiro mecânico sobre a chamada "condução ecológica". E segundo este alguns dos conselhos que são dados aos condutores podem até poupar o ambiente mas podem colocar a sua carteira em risco.
Uma das dicas mais populares é mudar para a velocidade mais alta mais rapidamente possível, ou seja, em baixa rotação. Ao contrário do que se diz, ambos os sub-regimes e sobre-regimes causam aumento de combustivel, logo que se quer poupar combustível e o ambiente mude de velocidade na altura certa - quando o motor esta no regime/rotação com mais binário: nos diesel costuma andar pelas 1.800rmp e nos motores a gasolina sem turbo costuma ser nas 3.500rpm.
Outro conselho possivelmente contra-procedente é o de desligar o motor sempre que fica parada mais de 1 minuto. É que os motores de arranque têm um tempo de vida de 50.000 arranques - andar constantemente a ligar e desligar o motor vai reduzir o tempo de vida do motor de arranque do seu automóvel.

7 comentários:

  • Anónimo says:
    5 de novembro de 2010 às 02:10

    tas a dizer entao, que a tecnologia start-stop nao tem qualquer vantagem pq o que é poupado quando o veiculo esta parado, nao vai compensar o que gasto com um novo motor de arranque??

  • Anónimo says:
    5 de novembro de 2010 às 02:18

    50.000 arranques? não é mais? entao quem trabalha na distribuição, que é o meu caso, tem um motor de arranque com pouco tempo util de vida?

  • Turbo-lento says:
    5 de novembro de 2010 às 09:58

    os sistemas start-stop tem um notor electrico incluido algures ma transmissão que faz rodar o motor sem recorrer ao motor de arranque ou têm motores de arranque e baterias reforçadas. A Mazda tem uym sistema destes que nem recorre a um motor electrico ou ao motor de arranque.

    Eu refiro-me principalmente aos automoveis sem estes sistemas e que as pessoas ligam e desligam o motor com grande frequencia para pouparem combustivel. Podem poupar o ambiente mas a conta do mecanico vai ser elevada, e tambem ambiental - as peças que vão ser tiradas tem que ser deitadas fora e novas têm de ser fabricadas.

    Há outro detalhe que por acaso não coloquei (esqueci-me) - ligar e desligar o motor com muita frequencia pode causar sobreaquecimento do motor, do oleo do motor e o oleo dos turbos degradando o motor.

    O numero de 50.000 até são muitos arranques. E segundo o que me disseram, mudar motores de arranque até não é assim tão invulgar.

  • Andre says:
    5 de novembro de 2010 às 11:32

    So um reparo... E isto foi-me dito pela boca de um eng. da BMW: "O sistema start/stop é uma treta, mas nos usamo-lo porque parece bem" (risos) LOL Por isso, podem bem ver...

  • Turbo-lento says:
    5 de novembro de 2010 às 13:01

    É mais porque durante o percurso definido que é feito para determinar os consumos que vemos nas revistas/catalogos e emissões há oportunidade para estes sistemas actuarem e assim há uma redução de consumos e emissões. Que fica deixa os ecologistas mais felizes.
    http://www.4rodas1volante.com/2010/04/start-stop-inutil.html

  • anarquista_duval says:
    5 de novembro de 2010 às 13:12

    É verdade que o consumo específico é menor qdo o binário é máximo, mas a Bosch recomenda que em motores a gasolina se mude para a relação seguinte antes das 2000 rpm. Ah, e respeitar os limites de velocidade tb poupa (muito) combustível.

    Agora isso de andar sempre a desligar o motor depende da situação. Numa utilização normal compensa, agora se for tipo um carro de distribuição que faz 20 ou 30 arranques por dias talvez pode não valer a pena, pk n é só o desgaste do motor de arranque, mas de todo o motor. Por isso é que o Start/Stop é só maquilhagem.

  • Anónimo says:
    5 de novembro de 2010 às 19:04

    Se numa utilização normal compensa, mas numa situação de carro de distribuição, p.ex., já não, onde é que entra aqui a maquilhagem? Se poupa gota numa utilização normal, e quase todos os construtores investem nisto, não pode ser só estética...