Quando todo o escândalo dos aceleradores rebentou, a Toyota conseguiu que muitos documentos ficassem sob segredo porque, segundo a Toyota, continham segredos industriais - mas alguns vieram agora a publico e indicam que a Toyota foi informada, inclusivamente por técnicos seus pelo menos de 6 incidentes entre 2000 e 2003 antes de toda esta confusaõ ter rebentado.
Num desses incidentes, durante um test-drive de um veiculo que o proprietario se queixou de aceleração inopinada, o técnico da Toyota detectou que o carro começou a acelerar sozinho das 1.500rpm às 5.000rpm - mas foi capaz de imobilizar o carro usando os travões. Algo que a Toyota incluiu em documentos "contendo segredos industriais"...
Um desses "segredos" vinha bem explicito num email interno da Toyota de 2/2007 em que um responsável da Toyota (Michiteru Kato) indica que era melhor manter afastado das reuniões com a NHTSA um técnico conhecedor dos problemas de aceleração repentina. Citando:
"If the engineer who knows the failures well attends the meeting, NHTSA will ask a bunch of questions about the [electronic control unit]" on the vehicle, I want to avoid such situations."
E não acaba aqui - a Toyota tentou dar as voltas a NHTSA para n~~ao darem com os problemas de aceleração brusca. A Toyota conseguiu que uma investigação sobre aceleração repentina fosse encerrada nos Lexus ES e Camry de 2007 ao "admitir" problemas com os tapetes de 55.000 veiculos. Citando um email interno da toyota de Chris Tinto em 2007 a um superior:
"We will 'recall' the '07 ES and Camry floor mat, however, we will NOT declare that a 'safety defect' exist in either the vehicles or the mat. We estimate that had the agency instead pushed hard for recall of the throttle pedal assembly (for instance), we would be looking at upwards of $100M+ in unnecessary cost".
No final do ano passado, a Toyota admitiu que era o design do pedal de acelerador que contribuia para o bloquear do acelerador e não o inverso.
E continuam as surpresas - Tecnicos da Toyota avisaram a empresa da existencia de problemas de aceleraçao repentina em 2003. Segundo o técnico, a aceleração repentina era real e causada por desincronização entre a velocidade do motor e posição do acelerador.
Apesar de substituirem varias peças no veiculo o problema continuava - o técnico informou da situação classificando-a de "problema extremamente perigoso" e manifestou-se e preocupado com a frequência da aceleração e de possiveis problemas futuros.
Um outro técnico da Toyota informou a marca de problemas com um Toyota Sequoia 2005 em que foram observados por tecnicos 2 incidentes de aceleração repentina e que a causa provavel seria um problema de software na CPU do motor.
Que mais virá ao de cima? Quando parecemos que a imagem da Toyota não pode ficar mais manchada, mais surge.
Num desses incidentes, durante um test-drive de um veiculo que o proprietario se queixou de aceleração inopinada, o técnico da Toyota detectou que o carro começou a acelerar sozinho das 1.500rpm às 5.000rpm - mas foi capaz de imobilizar o carro usando os travões. Algo que a Toyota incluiu em documentos "contendo segredos industriais"...
Um desses "segredos" vinha bem explicito num email interno da Toyota de 2/2007 em que um responsável da Toyota (Michiteru Kato) indica que era melhor manter afastado das reuniões com a NHTSA um técnico conhecedor dos problemas de aceleração repentina. Citando:
"If the engineer who knows the failures well attends the meeting, NHTSA will ask a bunch of questions about the [electronic control unit]" on the vehicle, I want to avoid such situations."
E não acaba aqui - a Toyota tentou dar as voltas a NHTSA para n~~ao darem com os problemas de aceleração brusca. A Toyota conseguiu que uma investigação sobre aceleração repentina fosse encerrada nos Lexus ES e Camry de 2007 ao "admitir" problemas com os tapetes de 55.000 veiculos. Citando um email interno da toyota de Chris Tinto em 2007 a um superior:
"We will 'recall' the '07 ES and Camry floor mat, however, we will NOT declare that a 'safety defect' exist in either the vehicles or the mat. We estimate that had the agency instead pushed hard for recall of the throttle pedal assembly (for instance), we would be looking at upwards of $100M+ in unnecessary cost".
No final do ano passado, a Toyota admitiu que era o design do pedal de acelerador que contribuia para o bloquear do acelerador e não o inverso.
E continuam as surpresas - Tecnicos da Toyota avisaram a empresa da existencia de problemas de aceleraçao repentina em 2003. Segundo o técnico, a aceleração repentina era real e causada por desincronização entre a velocidade do motor e posição do acelerador.
Apesar de substituirem varias peças no veiculo o problema continuava - o técnico informou da situação classificando-a de "problema extremamente perigoso" e manifestou-se e preocupado com a frequência da aceleração e de possiveis problemas futuros.
Um outro técnico da Toyota informou a marca de problemas com um Toyota Sequoia 2005 em que foram observados por tecnicos 2 incidentes de aceleração repentina e que a causa provavel seria um problema de software na CPU do motor.
Que mais virá ao de cima? Quando parecemos que a imagem da Toyota não pode ficar mais manchada, mais surge.
Foram minados pela "ânsia" americana do dinheiro.
Tivessem ficados quietinhos no Japão.
Os problemas surgiram de novo, agora em Portugal.
Tenho um LEXUS IS 220d há ap. 8 anos. Há cerca de um ano decidi trocá-lo por um modelo que estivesse equipado com os actuais sistemas de segurança activa e passiva.
Decidi adquirir um LEXUS GS 300h Luxury com o Pack Luxury+LKA+Pre-Crash Avançado+LKA, depois de ter estudado em detalhe toda a documentação institucional da LEXUS sobre os seus sistemas de segurança activa e passiva disponíveis
Recebi-o em Fevereiro de 2015. O carro não trazia o monitor de ângulos mortos. A LEXUS reconheceu a falha e informou-me que teria de substituir o carro, que recebi cerca de cinco meses depois.
Dois dias depois de o receber tive um acidente inexplicável, que danificou bastante o automóvel e de que só por milagre não fui vítima grave!
De facto, ao preparar-me para parar o carro na placa de estacionamento junto de minha casa carreguei no pedal do travão; tinha solas novas e o pé direito escorregou do travão para o acelerador. De imediato carreguei energicamente no travão mas, por razões que desconheço, o travão não actuou e o carro não parou.
Pelo contrário, o acelerador bloqueou e o carro acelerou fortemente, subiu o passeio e foi embater com violência numa árvore alguns metros adiante, bateu com violência no murete que delimita umas escadas de acesso à estrada principal e caiu pela escadas, capotando para o lado direito, após o que endireitou e parou na faixa ascendente da estrada, sem que eu tenha podido fazer nada para evitar o violento embate.
De referir que, além do bloqueamento do acelerador, nenhum dos sistemas de segurança activa do carro funcionou: os sensores frontais não assinalaram a proximidade de obstáculo e o sistema pre-crash não actuou…
A LEXUS não quer reconhecer o óbvio defeito de fabrico, pelo que fui obrigado a accionar judicialmente a garantia.
Fernando Carvalho
1/12/2015
Desejo-lhe boa sorte e mantenha-nos informados do processo. Creio que os Lexus incluem função de caixa negra algures na eletrónica, ou seja, registam uma série de dados e que nos EUA foi explorada para tentar provar que casos eram mesmo um problema do automóvel ou "falha" do condutor - infelizmente também houveram muitas tentativas de burla.
Fico feliz por saber que não se magoou e desejo boa sorte.
Caro Turbo-lento,
Uma nota breve para informar que a a TOYOTA CAETANO PORTUGAL, representante da LEXUS no país, tudo tem feito para tentar "explicar" que no meu acidente não houve bloqueamento do acelerador.
Sete meses após o acidente a minha reclamação na Comissão de Arbitragem do Sector Automóvel ainda não teve qualquer desenvolvimento concreto, pelo que temo que a questão vá terminar no Tribunal Civil.
Uma coisa é certa: para a minha segurança e da minha Família nunca mais guiarei e, muito menos, adquirirei qualquer modelo LEXUS das novas gerações.