Hoje é Quarta-Feira e acordo bem disposto. A noite passada foi incrível e sinto-me revigorado, com as baterias carregadas. Tenho de a convidar de novo para sair, tomar um café ou convidá-la para ver aquele filme que estreou recentemente. Sinto-me realmente bem e levanto-me para fazer o pequeno almoço, preparo-me para ir ao ginásio. Gosto de fazer desporto pela manhã. Está um tempo agradável, sol, céu limpo, uma ligeira brisa matinal. Sinto aquele friozinho maravilhoso a adivinhar um dia fantástico.
Desço as escadas e vou até à cozinha preparar um sumo de laranja com torradas enquanto vejo as notícias do dia.Ao sair de casa decido ir a pé em vez de pegar no carro, apetece-me desfrutar do tempo magnífico e sentir aquela brisa na cara. Contudo, depois de andar alguns metros, ouço um barulho estranho... mais parecia uma voz, grave, presa, fechada, feita refém. Olho para trás e nada. Volto a olhar e nada. Devo de estar a imaginar coisas, se calhar ainda não acordei completamente. Continuo o meu caminho e aquela voz continuava a ecoar dentro de mim, como que um pedido de socorro. Decido investigar e interrompo o meu caminho, em prol de uma atitude altruísta. Recuo no meu percurso, e piso os mesmos passos de à pouco. Aumenta o volume, o som, aquela voz presa torna-se guerreira numa dimensão apenas minha, dentro de mim! Curiosamente, o som pára quando chego à porta de minha casa. Olho por cima da cerca e o medo miudinho torna-se realidade. Não assustadora mas concreta, definida. A voz ganha rosto, expressão, contornos… o meu dia tinha ganho um novo rumo. Fundo-me num processo semelhante à fusão nuclear e parto à descoberta. Os meus músculos são agora de aço, o meu cérebro é um computador super avançado e o meu coração bate fogosamente qual cavalo de corrida. O dia assume uma nova dimensão, única, fabulosa e encaminho-me para um diferente ginásio… era eu e o Atom.
Desço as escadas e vou até à cozinha preparar um sumo de laranja com torradas enquanto vejo as notícias do dia.Ao sair de casa decido ir a pé em vez de pegar no carro, apetece-me desfrutar do tempo magnífico e sentir aquela brisa na cara. Contudo, depois de andar alguns metros, ouço um barulho estranho... mais parecia uma voz, grave, presa, fechada, feita refém. Olho para trás e nada. Volto a olhar e nada. Devo de estar a imaginar coisas, se calhar ainda não acordei completamente. Continuo o meu caminho e aquela voz continuava a ecoar dentro de mim, como que um pedido de socorro. Decido investigar e interrompo o meu caminho, em prol de uma atitude altruísta. Recuo no meu percurso, e piso os mesmos passos de à pouco. Aumenta o volume, o som, aquela voz presa torna-se guerreira numa dimensão apenas minha, dentro de mim! Curiosamente, o som pára quando chego à porta de minha casa. Olho por cima da cerca e o medo miudinho torna-se realidade. Não assustadora mas concreta, definida. A voz ganha rosto, expressão, contornos… o meu dia tinha ganho um novo rumo. Fundo-me num processo semelhante à fusão nuclear e parto à descoberta. Os meus músculos são agora de aço, o meu cérebro é um computador super avançado e o meu coração bate fogosamente qual cavalo de corrida. O dia assume uma nova dimensão, única, fabulosa e encaminho-me para um diferente ginásio… era eu e o Atom.
Besedaeste, o primeiro poeta das 4 rodas...e 1 volante!
Não conhecia este Atom. Promete ser qualquer coisa terrível em circuito. Está legal para estrada?