Até agora, os testes feitos com híbridos plug-in eram considerados 100% eléctricos (ou seja, mediam a capacidade da bateria) resultando em medias de consumes extraordinárias, mas falsas. A titulo de exemplo, o antigo esquema Americano dava ao Toyota Prius medias de 3,9l/100km quando na realidade faz médias entre 5,5 a 6 l/100km.
Mas as Nações Unidas argumentam que quando as baterias estão esgotadas o automóvel recorre ao motor de combustão e essas emissões e consumos tem de ser incluídos no calculo.
Basicamente, propoem testar o carro com as baterias 100% carregadas e depois repetir o teste com as baterias descarregadas e o motor a funcionar.
E por uma vez, ecomentais e construtores estão em sintonia – uns queixam-se que se vai concluir que os híbridos que tanto defendem afinal não são assim tão amigos do ambiente e os outros queixam-se que as medias anunciadas vão levar um corte valente.

Basicamente, propoem testar o carro com as baterias 100% carregadas e depois repetir o teste com as baterias descarregadas e o motor a funcionar.
E por uma vez, ecomentais e construtores estão em sintonia – uns queixam-se que se vai concluir que os híbridos que tanto defendem afinal não são assim tão amigos do ambiente e os outros queixam-se que as medias anunciadas vão levar um corte valente.
Sim, mas ao menos o consumidor vai saber a verdade.
Falar de "híbridos plug-in" e meter o Prius ao barulho... enfim... São animais bastante diferentes! Nos Prius toda a energia continua a vir da gasolina.
Com os "híbridos plug-in", quem andar poucos kms por dia e carregar as baterias à noite, não gasta um pingo de gasolina e vai ter um preço por km extremamente baixo. Claro que o consumo de gasolina, uma vez esgotadas as baterias, vai continuar a ser um dado relevante para grandes viagens, e as marcas devem ser obrigadas à revela-lo.
Agora, arranjar uma medida de consumo médio baseado nas duas coisas não vai ser fácil. É preciso levar em conta a distância média percorrida por dia, o que varia imenso entre países e regiões. Vai ser como aqueles valores de "regime combinado" (estrada e cidade).
Se leres com atenção, menciono o Prius como exemplo flagrante de como uma marca se aproveitou de um método de teste desactualizado para enganar o consumidor, mais nada.
E das-me razão - é impossivel ter um método infalivel porque para cada situação pode ter um resultado diferente. Mas não vamos escolher o cenário "dourado" porque dá jeito, nem o mais "pessimista" porque nem todos se encaixam nele. Como diz o ditado, "no meio é que esta a virtude". Pode não ser perfeito, mas ao menos não é uma mentira.
Quem tem prius....das duas uma....ou é meio preto ou indiano...ou é burro!
Ass: Tendeiro