Ecomentais contra-atacam!

A Suíça é talvez dos sítios menos amistosos do mundo – deve ficar algures entre o Irão e a Coreia do Norte – e pode vir a subir no top100 para os automóveis se os ecomentais dos Verdes Suíços conseguirem passar uma nova legislação que basicamente proíbe todos os desportivos e SUV’s.

Basicamente, todo o veiculo que pese mais de 2 toneladas seria proibido na Suíça. A lei também proíbe todos os carros que emitam mais de 250 g/km de CO2 e qualquer diesel que não tenha filtro de partículas. E em nome da segurança dos peões, todos as viaturas com frentes “altas” seriam banidas.
Para terem uma ideia, isso tornaria ilegais todos os Ferraris, Lamborghinis, Maseratis, BMWs M, Mercedes AMG e Audis S/RS. Da Porsche só os Boxster e Cayman menos potentes se safam.
A proverbial luz ao fundo do proverbial tunel é que esta lei vai a referendo e 90% das leis que vão a referendo na Suíça são rejeitadas.

Mas nós, o resto da Europa, pode não ter a mesma sorte – os Ecomentais atacam sempre em várias frentes. A União Europeia propôs um limite de 120g de CO2 por km como padrão de emissões em 2012 - se esta ideia (brilhante segundo as declarações dos ambientalistas) for ara diante, nomes como Ferrari, Lamborghini, Maserati, Aston Martin e Porsche desaparecem. A titulo de exemplo, o peso pluma Lotus Elise S emite 196g\km.

A maioria destes construtores de elite procuram protecção de nicho por produzirem menos de 10.000 carros por ano. O problema é que certas marcas pertencem a fabricantes maiores (Ferrari e Maserati pertencem a FIAT e a Porsche e Lamborghini pertencem a VW) e a EU simplesmente soma a produção do grupo!

A ideia é ainda mais ridícula quando levamos em consideração que estas marcas dão emprego a muita gente, este segmento representa apenas 0,3% das emissões e aparentemente na comissão europeia ninguém se lembrou que a maioria destes carros percorrem menos 5000km por ano.

1 comentários:

  • Anónimo says:
    19 de agosto de 2008 às 15:20

    Não acho k estas intenções da UE se venham a concretizar. Os construtores dizem que se deslocalizam e isso terá graves consequências a nível social. Agora, acho que este assunto resolve-se pela via dos impostos: quem quer ter um carro que emita bastante, pague o correspondente: é imoral ter um Cayenne como carro diário para usar na cidade, por ex.