Ainda mais um híbrido...

Uma empresa Escocesa desenvolveu um novo tipo de transmissão capaz de duplicar a eficiência dos motores em circuito citadino. A trata-se de uma transmissão híbrida hidráulica que promete fazer melhor que os sistemas actuais.

Este sistema com a designação HEDDAT (High Efficiency Digital Displacement Automotive Transmission), duplicou a eficiência de um BMW 530i standard em ambiente citadino. A grande diferença deste sistema é que a energia é armazenada sobre forma hidráulica e não eléctrica, e ao contrario do sistema eléctrico, quanto mais esforçado mais eficiente se torna.

As médias obtidas (calculadas segundo as principais normas) foram:
  • Ciclo Europeu citadino: 5.74l/100km
  • Ciclo Europeu combinado: 6.03l/100km
  • Ciclo Americano combinado: 5.47l/100km

Emissões de CO2 foram reduzidas em 30-50%. Como este sistema hidraulico é capaz de armazenar mais rapidamente a energia, é mais eficaz que que os sistemas electrico actuais armazenando energia que de outra forma seria perdida.

Verdade que esta tecnologia não é propriamente novo, mas avançou mais lentamente que os sistemas eléctricos actuais. Este desenvolvimento da Artemis pode vir a tornar estes sistemas viáveis. Ainda estamos longe de aplicação em grande escala, mas a Artemis já tens contractos de licenciamento assinados com grandes fornecedores da industria automóvel como a Bosch Rexroth e Sauer-Danfoss APS.

2 comentários:

  • Nelson Cruz says:
    20 de junho de 2008 às 11:55

    Há uma empresa inglesa com uma solução parecida. Foi desenvolvida para a Formula 1, pq o presidente da FIA disse que iam exigir um sistema de recuperação da energia de travagem. Tb já têm planos para vender a tecnologia para automóveis comuns.

    Em vez de ser um sistema hidráulico, é um "volante de inércia", uma roda que armazena energia sob a forma de rotação. Neste caso a roda é de metal e carbono, fechada em vácuo dentro de uma caixa protectora (que tem de aguentar a explosão da roda, que pode acontecer por excesso de rotação).

    Ao travar, a transmissão transmite rotação das rodas para o volante de inércia, ajudando à travagem e acumulando a energia. Depois o piloto pode accionar em qq altura um botão que faz o inverso, acrescentando mais uns cavalos ao carro durante uns segundos. Em termos de estratégia de utilização em pista era capaz de ser bem interessante.

  • Nelson Cruz says:
    20 de junho de 2008 às 12:02

    Aqui está info se quiserem:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Regenerative_braking#Use_in_motor_sport

    http://www.racecar-engineering.com/articles/f1/182014/f1-kers-flybrid.html

    Segundo a wikipedia a equipa F1 da Honda já testou isso em pista em Maio.