O conselho europeu ratificou a criação do "passaporte" para as baterias usadas em automóveis elétricos no âmbito do programa europeu de certificação dos seus elementos poluentes. Já deve ter ouvido nas noticias uma pequena parte desta legislação - a partir de 2026 terá que ser possível aos consumidores trocarem as baterias dos dispositivos moveis (portáteis, smartphones, etc). Mas há mais.
Para compensar a falta destes materiais na Europa foram definidos objetivos de taxas de recuperação/reciclagem de baterias na europa:
- taxa recuperação baterias automóveis elétricos: 51% em 2028 e 61% em 2031;
- taxa recuperação de lítio de 50% em 2027 e 80% 2031;
- taxa de utilização de metais reciclados mínima de 16% de cobalto, 85% chumbo, 6% de lítio e 6% de níquel;
- taxa de reciclagem das baterias de níquel-cadmio de 80% e 50% para as restantes químicas a partir de 2025;
O regulamento obriga à informação e rotulagem das baterias (a partir de 2026) indicando os componentes, origem dos mesmos e a utilização de materiais reciclados. Informação colocada no "passaporte" da bateria estará acessível por um código QR (a partir de 2027) - permitirá ao consumidor saber de onde veio a bateria, reciclabilidade dos materiais usados, pegada de carbono das suas produção e composição.
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