Este é o novo Lexus LBX, um SUV compacto que deverá chegar aos concessionários em março de 2024. É o mais pequeno dos Lexus (4,19 metros de comprimento e 1,83 metros da largua - basicamente um Ford Puma) tomando o lugar da descontinuado CT, estreando um novo design (notem a grelha) e novo logotipo. Segundo a Lexus o LBX foi concebido e desenhado para o mercado europeu, mas poderá ser comercializado noutros mercados.
Exteriormente adeus grelha inspirada nos Cylons - temos uma nova grelha bastante mais sedada, discreta. Recebe farois finos que esticam para a frente, unidos por uma abertura entre a grelha dianteira em favo de mel e o capot dianteiro. Gosto do pormenor como o padrão da grelha é repetido na área onde se encontra com o para-choques. O pilar C cria a ilusão de flutuar como no Opel Mokka e a traseira é também bastante sedada mas elegante. Noto que a tampa da mala parece alinhar com o exterior do para-choques - o que pequenas pancadas por trás podem levar a empenar a tampa da mala tornando reparações mais caras.
Como irei referir abaixo este Lexus LBX é baseado no Yaris Cross, mas se olharem bem nenhum painel é partilhado mas partilha (com exceção dos traseiros) os vidros laterais. Além do novo visual, inaugura também um novo esquema de nomes com 3 letras - tirando o LFA os Lexus usa 2 letras: "L" de Lexus, "B" do segmento e "X" de SUV/crossover.
No interior um conjunto de instrumentos digital de 12,3 polegadas à frente do volante e no centro do tablier o sistema multimédia Lexus Link Connect num ecrã táctil de 9,8 polegadas que domina a consola central que desce e separa os passageiros dianteiros. Para atrair uma clientela mais jovem a Lexus incluirá novas opções de personalização com cores e materiais diferentes e até um sistema áudio Mark Levinson de 13 colunas.
O Lexus LBX é baseado na mesma plataforma TNGA-B também usada pelo Toyota Yaris Cross aproveitando a mais recente versão de 136 cavalos e 185 Nm de binário (antes 116 cavalos e 141 Nm) da motorização hibrida de 1,5 litros Atkinson e uma nova bateria de maior densidade que permite mais autonomia elétrica. A tração é dianteira mas nas versões de topo recebe um motor elétrico no eixo traseiro E-Four para permitir tração integral quando necessário.
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