Subsídios para elétricos podem mudar na Europa

Recentemente Joe Biden assinou o "Inflation Reduction Act" que inclui um subsidio de 7.500 dólares para automóveis elétricos ou híbridos plug-in mas apenas para automóveis produzidos e baterias montadas nos EUA. Ora isso torna os automóveis importados da Europa para os EUA mais caros, mas com o mais que certo regresso de marcas americanas à Europa apenas com modelos elétricos (a General Motors já disse estar a estudar essa possibilidade) seria esfregar sal na ferida dos construtores europeus. Assim, já há discussões, bastante avançadas na França, para introduzir o mesmo género de regras nos subsídios estatais aos automóveis elétricos.

Em França o ministro da economia Bruno le Maire anunciou que o subsidio para 2023 (no máximo 5.000 euros para 2023, descendo dos 6.000 euros de 2022) poderá depender da origem da produção e veículos da MG, Aiways, Nio, BYD, Lynk and Co, Great Wall Motors, Teslas produzidos fora da Europa, o Dacia Spring e outros podem ficar de fora destes subsídios. E claro os futuros veículos da General Motors que já não tem fábricas na Europa depois de abandonar a Opel à sua sorte.

E não devia ser só na França, devia ser em toda a Europa - amor com amor se paga. Os americanos fazem isso, nós fazemos o mesmo. Se a mudança para o elétrico vai tornar obsoletos milhares de trabalhadores que tal proteger não só a industria mas também assegurar que as pessoas que antes montavam motores ou caixas de velocidades pudessem ser aproveitadas para montar baterias por exemplo.

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