A NHTSA norte-americana abriu uma investigação ao Autopilot da Tesla depois de vários acidentes entre automóveis da Tesla e veículos de emergência.
A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) identificou desde janeiro de 2018 11 acidentes em que automóveis da Tesla cruzaram-se com veículos de socorro (ambulâncias, bombeiros, policia) e embateram neles. Destes 11 acidentes resultaram 17 feridos e 1 morto - esta fatalidade era o passageiro de um Tesla Model 3 que em dezembro 2019 embateu num camião de bombeiros estacionado. Em todos estes 11 acidentes o veiculo Tesla estavam a circular com o Autopilot ou Traffic Aware Cruise Control activado e quase todos o embate decorreu à noite envolvendo luzes de emergência, cones de estrada ou outros marcadores.
Em fevereiro de 2020 o diretor da tecnologia de condução autónoma da Tesla Andrej Karpathy identificou como um grande desafio para o Autopilot era reconhecer um veiculo de emergência estacionado com as luzes de emergência ligadas. Algo que Musk anunciou via tweet que apenas com o "Tesla Vision" é que o sistema será capaz de reconhecer os piscas, perigos, luzes de policia\ambulância e até gestos.
Estão a ser investigados 765.00 veículos nos EUA produzidos depois de 2014. A NHTSA está sobre pressão porque em 2017 encerraram uma outra investigação ao Autopilot sem chegarem a qualquer conclusão ou recomendação para depois se descobrir que o Autopilot era facilmente ativado sem ninguém ao volante.
Não incluída nesta investigação será o acidente que ocorreu esta segunda-feira no estacionamento de uma escola do Sussex (Inglaterra) - seis crianças e um adulto foram atingidos um Tesla Model 3 num estacionamento de uma escola. O automóvel estava a ser conduzido por uma mulher de 47 anos que não ficou ferida, mas não há confirmação se estava com o Autopilot ativado - se bem que o sistema de travagem automática de emergência devia ter funcionado.
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