Carlos Tavares fala dos objectivos verdes da Renault

O COO da Renault Carlos Tavares (e qui sa próximo CEO da Renault) confirmou que a Renault definiu como objectivo das emissões de CO2 da sua gama abaixo os 100 g/km para 2016 e abaixo dos 80 g/km em 2020, altura em que espera que os veículos eléctricos sejam 10% da gama.
Um desses modelos chave é o novo Zoe, que Tavares garante que depois de experimentarem não vão voltar ao "clássico" - o 1º citadino feito de raiz para ser eléctrico. Mas o lançamento foi adiado para o fim do ano para não roubar a luz da ribalta ao novo Clio 4: ambos são compactos mas o Clio representará sempre uma maior margem de lucro/vendas enquanto as pessoas ainda têm que se habituar ao ZOE.

Carlos Tavares também revelou que estão a trabalhar num sistema híbrido de baixo custo mas não deu grandes detalhes - apenas que considera essa tecnologia transicional já que ainda utiliza um motor "clássico" o que torna o híbrido caro, algo mau nesta altura de magras margens de lucro. Novamente parece ser um contra-senso já que a Renault sempre disse que não queria híbridos (e creio que além deles, só a Fiat) não têm híbridos na sua gama e o futuro eram os 100% eléctricos. Então porque este "passo atrás"? O governo francês esta a subsidiar a compra de híbridos e a Renault arrisca-se a perder muito para a PSA principalmente.

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