O CEO da Fiat-Chrysler e presidente da ACEA pintou um quadro muito feio da industria automóvel na Europa e que não será fácil sair da crise sem uma reestruturação radical e voltou a referir a necessidade de uma resposta Europeia ao problema da sobrecapacidade produtiva.
Segundo Marchionne o interesse dos países individuais esta a bloquear a necessária eliminação de capacidade excessiva devido à queda abrupta das vendas - mesmo 3 milhões nos últimos 5 anos. E ao contrario dos EUA não há uma entidade unica a coordenar, na Europa cada pais quer que os cortes dolorosos sejam feitos noutro pais.
Claro que Sergio não podia deixar de dar uma das suas analogias exageradas - "If you invite 12 people to a dinner party and you shoot three guests, there's more food for everyone else. But the three being shot don't want to be shot." Traduzindo - se convidar-mos 12 pessoas para jantar e der-mos um tiro em 3 convidados fica mais comida para os restantes. Mas os 3 que levam o tiro não querem.
Mas não foi o único a abordar o tema, Depois de Carlos Ghosn, Carlos Tavares também deixou a sua mensagem ao governo e sindicatos franceses - a Renault não tem que produzir em França. O Chief Operating Officer Carlos Tavares disse que a produção noutros países pode ser mais barata e que não tem que ir muito longe - Inglaterra e Espanha são mais baratos, e partilhar unidades com a Nissan como já fazem na Índia.
Só há um problema nesta conversa - ao contrario da PSA, o estado francês tem uma participação na Renault e pode não gostar provavelmente destas ideias.
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