Muitos acidentes fatais poderiam ser evitados

O Centro Allianz para a Tecnologia (CAT) assinala deficiências na segurança rodoviária – mas existem medidas simples que podem levar a um rápido sucesso - segundo os especialistas, os acidentes rodoviários são uma causa de morte subestimada em todo o Mundo.

Em 2020, o número de fatalidades rodoviárias nos países em desenvolvimento terá mais que duplicado.
De acordo com estatísticas recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,2 milhões de pessoas morrem em acidentes rodoviários todos os anos, e 50 milhões ficam feridas. Esta tendência irá intensificar-se no futuro. Os especialistas de viação no Centro Allianz para a Tecnologia (CAT) assinalam deficiências na segurança rodoviária no estudo “Allianz Risk Pulse” sobre Mobilidade e Segurança Rodoviária, publicado há cerca de 1 semana: mesmo medidas simples como usar o cinto de segurança, poderiam ajudar a prevenir muitos ferimentos.

Neste contexto, os especialistas de risco defendem o reforço dos enquadramentos legais e sociais da segurança rodoviária, em todo o Mundo.Os acidentes de viação são uma das muitas causas de morte a nível mundial, e o seu impacto na saúde global está subestimado. “Para lutar eficazmente contra o aumento das mortes na estrada, precisamos de uma nova cultura de segurança. Um sistema rodoviário só pode ser seguro se os seus utilizadores tiverem um comportamento também ele de segurança”, refere Christoph Lauterwasser, responsável do CAT.
Os especialistas de viação vêm uma ligação direta entre a segurança rodoviária e as condições económicas e padrões técnicos de um determinado país: “Quanto mais baixo for o rendimento per capita de uma sociedade, mais elevado se torna o risco de acidentes de viação – esta tendência é preocupante e tem que ser travada, porque a segurança rodoviária não se pode tornar numa questão de mais ou menos prosperidade”, adianta ainda Christoph Lauterwasser.

Em muitos países, tanto a segurança passiva quanto a segurança ativa precisam de ser reforçadas. A segurança passiva envolve por exemplo o uso de cintos de segurança, cadeiras para as crianças e capacetes. A segurança rodoviária ativa pode ser reforçada através de ações de consciencialização nas escolas e uma legislação mais rígida no que respeita à atribuição de cartas de condução. É também essencial a legislação de combate ao álcool na Estrada, uma vez que o álcool é responsável por 10 a 32% dos acidentes fatais, segundo a OCDE.

Os sistemas de assistência à condução também contribuem bastante para prevenir os acidentes, nomeadamente em países mais ricos. “A informação focalizada tem de provocar uma alteração ao nível das mentalidades e da cultura. O que também requer um determinado enquadramento legal, aliado à construção de estradas mais seguras. É a única forma de conseguirmos reduzir o número de acidentes de viação em todo o Mundo”, defende Lauterwasser.Desde 2011, em colaboração com a Fundação FIA “Fundo para a Segurança na Estrada”, a Allianz tem apoiado a iniciativa das Nações Unidas "Década de Ação para a Segurança Rodoviária 2011-2020”.

As companhias do Grupo Allianz em todo o mundo organizam regularmente atividades de segurança – por exemplo aulas e treinos de condução, momentos informativos ou mesmo conferências. O CAT foi criado em 1972: os seus especialistas trabalham em diversas áreas, nomeadamente na segurança rodoviária, na análise de sinistros e no desenvolvimento das reparações de automóveis.
Nesse âmbito, o patrocínio oficial da Allianz à Fórmula 1 decorre também sob o mote “Conduza com Segurança”.Pode encontrar mais informação sobre as atividades de segurança rodoviária da Allianz em: www.drivesafely.allianz.com.

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