Como temos noticiado o grupo PSA Peugeot Citroen esta em grandes sarilhos financeiros perdendo em média cerca de 200 milhões de euros por mês, tendo o construtor tomado a difícil decisão de encerrar a fábrica de Aulnay. Não estou a defender o acto do encerramento desta fábrica mas perder uma fábrica sempre é melhor que a falência do grupo. Mas claro que os políticos tinham que meter o nariz....
Como sabemos, a PSA quer cortar 8.000 empregos - a fábrica de Aulnay fechará em 2014 deixando 3.000 pessoas sem emprego e a fábrica de Rennes vai perder 1.400 dos actuais 5.600 funcionários. Acresce outros 3.600 cortes em funções não ligadas à produção.
E que para "ajudar" o Presidente Francois Hollande e o ministro da industria Arnaud Montebourg dizem que não há ajuda publica para a PSA sem concessões - desde reformular o plano de recuperação em curso (ou seja não encerrar fábricas) e não dar dividendos aos accionistas. Algo estranho já que a ultima vez que a PSA distribuiu dividendos foi em 2010 depois de 2 anos sem dividendos e a PSA já disse que relativamente a 2011 também não vai haver dividendos.
É verdade que a PSA recebeu cerca de 4 mil milhões de ajuda do estado francês nos últimos anos, mas também é verdade que ao contrário da Renault, o estado francês não tem qualquer participação na PSA ou seja, se a PSA quiser mesmo despedir o pessoal há pouco que o governo possa fazer.
E não é um problema apenas da PSA - quase todos os construtores Europeus têm capacidade produtiva em excesso e não vai ser só a PSA a encerrar fábricas.
Mas graças a estas graçolas politicas uma análise da Bloomberg diz que há 51% de hipóteses de que a PSA declarar falência nos próximos 5 anos.
E que para "ajudar" o Presidente Francois Hollande e o ministro da industria Arnaud Montebourg dizem que não há ajuda publica para a PSA sem concessões - desde reformular o plano de recuperação em curso (ou seja não encerrar fábricas) e não dar dividendos aos accionistas. Algo estranho já que a ultima vez que a PSA distribuiu dividendos foi em 2010 depois de 2 anos sem dividendos e a PSA já disse que relativamente a 2011 também não vai haver dividendos.
É verdade que a PSA recebeu cerca de 4 mil milhões de ajuda do estado francês nos últimos anos, mas também é verdade que ao contrário da Renault, o estado francês não tem qualquer participação na PSA ou seja, se a PSA quiser mesmo despedir o pessoal há pouco que o governo possa fazer.
E não é um problema apenas da PSA - quase todos os construtores Europeus têm capacidade produtiva em excesso e não vai ser só a PSA a encerrar fábricas.
Mas graças a estas graçolas politicas uma análise da Bloomberg diz que há 51% de hipóteses de que a PSA declarar falência nos próximos 5 anos.
Eu achava que eram os americanos da GM iam dar cabo da Peugeot, mas afinal os próprios franceses vão conseguir fazê-lo ainda mais depressa...
É preciso ter em atenção que este tipo de discurso inconsequente tem muitos seguidores, nomeadamente aqueles que se puseram em bicos de pés aquando da vitória de Hollande...