Não morreu da doença, morreu da cura

O velho adágio parece encaixar neste estranho caso que prometo manter actualizado sempre que possível - o senhor Ronald Smith pode ser a primeira vitima fatal de um airbag mas não no âmbito de um acidente.


Ronald Smith teve envolvido num acidente com 6 outros automóveis em Novembro de 2010 ao regressar a casa. Não ficou ferido no acidente mas um fragmento de vidro furou o airbag no momento do acidentes que libertou dentro do carro uma grande quantidade de gás e pó branco - que Ronald Smith inalou. Pouco tempo depois deu entrada no hospital com ataques de tosse e falta de ar tendo vindo a morrer 3 semanas mais tarde devido a pneumonia bronquial. O médico legista declarou que Smith morreu devido ao acidente, mais exactamente pela inalação de substancia perigosa.

E o que conduzia? Um Opel/Vauxhall Insignia e sim a General Motors esta a investigar, mas a verdade é que o problema esta em todos os airbags - o químico que é usado para encher os airbags (gerando gás de azoto) é tóxico para os humanos, mas é a primeira vez que alguém morre por exposição.

1 comentários:

  • Tiago says:
    16 de junho de 2012 às 01:36

    A insuflação de um airbag acontece em menos de 150 ms, para obter este valor, é necessário usar cargas explosivas para activar o mesmo. é um mal necessário! A questão aqui é que o airbag rompeu e o azoto foi directamente injectado para a cara do condutor, que foi obrigado a inalar uma grande quantidade. Um airbag romper assim, deve ser muito difícil. São casos da vida..