O Fluence ZE é a primeira sedan eléctrica a chegar ao mercado (o Leaf é um hatchback) mas acima de tudo trás ao mercado um novo sistema de adquirir e usar de um automóvel - o formato telemóvel.
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Até agora os automóveis eléctricos têm sido caros de adquirir devido ao ter de se adquirir a bateria (mais caro porque o comprador terá depois de lidar com o custo da substituição da mesma) mas a Renault contorna este problema alugando a bateria - ou seja, compra o carro e paga por fora a bateria, como paga o consumo do telemóvel por mensalidade.
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E em França a Renault anunciou que o Fluence ZE vai custar mais ou menos que a versão diesel - 20.900 euros no modelo de base Expression já com o bónus fiscal de 5.000 euros incluído, e o modelo de topo Dynamique custa mais 1.000 euros recebendo faroi de nevoeiro, Bluetooth, sensores de estacionamento e jantes de alumínio de 16 polegadas. Mas como disse, há que acrescentar o custo da bateria de lítio que pode custar mensalmente entre 82 e 148 euros dependendo da quilometragem e duração do aluguer.
Para ter a tarifa mais baixa é preciso que o contrato dure pelo menos 36 meses e não ultrapasse os 10.000 km por ano. Se for apenas de 12 meses aí já passa para 102 euros e pode ir aos 148 euros aos que façam até 25.000 km por ano.
Mas ainda não acaba por aqui - para usar o Fluence ZE tem que instalar um carregador rápido (8 horas para carga completa) na sua garagem cujo custo varia entre 600 e 1.000 euros ou adquirir um cabo próprio para a tomada de 220 volts que custa apenas 400 euros mas aumenta o tempo de carregamento para 11 horas.
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Como já disse em Carros electricos - futuro ou treta parte 1 e parte 2, é difícil rentabilizar um automóvel eléctrico mesmo um Fluence ZE face à versão diesel principalmente por causa do limite de quilómetros. Creio que vamos continuar a ver os automóveis eléctricos nas mãos de ecologistas militantes ou de pessoas mais abastadas que precisem de um segundo carro mas que não precisem de fazer muitos quilómetros com ele.
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