Emissões de CO2 reduziram em 3,7%

O grupo de pressão ambientalista (também conhecidos por Lobies) Transport and Environment publicou os resultados do seu estudo anual dos mercados e construtores automóveis. A conclusão global é que os automóveis vendidos em 2010 tornaram o parque automóvel 4% mais eficiente em termos de emissões directas de CO2.
Directas, ou seja, este estudo apenas focou o que sai do cano de escape - não analisaram se produzir um determinado tipo de automóvel é mais ou menos poluidor.
Assim sendo, o estudo conclui que:
- a industria automóvel reduziu as suas emissões de CO2 médias em 3.7% relativamente ao ano passado estando agora nos 140 g/km;
- os 8 principais construtores europeus (em vendas) reduziram as suas emissões de CO2 em média em 2%. A Volvo teve a maior redução em 9% (por ter eliminado todos os motores com mais de 4 cilindros) e a Mazda e Honda foram as únicas com aumento de emissões;
- os lideres da tabela mantêm-se inalterados com a Fiat a ter a gama menos poluente com uma média de 126 g/km com a Toyota, PSA e Renault por perto. A Daimler Mercedes continua a liderar o fim da tabela mas melhorou as suas emissões em 3%;
- a industria esta, em média, a 7% de cumprir o objectivo de 130 g/km para 2015, quando em 2011 estava a 11%;
Estudo completo e mais no site do grupo de pressão.

3 comentários:

  • Anónimo says:
    24 de outubro de 2011 às 15:44

    Concordo, que isto seja mais um lobie, pois só tem em conta as emissões na altura de utilização do produto e não todo o seu ciclo de vida.

  • Turbo-lento says:
    24 de outubro de 2011 às 18:43

    Por acaso tive hipotese de me cruzar nas férias com um politico do parlamento europeu que me deu um ponto de vista de como funcionam todos estes lobies e devo confessar que me abriu os olhos a detalhes interessantes. A ver se nos proxinmos dias consigo sintetizar alguns dos pontos da nossa conversa.

  • Anónimo says:
    25 de outubro de 2011 às 21:51

    Os lobies andam por todo lado, porque se privatiza a água em Portugal, porque uma grande empresa de água financia o FMI.

    Aqui passa-se o mesmo, apostar em eléctricos, quem ganha com isso? Esquecemos que as baterias são bastante poluentes, são metais pesados e a sua retirada do meio tem um impacto forte na natureza. Para além de que a electrecidade que consumimos e da maioria dos países não é "verde", não tem muitos impactos e depois chegamos a cumulo que estar a desperdiçar energia, pois convertemos gás natural na melhor das hipóteses, quando não combustível, para converter em electricidade para o carro o que tem perdas maiores do que a refinação da gasolina que é um dos métodos mais eficientes que existe.

    Não sou defensor do petróleo, mas sim dos híbridos com pequenas baterias, nada de amperas e aposto num futuro, hidrogénio mais electricidade