Veio a publico um memorando de trabalhadores japoneses da Toyota datado de 2006 em que estes avisam a direção para potenciais e provaveis problemas de qualidade e segurança nos automoveis da marca japonesa - a direcção da Toyota recusa a comentar se recebeu ou não o memorando.
Estes trabalhadores verificaram que a Toyota recorria extensivamente a horas extra não pagas e cortes de pessoal ao mesmo tempo que aumentava a produção para poder satisfazer a procura dos Estados Unidos. O memorando cita os 5 milhões de automoveis da Toyota que tiveram de ser recolhidos entre 2000 e 2005 por problemas de qualidade - que corresponde a 36% da produção Toyota nesse periodo de 5 anos! A Toyota deixou de focar qualidade para focar quantidade - algo que já no passado deu problemas, por exemplo na Mercedes.
Citando directamente as declarações destes trabalhadores (do tal memorando ao LA Times) sobre o que aconteceria se nada fosse feito: "could become a great problem that involves the company’s survival. We are concerned about the processes which are essential for producing safe cars, but that ultimately may be ignored, with production continued in the name of competition.” Ou seja, avisaram que os processos usados para assegurar a produção de automoveis seguros podem estar a ser ignorados para permitir o aumento da produção.
Citando Tadao Wakatsuki (trabalhador de 62 anos da Toyota) - “They completely ignored us. That’s the Toyota way.”
Curiosamente as recentes declarações da Toyota parecem seguir este memorando - o CEO Akio Toyoda "sugeriu" no congresso americano que a Toyota deixou de focar a qualidade para focar volume. Algo que foram avisados em 2006, juntamente com a informação que as condições de trabalho são tais que trabalhadores cometeram suicidio e até mortes no local de trabalho.
Citando Tadao Wakatsuki novamente: “Our responsibility as a labor union was to point out these problems that Toyota should have known about. People were overworked; some were committing suicide. Of course, Toyota did nothing, but looking back we see how important this was. We just told them what we saw.”
Segundo este trabalhador, no passado a Toyota testava a qualidade e segurança em 100% dos carros produzido - agora testam cerca de 60%. Wakatsuki formou um sindicato de trabalhadores em 2006 que reconhecia trabalhadores do quadro, part-time e trabalhadores "importados". E uma das preocupações recorrentes era uso abusivo de horas extras não pagas.
Um tribunal Japonês confirmou que um homem trabalhou até morrer - Kenichi Uchino de 30 anos trabalhava 14 horas por dia e no mês em que morreu foi obrigado a 144 horas extra não pagas. Uchino morreu de ataque cardiaco na sua secretária. Toyota disse que ia investigar...
Fumio Matsuda da Japan Automobile Consumer Union diz que a Toyota frequentemente efectuava "recolhas secretas" em que convidava os consumidores a checkups nas suas oficinas e procediam à substituição de peças que se sabiam estar defeituosas e depois cobravam essa troca ao cliente. Citando Matsuda “Everything Toyota does is hidden”.
Estes trabalhadores verificaram que a Toyota recorria extensivamente a horas extra não pagas e cortes de pessoal ao mesmo tempo que aumentava a produção para poder satisfazer a procura dos Estados Unidos. O memorando cita os 5 milhões de automoveis da Toyota que tiveram de ser recolhidos entre 2000 e 2005 por problemas de qualidade - que corresponde a 36% da produção Toyota nesse periodo de 5 anos! A Toyota deixou de focar qualidade para focar quantidade - algo que já no passado deu problemas, por exemplo na Mercedes.Citando directamente as declarações destes trabalhadores (do tal memorando ao LA Times) sobre o que aconteceria se nada fosse feito: "could become a great problem that involves the company’s survival. We are concerned about the processes which are essential for producing safe cars, but that ultimately may be ignored, with production continued in the name of competition.” Ou seja, avisaram que os processos usados para assegurar a produção de automoveis seguros podem estar a ser ignorados para permitir o aumento da produção.
Citando Tadao Wakatsuki (trabalhador de 62 anos da Toyota) - “They completely ignored us. That’s the Toyota way.”
Curiosamente as recentes declarações da Toyota parecem seguir este memorando - o CEO Akio Toyoda "sugeriu" no congresso americano que a Toyota deixou de focar a qualidade para focar volume. Algo que foram avisados em 2006, juntamente com a informação que as condições de trabalho são tais que trabalhadores cometeram suicidio e até mortes no local de trabalho.
Citando Tadao Wakatsuki novamente: “Our responsibility as a labor union was to point out these problems that Toyota should have known about. People were overworked; some were committing suicide. Of course, Toyota did nothing, but looking back we see how important this was. We just told them what we saw.”
Segundo este trabalhador, no passado a Toyota testava a qualidade e segurança em 100% dos carros produzido - agora testam cerca de 60%. Wakatsuki formou um sindicato de trabalhadores em 2006 que reconhecia trabalhadores do quadro, part-time e trabalhadores "importados". E uma das preocupações recorrentes era uso abusivo de horas extras não pagas.
Um tribunal Japonês confirmou que um homem trabalhou até morrer - Kenichi Uchino de 30 anos trabalhava 14 horas por dia e no mês em que morreu foi obrigado a 144 horas extra não pagas. Uchino morreu de ataque cardiaco na sua secretária. Toyota disse que ia investigar...
Fumio Matsuda da Japan Automobile Consumer Union diz que a Toyota frequentemente efectuava "recolhas secretas" em que convidava os consumidores a checkups nas suas oficinas e procediam à substituição de peças que se sabiam estar defeituosas e depois cobravam essa troca ao cliente. Citando Matsuda “Everything Toyota does is hidden”.
NUNCA DE DEVE DIZER NUNCA!
TOYOTA E ROVER, MEMSO NUNCA!
Não é bem a mesma coisa. A Toyota caiu na mesma asneira que a MErcedes caiu na altura do primeiro ML - resolveu aumentar a produção e descorar a engenharia e qualidade. O ML, o classe E e classe C dessa altura valeram a Mercedes o antepenultimo lugar nas sondagens de satifisfação de cliente. A diferença é que na MErcedes era mecanica que quando avariava o carro simplesmente parava. A Toyota fez o mesmo erro - de ouvir mais os contabilistas que os engenheiros e trabalhodores, mas o que falhou foi algo bem pior - foi a segurança.
Turbo-lento, eu sei bem do que falas, não é a mesma coisa, mas na Toyota já falta um pouco de TUDO!
o lado emocional e humano quase nunca existiu nesta marca! verdade!
Repara bem!
Existe algum elo de ligação entres os vários Corolla's! Poucos, muito poucos!
Mas existe algumas semelhanças com outros automóveis de outras marcas da mesma altura! certo!....... isto diz muito da própria identidade de cada marca e o seu caminho.... FUTURO.
(olhar para o lado e tentar copiar!, tentando fazer melhor algumas vezes! tb é verdade)
Verdade - os automoveis são maquinas cada vez mais complexas e deixar certas decisões a quem nada percebe do assunto (leia-se contabilistas) é sempre má escolha. O problema da TOyota em particular foi a atitude de ignorar totalmente e fazer manobras de bastidor para encobrir/adiar os problemas e explodiu-lhes na cara.
Duvido que acabe com a marca, mas vai deixar cicatrizes por muitos anos. Que a concorrencia vai manter abertas com bastante sal!
Preocupa-me que já há uma confirmação de um pRius fora de controlo na Noruega e que a propria toyota admitiu que as actuais reparações podem não tapar todos os problemas.