Apesar da Toyota manter a sua posição relativamente aos problemas de aceleração serem causados por tapetes mas concordou com a National Highway Traffic Safety Administration proceder a modificações nos aceleradores de alguns modelos incluindo os Toyota Camry, Avalon, Prius, Tacoma, Tundra e os Lexus IS250, IS350, ES350.

É interessante dizer que o Toyota Prius, Lexus IS250, IS350 são os mesmos comercializados em Portugal e no resto da Europa e a Toyota Tacoma é a Toyota Hilux. Devemos estar preocupados?
Outro detalhe interessante, a revista Times andou a investigar o assunto e descobriu que desde 2001 que há queixas de aceleração repentina (mais de 1.000) de proprietários de automóveis Toyota e Lexus que acabaram em acidente. Contabiliza-se 19 mortes e muitos feridos, mais que qualquer outro construtor - segundo registos federais.
Estas queixas originaram pelo menos 8 investigações nos últimos 7 anos pela National Highway Traffic Safety. A Toyota recolheu menos de 85.000 automóveis em 2 destas investigações e as restantes foram arquivadas.
Mas a investigação da Times afirma que muitas queixas foram sistematicamente excluídas ou ignoradas - algumas incluem episódios de condutores incapazes de parar o carro usando os travões ou acelerações repentinas que durassem apenas alguns segundos e aqueles em que os proprietarios não foram capazes de identificar a causa do problema. Pelo menos 5 destas investigações foram encerradas pela NHTSA por causa destas exclusões: ao não existir um grande número de queixas não vale a pena investigar.
Nos entretantos, continuaram os acidentes mortais envolvendo veículos da Toyota e Lexus. Comparando os registos da NHTSA, de modelos fabricados apartir de 2002, 15 pessoas morreram em acidentes por aceleração repentina em Toyotas. Se somarmos o número de mortos em incidentes de aceleração repentina de todas as restantes marcas dá 11!
O "The Times" encontrou registos de 19 mortes envolvendo veículos da Toyota e Lexus do mesmo período de tempo e mais de 1.000 queixas de aceleração repentina de proprietários. Segundo a Safety Research and Strategies podem ser 2.000 envolvendo modelos Toyota construídos desde 2001.
Numa sondagem de 2007 da NHTSA a cerca de 600 proprietários de Lexus, 10% queixaram-se de ter tido episódios de aceleração repentina.
A maioria dos episódios de aceleração repentina não fizeram vitimas mortais, mas existem.
Bulent Ezal sofreu ferimentos menores quando o seu Toyota Camry de 2005 acelerou repentinamente no estacionamento junto a uma costa marítima elevada. Infelizmente a sua mulher de 46 anos faleceu.
Há o recente caso que colocou a Toyota de novo debaixo de olho quando um policia fora de serviço e a sua família morreram depois do seu Lexus ES 350 ter acelerado a mais de 180km\h e despistado. A Toyota responsabilizou os tapetes incorrectamente montados que bloquearam o acelerador e recolheu 3.8 milhões de viaturas.
Jean Bookout ficou em coma num hospital de Oklahoma durante um mês depois de um acidente no seu Toyota Camry de 2005. Ela diz que o carro acelerou repentinamente e só parou depois de embater num declive. Eram visíveis longas marcas de travagem das tentativas da parar o carro com o travão de mão e de pé. Perdeu grande parte da sua memória e a sua melhor amiga e companheira de viagem morreu.
Nancy Bernstein foi passageira do seu Toyota Prius de 2007 durante 8 milhas quando este acelerou a mais de 140 km\h enquanto acompanhava um passeio de ciclismo. Conseguiu travar o carro usando os travões que aqueceram ao ponto de iniciarem um incêndio. Um morador evitou o pior com um extintor.
Ao rever as queixas dos consumidores, a NHTSA baseia-se em posições tomadas anteriormente. Por exemplo, afirma que o sistema de travagem consegue sempre sobreporse à força do motor e por isso descartou logo todos os casos em que os consumidores afirmaram que não conseguiam parar o carro com a força dos travões e classificou-os como problemas de travagem e não os inclui na investigação da aceleração repentina.
Curiosamente, a Toyota já veio admitir que os travões podem não ser capazes de ultrapassar a força do motor em situações que o acelerador esta a fundo, devido a uma característica dos sistemas modernos de assistência à travagem.
A NHTSA tem se recusado a reabrir investigações, mesmo com novos dados e provas apresentados.
Outro detalhe interessante, a revista Times andou a investigar o assunto e descobriu que desde 2001 que há queixas de aceleração repentina (mais de 1.000) de proprietários de automóveis Toyota e Lexus que acabaram em acidente. Contabiliza-se 19 mortes e muitos feridos, mais que qualquer outro construtor - segundo registos federais.
Estas queixas originaram pelo menos 8 investigações nos últimos 7 anos pela National Highway Traffic Safety. A Toyota recolheu menos de 85.000 automóveis em 2 destas investigações e as restantes foram arquivadas.
Mas a investigação da Times afirma que muitas queixas foram sistematicamente excluídas ou ignoradas - algumas incluem episódios de condutores incapazes de parar o carro usando os travões ou acelerações repentinas que durassem apenas alguns segundos e aqueles em que os proprietarios não foram capazes de identificar a causa do problema. Pelo menos 5 destas investigações foram encerradas pela NHTSA por causa destas exclusões: ao não existir um grande número de queixas não vale a pena investigar.
Nos entretantos, continuaram os acidentes mortais envolvendo veículos da Toyota e Lexus. Comparando os registos da NHTSA, de modelos fabricados apartir de 2002, 15 pessoas morreram em acidentes por aceleração repentina em Toyotas. Se somarmos o número de mortos em incidentes de aceleração repentina de todas as restantes marcas dá 11!
O "The Times" encontrou registos de 19 mortes envolvendo veículos da Toyota e Lexus do mesmo período de tempo e mais de 1.000 queixas de aceleração repentina de proprietários. Segundo a Safety Research and Strategies podem ser 2.000 envolvendo modelos Toyota construídos desde 2001.
Numa sondagem de 2007 da NHTSA a cerca de 600 proprietários de Lexus, 10% queixaram-se de ter tido episódios de aceleração repentina.
A maioria dos episódios de aceleração repentina não fizeram vitimas mortais, mas existem.
Bulent Ezal sofreu ferimentos menores quando o seu Toyota Camry de 2005 acelerou repentinamente no estacionamento junto a uma costa marítima elevada. Infelizmente a sua mulher de 46 anos faleceu.
Há o recente caso que colocou a Toyota de novo debaixo de olho quando um policia fora de serviço e a sua família morreram depois do seu Lexus ES 350 ter acelerado a mais de 180km\h e despistado. A Toyota responsabilizou os tapetes incorrectamente montados que bloquearam o acelerador e recolheu 3.8 milhões de viaturas.
Jean Bookout ficou em coma num hospital de Oklahoma durante um mês depois de um acidente no seu Toyota Camry de 2005. Ela diz que o carro acelerou repentinamente e só parou depois de embater num declive. Eram visíveis longas marcas de travagem das tentativas da parar o carro com o travão de mão e de pé. Perdeu grande parte da sua memória e a sua melhor amiga e companheira de viagem morreu.
Nancy Bernstein foi passageira do seu Toyota Prius de 2007 durante 8 milhas quando este acelerou a mais de 140 km\h enquanto acompanhava um passeio de ciclismo. Conseguiu travar o carro usando os travões que aqueceram ao ponto de iniciarem um incêndio. Um morador evitou o pior com um extintor.
Ao rever as queixas dos consumidores, a NHTSA baseia-se em posições tomadas anteriormente. Por exemplo, afirma que o sistema de travagem consegue sempre sobreporse à força do motor e por isso descartou logo todos os casos em que os consumidores afirmaram que não conseguiam parar o carro com a força dos travões e classificou-os como problemas de travagem e não os inclui na investigação da aceleração repentina.
Curiosamente, a Toyota já veio admitir que os travões podem não ser capazes de ultrapassar a força do motor em situações que o acelerador esta a fundo, devido a uma característica dos sistemas modernos de assistência à travagem.
A NHTSA tem se recusado a reabrir investigações, mesmo com novos dados e provas apresentados.
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