Lição de vida

Somos todos, bloggers e leitores, fãs dos automóveis e da condução (se não é, seja bem-vindo), mas por vezes temos que fazer uma cara séria e falar de coisas importantes. O que se segue é uma historia verídica.

Imaginemos, que uma filha resolve pedir o carro emprestado ao pai (sem lhe dizer) para passar o fim de semana com os amigos. E que durante a viagem deixa um amigo conduzir e infelizmente o fim de semana acaba assim, na A1. Felizmente, apenas ferimentos ligeiros.





Adoramos os automóveis e a condução, mas é importante fazê-lo de forma responsável porque na estrada somos responsáveis por nós, pelos nossos passageiros mas também temos um papel importante na segurança dos outros - mesmo quando os outros tentam contra a sua propria segurança.

E quem acha uma boa ideia levar o carro sem consultar o dono (os pais podem ser um pouco caretas mas é porque se preocupam) e deixa amigos conduzir um carro que não é deles (logo não conhecem ou respeitam o carro - afinal não é deles) não esta propriamente consciente dos riscos e responsabilidade que a condução implica.

Há muito tempo que me falaram acerca das 3 fases de vida que um condutor atravessa:
1ª - Ignorância
2ª - Estupidez
3ª - Sapiência
Ou seja, no inicio fazemos asneiras porque não sabemos fazer melhor, Ignorância. Aos poucos vamos ganhando experiência e começamos a acreditar que somos os melhores do mundo e fazemos asneiras ainda piores, Estupidez. Enfim, ao fim de alguns anos e muitos quilómetros atrás do volante começamos a amadurecer e saber o que fazemos, Sapiência.

Alguns chegam lá mais depressa que outros, alguns nunca chegam lá. Espero que esta jovem tenha aprendido uma lição importante. Para nós, servirá para relembrar que não é só o carro que pode acabar no cemitério...

Chega de seriedade - voltemos a emissão normal!

2 comentários:

  • Unknown says:
    23 de julho de 2009 às 16:41

    Boa tarde sou um espectador assiduo do vosso blog, e sou um fanático por automóveis. Desde já felicito o bom trabalho que tem vindo a ser feito por este neste ramo. Estes aspectos da vida nunca fizeram tanto sentido, eu tenho carta á 5 anos e já passei por muita coisa, mas por sorte nunca tive o azar de ter um grande ou até um acidente que seja, mas o que importa relevar é que as estradas são perigosas, e cabe-nos a nós como cidadãos e condutores zelarmos pela nossa segurança e pela dos outros. Devemos estar sempre atentos ao pessoal mas novo e mostrar-lhes o que poderá acontecer numa eventualidade de não se conseguir controlar o carro. Temos de os fazer sentir na pele as coisas como elas sao.E acho que se deve apostar na formaçao e não so na prevenção.Recorrer a cursos de condução defensiva que é uma coisa que nas escolas de condução nao existe seria uma boa soluçao, ja para nao falar que este tipo de formaçoes ja existe nos outros paises há muito tempo, no fundo o ideal não seria so ensinar a conduzir mas tambem coloca-los em situaçoes de perigo eminente e ensina-los a sair delas. Isto foi uma das coisas que eu senti mais falta no meu pouco tempo de carta e que se calhar poderia ser uma grande mais valia, e por estou a ponderar tirar esse curso agora. Esta e a minha opinião acerca deste tema que pode suscitar as mais variadas divergencias ou nao, mas que acho que faz todo o sentido.

  • Miguel says:
    24 de julho de 2009 às 10:43

    Já que o tema é sério:
    Apesar de concordar com os vossos comentários não posso deixar de afirmar (e esta é apenas a minha opinião) que parte do problema está precisamente em cada condutor pensar que os outros é que estão mal.
    Quem é que nunca cometeu um erro? Quem é que nunca reparou no carro que vinha no ângulo morto? Quem é que nunca não se apercebeu do peão ou mota que está tapado pelo braço frontal do tejadilho?
    Falo nestes dois casos porque são casos que normalmente acabam muito mal. Mas acontecem, e acontecem ao condutor mais experiente e atento do mundo!
    Não penso que "abanar a cabeça" (não é uma boca, até porque por vezes é mais forte que eu, e também o faço) ajude a resolver qualquer situação. Penso que a compreensão é a chave, não para o fim dos acidentes nas estradas, mas para um ambiente mais tranquilo e sobretudo compreensivo, que resultará numa condução mais cuidada.
    Por último, já tive acidente por estupidez minha e por estupidez dos outros, mas nunca bati em ninguém! Testei os meus limites e paguei por isso. Mas já paguei mais pela burrice de outros condutores que se estão bem (permitam-me o termo) a cagar para quem vem lá..

    Mesmo para terminar, sou um amante de carros desde que me conheço, já corri nos kartings, cheguei a fazer testes para o troféu Hyunday (e agora vou-me gabar, dei 9 segundos ao campeão nacional do troféu Toyota Carina E, em braga e em molhado)e com os meus 19 anos de carta penso que ainda tenho muito que aprender com os outros.

    Desculpem-me a extensão do comentário.

    1abraço