O que esperar do Grande Prémio da Malásia

O circuito de Sepang, ao contrário do circuito de Melbourne, é um circuito que exige uma aerodinâmica muito apurada dadas as suas duas longas rectas (a da meta tem 1000 m!!) e curvas bastante rápidas, necessitando de muita tracção proveniente da carga aerodinâmica. Com as alterações implementadas esta época iremos ver quem estudou melhor a lição e quem trabalhou melhor esta área.
A Brawn GP deverá mais uma vez marcar a bitola (onde o seu controverso difusor traseiro irá marcar ainda mais a diferença), seguido de muito perto pela Williams e pela Toyota, equipas que também tem um difusor traseiro algo controverso. Estas equipas serão seguidas pelas equipas que conseguiram copiar e implementar as soluções que as três anteriores equipas apresentaram a nível do difusor traseiro.

A nível de condições climatéricas, Sepang é um circuito que exige bastante dos monolugares já que apresenta uma temperatura e humidade bastante elevada. É possível inclusive de ocorrer precipitação durante a corrida, podendo esta advir de uma monção, e olhem que são autênticos dilúvios. Nota ainda para a fraca visibilidade que se irá verificar no final da prova, já que a FIA decidiu retardar a prova para que existisse mais assistência na Europa (10 horas de Portugal) o que fará coincidir com o pôr-do-sol nos antípodas. Com todas estes factores, acredito que estejam reunidos os ingredientes necessários para um domingo em cheio.

Nos treinos livres de quinta-feira, temos de realçar o andamento de 4 equipas, Brawn GP, Ferrari, Williams e Red Bull, todas a mostrar um andamento bastante elevado.

Quanto aos pilotos, nada a realçar a não ser o Vettle que irá partir 10 lugares atrás do lugar obtido durante a classificação, a sanção pela manobra que ditou o seu abandono e o de Kubica na Austrália.

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