Balanço do Circuito Automóvel de Vila Real

Foi com grande entusiasmo que os vila-realenses assistiram este fim-de-semana, 21 e 22 de Junho, ao 41º Circuito Automóvel de Vila Real. As primeiras corridas no circuito transmontano realizaram-se em 15 de Junho de 1931, na altura, para ajudar à concretização do projecto foi criado na cidade um "imposto" de quatro tostões cobrado por cada quilo de carne, ao qual a população aderiu de bom grado.
O Clube Automóvel de Vila Real (CAVR) e a Câmara Municipal de Vila Real promoveram este regresso das Corridas, com um programa que integrou 11 corridas, de seis competições diferentes, com a participação de quase duas centenas de pilotos, nove dos quais estrangeiros. O circuito abria ao público com a prova do “Campeonato de Portugal de Resistência”, onde o Juno SSE, conduzido por Pedro Salvador, foi o primeiro a cortar a meta.A seguir, seria a vez dos Fiat Uno 45 a entrar em pista, com a prova “Challenge Desafio Único”. A corrida decorreu com bastantes percalços, já que vários veículos sofreram acidentes ligeiros. No desfecho, António Areal foi o vencedor mercido.Após atrasos constantes devido á prova anterior, o “Campeonato de Portugal de Circuitos” chegaria tarde mas em força, com destaque para o Seat Leon de Francisco Carvalho, que venceu sem surpresas a sua categoria.O “Campeonato de Portugal de Clássicos - 1300” entrava em pista na parte da tarde e levaria ao pódio Paulo Lagoa, com um excelente desempenho no seu Fiat Coupé SL.Ainda nos clássicos mas agora numa categoria mais elevada (“Campeonato de Portugal de Clássicos - Circuitos”), António Barros, com o Porsche 911, não só garantia o 1º lugar na primeira etapa desta prova, como também deixava toda a concorrência a léguas de si, logo primeiras voltas. Porém, na segunda corrida da mesma competição, o Porche de António Barros não possibilitou que este continuasse em pista e permitiu que Joaquim Jorge, com o seu Ford Escort, cortasse a meta em primeiro.Para o final do dia estava reservada uma prova comemorativa dos 30 anos de CAVR, em que o Toyota Corolla TS de António Rodrigues saiu vencedor, após vários choques e sucessivas desistências dos seus adversários.Espero que tenham gostado de algumas das centenas fotos exclusivas que tirámos, eu e meu irmão Filipe Ribeiro, jornalista desportivo. Cumprimentos e para o ano há mais!

6 comentários:

  • Anónimo says:
    23 de junho de 2008 às 14:57

    Caros:
    È com satisfação que leio o vosso entusiasmo referente ao conjunto de provas que decorreram na cidade de Vila Real, momentos inesquecíveis sem duvida com a corrida comemorativa dos 30 anos a trazer à memoria antigos despiques vividos no asfalto (não sei se existem imagens, mas o desafio entre o concorrente do velhinho 205 com o ainda mais antigo kadett mereceu sem sobra de duvida o interesse de todos os espectadores)!
    Para o ano há mais…!

  • Fernando Ribeiro says:
    23 de junho de 2008 às 19:05

    Caro ronin,
    fotos desse despique não tenho mas desses carros a competir tenho. Eu partilho do prazer pelas corridas, além de viver em Vila Real e de gostar de automóveis. Obrigado pela visita, volta sempre, e para o ano há mais.

  • Anónimo says:
    23 de junho de 2008 às 20:47

    Turbo Magazine,
    Gostei de ver a reportagem!
    Não houve "monstros sagrados" - sport-protótipos Porsche, Ferrari, etc. - como há um ano ou dois atrás?
    Ainda tenho que ir ver estas corridas...
    Abraço!

  • Fernando Ribeiro says:
    24 de junho de 2008 às 13:41

    As corridas tiveram muito boas, com uma organização melhor, mais patrocínios e melhores condições mas continuo a achar que no ano passado teve aquele carisma e aquela sensação de novidade que este ano não teve, além de que no ano passado houve mais assistência, talvez devido ao calor deste ano, que era infernal, afastasse algum público, eu bem tive que gramar o sol para vos deliciar com as fotos! sport-protótipos Porsche, Ferrari, etc, não houve, mas os maquinões de há 30 e 20 anos vieram, esses são lindos!

  • Anónimo says:
    24 de junho de 2008 às 14:41

    Caro Turbo Magazine

    Leia-se despique no bom sentido do termo, ou se quiser competitividade, entrega etc.
    Quanto à afluência de pessoas o calor sempre foi um grande inimigo, relembro a afluência que a chicane da estação tinha “ao sol” comparada com a da noite!

  • Richard says:
    24 de junho de 2008 às 14:44

    Belas imagens!