Comprar um automóvel clássico - nem pense!

Após alguma insistência consegui convencer o meu amigo Rui a deixar-me dar uma volta na sua "mais recente" aquisição: um Citroen XM Exclusive com o 2 litros a gasolina de 1992. E porque a insistência? Porque não é apenas um automóvel, é uma máquina de viajar no tempo!

Ok, não literalmente, mas para mim conduzir automóveis antigos é como viajar no tempo: desenhar um automóvel e colocá-lo no mercado é um processo de 4 (ou mais) anos, durante os quais é preciso "adivinhar" o que é que o consumidor-alvo vai querer - daí que no produto final vemos muito sobre as pessoas da altura que definiram, desenharam e construíram o automóvel. Neste caso, um bando de franceses dos anos 90 com rédea solta para criarem o que entendiam ser luxo com 4 rodas e que se lixe para o que os outros pensam que sabem!

O design do XM ainda impressiona: desenhado pelo génio de Bertone ainda hoje parece moderno e dinâmico - adoro aquele capô baixo e afiado com os pequenos faróis numa extremidade e aquela estufa de ângulos na outra. E como franceses estavam decididos não deixar que pormenores práticos (como vidros dianteiros que abrem de forma estranha ou espelhos retrovisores que devido à inclinação do para-brisas são praticamente inúteis) os impedissem.

As luzes de aviso estavam espalhadas um pouco por todo o lado no painel de instrumentos e aquele estranho volante de braço único era estranhamente funcional...e não, não era suposto meter a mão por dentro do volante para ligar os 4 piscas.
O travão de estacionamento era de pedal, como em alguns Mercedes, mas curiosamente quer para travar ou libertar o travão era preciso armar o pedal via uma alavanca do lado esquerdo que trilhava os dedos se não fossemos suficientemente rápidos.

A condução simplesmente relaxante, o 2 litros suave, mesma a baixa rotação mexia-se bem e a suspensão não passava por cima das irregularidades da estrada, flutuava por cima delas - não era um automóvel, era um tapete voador. Não tinha assentos mas sofás de sala de direcção dos anos 90 - grandes, confortáveis, forrados a couro preto e sem qualquer apoio lateral. Uma curva apertada demais e podia acabar no colo do passageiro. Talvez fosse essa a ideia - sabem, franceses... 

Outro detalhes interessante: a maioria dos automóveis de luxo são de 3 volumes para que quando se abre a mala não entre chuva e frio no habitáculo. Mas decidida que devia ser um hatchback a Citroen colocou um vidro entre as palas do sol traseiras e o vidro traseiro para proteger os ocupantes quando a mala é aberta! 
O exemplar do meu amigo "Rui" precisa de uma pintura, alguns plásticos novos e o interior definitivamente precisa de algum amor e carinho mas os Citroen CX estão a começar a ganhar valor e estes XM são mais duráveis, mais raros e ainda mais "franceses". Foi uma deliciosa viagem no tempo aos anos 90: foi rever o aparecimento da Internet, o Windows entrou no 95, Wonderbra era a palavra do dia, o Presidente Clinton foi apanhado com a Mónica e toda a gente via o Friends ou o Beverly Hills 90210 - tudo em apenas alguns quilómetros. 
Tínhamos um pager, os mais abonados um telemóvel para poderem dizer "Tou xim? É pra mim!" e os inconformados tinham um Citroen XM porque os alemães, sejamos sinceros são uma seca.

Mas não é só o XM do meu amigo Rui, o interesse nos automóveis clássicos continua a crescer sem sinal de parar: há um novo programa de televisão sobre recuperação de automóveis clássicos a aparecer todas as semanas (esta semana estreia no Discovery o Turbo Pickers), os valores em leilão de automóveis clássicos simplesmente explodiram e até há fundos de investimento que investem em automóveis clássicos.
E de onde vem, qual é a razão, para este culto pelo automóvel clássico? Porque o mundo está cheio de optimistas saudosistas com uma lágrima no canto do olho que vão aos leilões e gastam grandes quantidades de dinheiro num automóvel antigo. Conheço muitas pessoas que já me disseram "porque comprar um carro novo quando pode comprar algo clássico e interessante" - mas a verdade é que o dinheiro que gastou num clássico podia tê-lo gasto a comprar algo novinho em folha. Não levem a mal, adoro carros antigos: são fascinantes e fonte de material interminável mas é o mesmo que casar com alguém sabendo à partida que vai correr muito mal! 

Mas imaginemos, para fins de continuidade do artigo, que está decidido e até já fez todo o trabalho de casa: viu o historial do automóvel, tem uma ideia do quanto é original ou alterado, viu as cotações, leu todos os livros e revistas que conseguiu encontrar, fez um test-drive, revirou o carro à procura de ferrugem e até levou um amigo mecânico para ter a certeza que está saudável. Então permita-me, sem ter que recorrer a um XM máquina do tempo, dar-lhe um vislumbre de como a sua vida irá mudar se se meter nisto dos clássicos.

- Gosta de paz e sossego? Com um clássico irá conhecer todos os seus vizinhos que nem sabia existirem decididos a partilharem conselhos que não pediu. Ir a qualquer lado pode demorar mais porque haverá sempre alguém a fazer perguntas ou à volta do seu carro quando sair da loja. E isto sem falar nos condutores que puxam do telemóvel para tirar uma fotografia ou perguntar-lhe que carro conduz e de que ano é...tudo isto sem olhar para onde estão a ir! Eu tenho um Twizy e acreditem que não há semana em que algo assim me aconteça...

- É importante chegar ao destino? Se sim então esteja sempre preparado com meios de transporte alternativos.

- Carros antigos são velhos: Sim, pelo preço de um automóvel novo pode comprar algo antigo e interessante como um Porsche, mas não deixa de ser um Porsche antigo. E mesmo sendo alemão os materiais vão ficando gastos - pergunte-se: tem algo na sua casa, à excepção de si, com mais de 30 anos? Nenhum automóvel foi feito para durar muito tempo!

- Carros antigos não são muito bons: alguma vez já se perguntou porque é que deixaram de fabricar um determinado modelo ou um determinado componente? Porque ao fim de algum tempo construíram um novo e melhor automóvel. Quer lidar com carburadores, suspensões de eixos rígidos, travões de tambor, faróis que iluminam tanto como velas, nada de ar condicionado e ser considerado "boa ideia" conduzir com um extintor à bordo! Carros antigos são velhos...e normalmente cheiram como tal.

- Consegue manter um automóvel novo? Se não consegue manter as despesas de um automóvel novo, o mais certo é não conseguir manter um clássico. É verdade que os automóveis ficam mais baratos com o tempo mas os custos de manutenção vão no sentido completamente oposto.

- Família ira notar: vai ter que comprar outra televisão porque os miúdos querem ver o Canal Disney Junior, a esposa quer ver as telenovelas, o cão quer ver a DogTV e você vai querer ver o Wheeler Dealers, Fast and Loud, Overhauling, Top Gear e outros programas.
As férias familiares vão estranhamente começar a coincidir com feiras de peças, encontros de automóveis clássicos e como gastou grande parte do orçamento em peças já não dá para ir para aquelas férias que a familia quer.

- É um mecânico? É que se não é então a primeira coisa a fazer é encontrar um bom mecânico experimentado e fazer dele o seu melhor amigo. E como sabe que é o mecânico certo? Se ele souber de cabeça toda a suspensão traseira do seu clássico e tem catálogos de peças no WC então é para manter.

Ter um automóvel clássico não é algo lógico. É um automóvel que não precisa, desenhado para uma era e condições que já não existem, e se não foram já reconstruídos pelo menos 2 vezes prepara-se para gastar muito tempo e dinheiro se o quer a andar e não um grande pisa-papéis a ocupar a garagem.

E sim, automóveis clássicos tendem a passar mais tempo parados do que a andar, normalmente porque vai haver sempre um fusível que estoirou ou fuga de algum fluido essencial que acaba no chão da garagem logo quando decide sair com ele. E o problema é que o proprietário não verá o problema mas sim o futuro dourado que se avizinha - as participações em rallies e concentrações de clássicos...que na maioria nos casos nunca acontece mas mesmo assim continuará a acumular peças e sonhos.
Mas digamos que o proprietário "cai na real" (como dizem os brasileiros) e tenta despachar o projeto semi-acabado - o problema é que vai ser muito difícil encontrar alguém que o queira.

E então que tal comprar um clássico já restaurado e brilhante como temos nas revistas? Aí entram 2 cenários possíveis - compra algo profissionalmente recuperado que é sinónimo de caro, ou vai comprar o projeto terminado de outra pessoa que investiu muito mais do que pede pelo carro. A menos que seja um Ferrari ou Porsche ou algo mais exótico a verdade é que raramente recupera aquilo que investe na recuperação de um automóvel clássico - ou seja, você fica feliz com a amargura de outro que vê o seu projeto partir...

Financeiramente não faz sentido. Há quem diga que são um passatempo, mas na verdade são uma obsessão e como todas as obsessões é prejudicial à saúde: perder horas numa garagem fria, coberto de óleo, não suportes adequados entre outros potenciais riscos parece algo tirado daquela série de televisão "1000 formas de morrer".
Automóveis clássicos podem ser extremamente perigosos para a sua saúde física, bem como mental - sem falar no casamento. Mas tudo dito, acredito que não há nada melhor que ter um automóvel clássico: aprende algo de novo, conhece outras pessoas tão loucas como você e terá algo único de conduzir.


Claro que pode argumentar "e então que tal apostar num futuro clássico e assim evitar tudo isso?" O problema é que isso é como dizer que Gonorreia é menos irritante que Sífilis ou que Justin Bieber é mais toleravel se baixar o volume - vai continuar a ter todos os pontos acima excepto que talvez numa intensidade mais baixa, pelo menos inicialmente.

Mas concordo que "um futuro clássico" pode ser uma iniciação "soft" ao mundo dos automóveis clássicos com menos riscos de saúde e divórcio, mas com uma grande interrogação acrescida - como prever um futuro clássico? Tem que ser raro, ser bonito e/ou ter uma história por detrás que o torne especial...o que escolher? Estava a ver que nunca mais perguntava...

Mazda MX-5 (NA)
Talvez o meu "futuro clássico" favorito - o Mazda MX-5 NA. A 4ª geração (ND) foi recentemente apresentada e a Mazda diz que é o regresso ao espirito da primeira geração. Eu iria para um dos primeiros modelos não alterado com o motor 1.6 litros em vermelho.

Problemas: a Mazda fez milhões deles, muitos foram alterados e há muitos importados dos EUA que não são os melhores exemplares.

Audi A2
Um daqueles automóveis que é tipicamente alemão e veio antes do tempo - os alemães queriam construir um automóvel familiar o mais económico possível e partiram de uma folha em branco. E tem a vantagem que é um automóvel familiar - consegue ser prático enquanto o tiver. Eu iria para um modelo com o 1.2 TDI (afinal o mais económico que era o objetivo do A2) em cinza (porque é construído em alumínio).

Problema: são difíceis de encontrar e já não estão propriamente baratos.

Citroen XM
O design em cunha de Bertone com a suspensão hidropneumática e todos os detalhes que apenas franceses conseguem imaginar tornam o XM desejado por todos os fãs da marca francesa.

Eu iria para um sedan, não a carrinha e evitaria os motores a diesel que devem estar arrasados - os motores a gasolina são mais raros mas mais desejados, um com o V6 de 24 válvulas seria giro.

Audi TT
A primeira geração era uma verdadeira peça de design, belo, tecnológico e barroco - podia não ser tão desportivo como o aspeto faz parecer mas não deixa de ser um dos mais belos e intemporais automóveis de sempre. Infelizmente o design foi estragado pela necessidade de montar uma aileron atrás - a alta velocidade a traseira tinha uma tendência fatal a fugir. Eu iria para um coupé não modificado em cinza com motor turbo a gasolina, tração integral e caixa manual. De preferência sem a asa traseira - coloque um autocolante a dizer "Não ultrapassar os 100km\h" no tablier.

Problema - encontrar um em bom estado, não alterado e acessível.

Peugeot 205 GTI
O Peugeot 205 surpreendeu tudo e todos desde o lançamento - apesar do design compacto tinha muito espaço interior, tinha uma mala de boa capacidade e era bonito. Tão bem conseguido que conseguiu manter-se em produção durante 14 anos com atualizações mínimas. Era um prazer de conduzir e apesar de haver carros pequenos bonitos poucos davam o mesmo prazer de condução e um dos mais apreciados foi o 205 GTI. O chassis oferecia um equilíbrio perfeito e muita aderência que completava perfeitamente com o 1.6 de 115 cavalos (ou do 1.9 de 130 cavalos que mais tarde chegou).

Problemas - encontrar um em bom estado. Quem estima o seu 205 GTI não o larga...

Peugeot 106 Rallye
O Peugeot 106 Rally foi desenvolvido baseado no grupo N que exigia um motor de 1,3 litros que graças a vastas alterações debitava 100 cavalos, desde que se puxasse as rotações (redline estava nas 7.200 rpm), algo fácil graças às relações curtas da caixa. As suspensões vinham do modelo XSI, o interior era simples e até as jantes eram de metal simples. Tudo combinado e tínhamos um automóvel que apenas podia ser conduzido se não rapidamente e agressivamente.

Infelizmente a receita acima em conjunto com a qualidade da altura também torna difícil encontrar um em bom estado.

Peugeot 405 MI16
Desenhado por Pininfarina o Peugeot 405 tinha linhas simples mas elegantes - mesmo atualmente. Adicionando à equação o opimo comportamento que os Peugeot da altura tinham e um motor de 1.9 litros 16 válvulas capaz de subir às 7.000 rpm e tínhamos um animal de respeito. Não houve publicação ou pessoa que não apreciasse a dupla personalidade do 405 Mi16 e todos o consideraram um dos melhores e deliciosos automóvel de passageiros da altura.

Problema - encontrar um em bom estado.

Fiat Barchetta
O Fiat Barchetta pode ser baseado num Punto mas a Fiat fez um magnifico trabalho no design - simplesmente belo, especialmente nos modelos pré-restyling que têm um para-choques dianteiro mais bonito. Debaixo do capô tinha o mesmo motor do Punto HGT e acertos específicos da suspensão garantiam que não era apenas uma cara bonita.

Problemas: a qualidade Fiat torna ainda mais difícil encontrar um, especialmente porque as capotas não eram da melhor qualidade.

Fiat Coupe Turbo 20 válvulas
Um dos designs mais curiosos dos anos 90 o Fiat Coupé é o resultado de um certo Chris Bangle. O design exterior ainda é muito belo com todas aquelas linhas e cortes, que combina muito bem com o interior com a característica faixa pintada na cor da carroçaria - de repente rivais como os Calibra, Corrado e Celica parecem sem sal.

E estava disponível com um dos motores mais interessantes da altura: um 5 cilindros turbo com 220 cavalos que o tornava muito rápido (graças ao diferencial autoblocante de série e um bom acerto do chassis) além de belo e até prático.

Problema: encontrar um que tenha sido estimado já que estes motores exigiam cuidados redobrados.

Toyota MR2 - 3ª geração
A terceira geração do MR2 vale a pena - o design aguenta muito bem o teste do tempo, o motor está no sítio certo, é leve, ágil e sendo um Toyota é resistente.

Infelizmente são raros e encontrar um em bom estado e original pode ser complicado.

BMW Z4 Coupé - 1ª geração
A primeira geração do Z4 foi talvez dos automóveis mais bem conseguidos de Chris Bangle. Iria para o Coupé por ser mais raro e melhor em termos de comportamento.

Será é dificil encontrar um acessivel.
 
Honda Accord Type R
Com o regresso do Type-R à Honda com o Civic, tudo com essa insígnia esta a tornar-se muito popular. O Integra Type R já é um clássico sendo difícil e caro de encontrar - mas porque não um Accord Type-R? É rápido, fiável e sendo um sedan escapou relativamente bem aos tuners.
Problema será encontrar um porque são raros por aí.

BMW M3 coupé E36
Infelizmente o preferido de todos, o E30 M3, é impossível de encontrar em bom estado a preço aceitável, mas o E36 coupé está a ganhar uma grande quantidade de fãs e são ainda "relativamente baratos".

Infelizmente isso também significa que caiu nas mãos de muitos tuners - encontrar um Coupe que não esteja arruinado é complicado.

BMW Série 8
Não muito popular, extraordinariamente caro quando saiu, não tão rápido como parece e com vários problemas elétricos o BMW Série 8 não é muito procurado - para já. É grande, vistoso, agressivo e no interior recebia tudo o que a BMW tinha ao dispor. Ainda muito apreciado e os valores apenas podem subir seja o V8 ou o V12.

O problema é que não foram produzidos assim tantos e são conhecidos por dispendiosos problemas electricos.

Volkswagen Corrado VR6
Poucos automóveis envelhecem tão bem como o Corrado - excelente de conduzir, prático e muito bem construído foi um dos melhores coupés da época e muito apreciado hoje em dia.

Iria para o mais potente VR6 ou mesmo o G60 mas é complicado encontrar um não modificado.

Nissan 300 ZX
Parece incrível mas o Nissan 300 ZX já tem 24 anos mas apesar da idade ainda parece musculado, futurista, algo que podíamos comprar hoje em dia. Mecanicamente o V6 biturbo e suspensão sofisticada fez o mesmo que o atual GT-R faz à fina flor automóvel - consegue mais por muito menos.

E se encontrar um bom V6 biturbo com caixa manual não alterado é capaz de ter algo especial - o único problema é que a Nissan fez milhões deles portanto raridade ainda não entrou na equação.

Peugeot 306 Cabriolet
Se tivesse que escolher os descapotáveis mais belos, o Peugeot 306 estaria sem dúvida nessa lista - não fosse o trabalho do mestre Pininfarina. Foi um modelo muito bem recebido portanto não deve ser difícil encontrar um, o problema é encontrar um em bom estado.
Se encontrar um a gasolina e em bom estado então é capaz de ser uma boa aposta.

Renault Avantime
Outro dos meus favoritos e cheguei a namorar uma... tal como o Twizy é daqueles automoveis que o lado irracional atropela completamente o lado racional e posso dizer que ainda hoje em dia parece um disco voador.
Infelizmente não foram fabricadas muitas o que também significa que a produção nunca teve hipotese de estabilizar portanto alguns problemas de qualidade podem ser irremidiaveis. Evitar os motores a diesel porque vão ter muitos quilometros - o 2 litros turbo ou o V6 3 litros são as melhores escolhas.

Mercedes-Benz SLK 1ª geração
Quando foi apresentado foi uma surpresa: o primeiro roadster da Mercedes e o primeiro tejadilho rígido desdobrável moderno. Apesar de estar mais acessível continua a ser muito desejado hoje em dia - particularmente as versões Kompressor são as mais procuradas especialmente o turbulento SLK32 AMG.

Infelizmente os modelos estimados não são muito acessíveis e muitos dos bons negócios escondem problemas sérios que num Mercedes significa dispendioso.

Volvo 850 T5-R
A Volvo sempre produziu o mesmo tipo de automoveis: fiaveis, resistentes, seguros, de confiança, aborrecidos. Até ao dia em que o mundo literalmente tremeu e todos cuspiram o café quando viram o 850 T5-R. Era um Volvo mas graças aos 240 cavalos do 5 cilindros e a um kit de carroçaria discreto foi um grande sucesso de vendas - especialmente porque podia ter um Volvo com a potencia necessária para acompanhar um Porsche 968 que só tinha 236 cavalos.
Apesar de terem sido fabricados muitos encontrar um em bom estado é muito dificil.


Se está decidido a avançar então tudo o que posso dizer é "passe o cheque e aproveite a viagem". E quem sabe, faço-lhe companhia...

3 comentários:

  • Nelson Cruz says:
    4 de junho de 2015 às 13:18

    Ainda hoje adoro o design do XM. Na altura o meu pai esteve quase quase para substituir o BX por um destes, e tenho pena de não o ter feito. Tanto o exterior como o interior são a evolução natural do BX. Até o volante de braço único é semelhante, embora no BX o braço fosse mais estreito e sem botões. Aqueles botões no fundo da consola são iguais ao botão do ar condicionado do ZX que ainda temos, mas está a meses de ir para abate. O BX já foi há uns 10 anos.

    A primeira vez que vi um XM ao vivo foi em França (seria 1991 ou 92 talvez). Ainda não estava à venda em Portugal e já davam nas vistas nas auto-estradas francesas. Em Nice já havia táxis XM! :)

    PS: "Vemos" não tem hífen nem acento circunflexo. "Design" é uma palavra inglesa e não leva "e" no final (caso contrário é designe do verbo designar).

  • Ernesto says:
    16 de abril de 2016 às 21:10

    Olá!
    E um Volvo C70 Cabrio 2.0HT (226CV) Cx. Manual, Nacional de 11/1999, Azul escuro, com interiores em couro beije, capota Azul escura, Jantes BBS/Volvo 17" originais, integralmente Original, assistido na Marca e em estado de Concurso com 80.000 km.

    Será um Pré-Clássico ? Terá potencial de valorização ?

  • Anónimo says:
    7 de maio de 2019 às 11:45

    Lista interessante, mas se pensarmos em baixo custo (com esse foco em mente) juntamente a maior grau de fiabilidade (ainda mais num clássico), faltam muitos japoneses.

    Bem sei que são carros produzidos em massa e há muita coisa, mas podemos começar por Subaru Impreza 1ger.; Mazda rx-8 (muito raro ou ligado às maquinas, nas sucatas), Toyota AE86.

    Cumprimentos