Quando o Nissan Leaf foi apresentado estranhei a escolha da Nissan em ter a bateria arrefecida a ar, tendo em conta que as baterias de litio tem um intervalo termico optimo bastante apertado - ou seja, em paises com climas mais extremos o Leaf podia sofrer. Parece que não errei por muito.
No estado do Arizona (é o que tem o Grand Canyon) os proprietários de Nissan Leaf queixam-se que as baterias se degradam rapidamente e culpam o calor - um exemplo queixa-se que a bateria deixou de ter carga utilizavel ao fim de 10 meses e 10.200 milhas, outro queixa-se que ao fim de um ano o Leaf passou de uma autononia de 90 milhas para 44 milhas. A Nissan diz que esta a investigar a questão tendo até enviado unidades para testes no ambiente local....agora é que vão investigar?!
E já que falamos no Nissan Leaf eis, penso eu, a primeira limosina baseada num Nissan Leaf! Nunca percebi muito o interesse nas limosinas, esta ainda menos - trata-se de uma conversão a pedido do Hotel Embassy Suites Nashville South que queria uma forma diferente de transportar os seus clientes para o aeroporto que fica a apenas 5 milhas do Hotel.
Como qualquer limosina leva 6 passageiros com todos os luxos normais - ora se um Leaf normal é capaz de 100 km de autonomia, tendo em conta que lhe acrescentaram 400 pounds de peso e arruinaram a aerodinamica provavelmente só dá mesmo para ir ao Aeroporto e voltar! Americanos...
Mas ainda no tema do Leaf, a conversão mais descabida vai para a PSP portuguesa que adquiriu 8 destes automóveis!
Para trabalho de Polícia? Acredito que sendo silencioso até é bom para apanhar os larápios de surpresa ou atropelar um violador de crianças e depois usar a desculpa de que a culpa foi do próprio porque não ouviu o Leaf aproximar-se, mas com a crise que estamos actualmente, com o limitado alcance destes e com o facto de que as esquadras nêm têm dinheiro para pagar a manutenção dos automoveis patrulha clássicos quem é que vai pagar a conta da electricidade?
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