Hibridos - desfazer o mito

Se analisarmos bem os "Híbridos" podemos concluir que não passam de uma manobra de marketing... que vou desmanchar aqui e agora.

Escolho o Toyota Prius como alvo/referência, porque é a principal escolha dos ambientalistas conscienciosos com capacidade de gastar uma pequena fortuna para mostrar ao mundo que se preocupam com o ambiente. Mas o mesmo aplica-se aos restantes híbridos independentemente da marca.

Quero dedicar esta cyber-farpa a 2 personagens do movimento ecologista. À minha ex-professora de biologia Margarida Silva (porque gosta de atirar clips aos alunos que têm opiniões diferentes das suas) e ao "mister Quercus" (porque recentemente gabou-se na televisão da melhor economia de combustível e menor poluição do seu Honda híbrido. E a estas 2 personalidades do mundo, deixem-me fazer-vos uma pergunta:

O que polui mais, um Prius ou um Hummer?

Uma pista, não é necessariamente o primeiro...

Para calcular o impacto ambiental de um automóvel não é só fazer as contas ao combustível que gasta e CO2 que produz. Temos que fazer as contas a energia/custos necessários para os desenvolver, construir e distribuir. Mas vamos por partes.

Tendo em conta que ecologistas não percebem nada de carros, o melhor é explicar como funciona um híbrido. O Prius tem 2 motores. Um motor "clássico" de 1.5 litros com 76 cavalos e um motor eléctrico com 67 cavalos (pouca potencia mas binário descomunal). O motor eléctrico leva o carro dos 0 aos 60km\h (e se estiveram com atenção as aulas de Física saberiam que é consumida mais energia a iniciar o movimento do que a mantê-lo) e apartir dai o motor clássico entra em funcionamento e a bateria é recarregada pelo sistema de travagem e/ou pelo motor clássico. Teoricamente ambientalista e poupando combustível, certo?

Economia
Não exactamente! A Toyota defende que o Prius faz médias de 3.9l/100km, mas ninguém conseguiu atingir este valor. Segundo revistas e sites de consumidores, a média real de um Prius ronda os 5,5 a 6l/100km. Para fins de comparação, a minha Megane carrinha 1.5DCI fez 5.5l/100km a diesel.

Mas ainda fica pior. O Prius usa pneus especiais de baixo atrito que contribuem para os baixos consumos, mas que só duram 20.000km! Quando chegar a altura de mudar os pneus, a maioria dos proprietários vai mudar para modelos "comuns" muito mais baratos e duradouros, mas que não oferecem a mesma economia.

Custo monetário e ambiental de um Prius
Como referi no início, o Prius usa baterias de nickel para alimentar o motor eléctrico. O níquel é extraído de uma mina em Sudbury, Ontario - Canada. Esta mina causa tanto dano ambiental, que a NASA usa a zona morta em volta da fabrica para testar os veículos lunares não tripulados. A área em voltar desta fabrica e completamente morta num raio de quilómetros. O pesadelo de qualquer ambientalista...menos dos Portugueses!

“A chuva ácida em torno de Sudbury destruiu todas as plantas e solo foi arrastado" - GreenPeace Canada
Mas não acaba aqui. Todo este níquel é transportado para a Europa (Noruega) para a maior refinaria de níquel do mundo. Dai, viaja para a China para ser convertida em espuma de níquel. Em seguida segue para o Japão. Finalmente, as baterias terminadas seguem para os consumidores.

Estive a ler um estudo, por um senhor chamado Spinella, de 2 anos (chamado "Dust to Dust") que recolheu dados (mais de 3 mil tipos diferentes de dados) sobre a energia necessária para planear, construir, vender, conduzir e reciclar um carro (de "concepção à lixeira"). Inclui todos os custos (vai ao pormenor de incluir os custos de combustível de levar o carro da fabrica ao stand, custos de energia por massa de matéria prima e muitos mais) e condensou tudo em algo que denomina "custo energético por quilometro" para cada carro. As unidades estão no sistema americano mas são de fácil conversão. Antes de se porem a acusar o estudo, trata-se de uma empresa independente que basicamente estuda a forma como os consumidores gastam o seu dinheiro e publicam esses estudos, tendo os assinantes que pagar uma mensalidade para os aceder (clientes como governos, universidades, publicações, gestoras de Wall Street, etc). Portanto, uma empresa objectiva.

Comparando os dados, podemos concluir que o custo energético global dos híbridos é superior aos veículos normais.

Por exemplo, os custos de energia "dust-to-dust" para o Civic híbrido é 3,238 dólares por milha, enquanto um Hummer fica-se por 1,949 dólares por milha.

E ficando com o Hummer, os Americanos estimam o seu tempo de vida (tendo em conta a distancia que normalmente percorrem mais o tempo até ser considerado obsoleto) em mais de 300,000 milhas. Por outro lado a estima-se que o tempo de vida do Prius em 100,000 milhas. O Hummer é um veiculo muito menos sofisticado, logo é necessário menos tempo e energia a produzir. E a principal matéria prima é aço relativamente barato e não materiais exóticos difíceis de fabricar (e reciclar). Partilha elementos mecânicos com muitos outros veículos, logo os custos de energia do desenvolvimento e fabricação são divididos por muitos veículos. Tal não é possível com um produto "especial" como os híbridos.

E complica também a reciclagem do veículo. Estima-se que o custo global da reciclagem de um Hummer é 60% inferior ao de um híbrido.

Condução
O Prius tem outro pequeno problema: comportamento. Um dos factores para conseguir um bom comportamento, é ter uma distribuição de peso 50/50, ou seja, 50% do peso no eixo dianteiro e 50% no traseiro. O Prius monta as baterias na traseira, o que desequilibra o carro (também limita a mala, já agora).
Isso em conjunto com os pneus especiais de baixo atrito dá uma sensível. Já agora, o atrito é o que mantêm os carros colados a estrada. Quando se diminui o atrito...vocês percebem.

Um vídeo vale mil palavras.

Resumindo
Um dos pormenores mais perversos dos híbridos, é que pode reduzir a poluição na tua cidade, mas aumenta a poluição (e consumo de energia) no Japão e outros países asiáticos em que estes carros (e seus componentes) são fabricados.
Grandes fabricantes, como a Ford, já fizeram as contas e decidiram abandonar os híbridos. Infelizmente a Toyota não desiste (para alegria dos ambientalistas e dos actores de Hollywood) e continua com o seu plano de colocar 1 milhão de híbridos na estrada antes do fim da década. Até percebo a Toyota. Se tivesse investido mais de 2 biliões em investigação e desenvolvimentos também não iria admitir que meti a pata na poça.

Os híbridos produzem menos emissões de gases de escape e consomem (um pouco menos) gasolina, mas custa a sociedade muito em custos energéticos e poluição globais que os convencionais motores a combustão interna. Decididamente, não vão salvar o mundo.

15 comentários:

  • Zé Miguel says:
    25 de junho de 2008 às 12:59

    Desde quando é que os carros normais têm uma distribuição de peso 50/50????, o facto de o prius ter a bateria atrás só abona a favor dos 50/50.

    Também não percebo a comparação dos consumos de um carro a gasolina com os consumos de um carro diesel! Estamos a falar de duas coisas distintas e que nada têm a ver uma com a outra!

    Onde diz a toyota que o carro consome 3.9???? Basta ires à pagina da toyota e ver a especificações do prius!

    É também de notar que conheço uma pessoa que tem um e já fez 200.000Km e o carro não deu problemas nenhuns, inclusive a bateria está ainda a funcionar bem!

    E como foram feitos esses estudos em que se comparam a duração de um hummer em 300K milhas e um prius em 100K milhas????

    Também acho engraçados os estudos sobre o que têm de viajar as baterias e o CO2 gasto nesse trajecto, e eu pergunto quanto custa levar um hummer até ao japão?? Estes custos de co2 de transporte foram medidos para os EUA? para a Europa?

    E não temos todos nickel nos nossos telemóveis?

    Nunca comprarei um prius, e aceito que na produção podem ser gastos mais co2 que nos outros carros, no entanto o que eu quero deixar claro é que este post apresenta muitas falhas e se queremos mesmo comparar precisamos de algo mais cientifico e objectivo. Há muitos lobbys por trás de toda esta industria, os árabes querem continuar a vender gasolina cada vez mais cara, e os americanos não querem abdicar de conduzir banheiras...

  • Anónimo says:
    25 de junho de 2008 às 13:51

    Excelente artigo, com o qual estou de acordo, vejamos numa altura em que tanto se fala de impactos ambientais e na necessidade de carros menos poluentes acho que se devia iniciar a questão pelos hábitos de condução e não pela troca imediata das viaturas.
    Referiu o exemplo de um megane dci, eu refiro-lhe o do motor 1.3 do grupo fiat, em carros exactamente iguais a diferença de consumos cifra-se em quase 3 litros por Km fazem o mesmo trajecto, claro está que um é conduzido nas calmas e o outro…
    Ao inverso de se gastarem milhões na concepção de carros “híbridos” deveria primeiro ensinar-se o condutor a utilizar de forma eficiente o que têm nas mãos…

    PS: Caro Zé veja o comparativo de um prius com o m3 se não estou em erro é no último episódio do top gear

  • Turbo-lento says:
    25 de junho de 2008 às 14:47

    Vamos lá então a esclarecimentos.

    Distribuição de peso - quanto mais proximo de 50/50 melhor e há muitos carros que chegam perto deste valor - a BMW por exemplo faz ponto de honra desta caracteristica, o mazda Mx5 entre outros.

    Fiz a comparação de consumos para mostrar que se a preocupação é ter baixos consumos não precisamos de um carro car e complicado a gasolina quando um comum e muito mais barato diesel consegue consumos melhores.

    Os 3,9litros/100km fazem parte da publicidade inicial da toyota apoiada na norma (desde então alterada) da EPA (ministerio ambiente americano) para determinar o consumo médio dos automoveis. Ainda recentemente encontrei um catologo em papel da toyota com este valor. Essa norma foi alterada porque não reflectia a realidade e a Toyota teve de deixar de usar esse valor na publicidade

    Relativamente ao tempo de vida, se ler bem o artigo não estamos a falar de durabilidade, estamos a falar de um toyota. eu estava a falar de tempo de vida - que é calculada pela distancia que normalmente percorrem mais o tempo até ser considerado (carro e tecnologia que incluem) obsoleto.

    Este estudo que tanto ataca é feito por uma empresa que tem disponivel online (basta seguires os links) a lista de clientes (a Toyota esta nessa lista) e vivem vender a informação que conseguem juntar - não ganham nada a entrar nesta coisa de lobbies. E se sacares os ficheiros com os dados (eu fiz isso) verás que fazem sentido.

  • Turbo-lento says:
    25 de junho de 2008 às 14:50

    Queres uma outra razão para criticar os hibridos? A Toyota tem as linhas de produção a 100% para satisfazer os pedidos e agora foi apanhada a trazer trabalhadores do vietnam e outros paises e de os colocar a trabalhar sem direitos. Ao ponto que recentemente, um destes trabalhadores morreu de exaustão na linha de produção e se não fosse o tribunal a obrigar a toyota não pagava nada a viuva e aos 2 filhos orfãos de pai.

  • hitardo says:
    25 de junho de 2008 às 16:02

    "Tudo muito bem e tudo muito bonito" querem eles que nós pensemos, mas caramba vamos pensar um bocadinho por nós.

    Como diz o meu professor de TMT (Termodinâmica e Máquinas Térmicas do curso - Engenharia Automóvel do Instituto Politécnico de Leiria) Mestre Hélder Santos: "a Injecção Directa a gasolina é o futuro".

    Porque de um motor pequeno conseguem tirar grandes potência (que quer queiram quer não, é o que faz vender um carro), baixos consumos e baixos níveis de emissões.

    Não é a toa que os fabricantes andam a investir nisto.
    Relembro a famosa publicidade da SEAT com o Léon 1.4L TSI, de 125cv (92kW), 200Nm, consumos de 6.5L/100km (combinado) e 155g/km de amissão de CO2 (combinado).
    Contra o 1.4L de injecção multiponto que disponha de 85cv (63kW), 132Nm, consumos de 6.9L/100km (combinado) e 159g/km de amissão de CO2 (combinado).
    Podem dizer que a nível de consumos e emissões o decréscimo é ínfimo, mas estamos a falar de um 1.4L, experimentem isto no 4.2L do R8 (vejam o vídeo da nova season do Top Gear, o que mais quilómetros fez foi o Audi, e em segundo o Lamborghini).

    O grupo VolksWagen (VW, Audi, SEAT, Skoda, Lamborghini, Bentley e Bugatti) foi o primeiro a lançar a tecnologia no mercado, Com o V8 4.2L FSI (R8, S4, RS4...). Mas todos os fabricantes (sim, incluindo a Mercedes-Benz e a BMW) estão a desenvolver motores de injecção directa a gasolina.

    OUTRA COISA muito importante, os turbos nos motores a gasolina (injecção indirecta) sempre foram chave para piorar o rendimento de um motor (exceptuando a potência), veja-se o exemplo do Subaru Impreza WRX STI, que dava "baile" aos Ferrari's, a andar e nos consumos.
    Nos motores a gasolina de injecção directa os turbos fazem maravilhas (os TFSI da VW). E ainda adicionam, em alguns modelos, um compressor para acompanhar os baixos regimes (rotações) os TSI.

    NA MINHS OPINIÃO, os híbridos são para hipócritas, que querem dizer que são amigos do ambiente.
    Porque ainda há muito para desenvolver nos motores de Combustão Interna, só não há é apoios. O Japãao que está mais livre à pressão dos boses do petróleo (leia-se mais livre, não isento) é que podia adiantar-se neste campo: optimização dos motores de combustão interna (MCI), tanto os de ciclo Otto (Gasolina, GPL, etanol...) como os de ciclo Diesel. Porque um híbrido utiliza um MCI

    PS: Essa média que referiste, a de 7L/100km do Prius, é uma maravilha para os americanos, nunca se esqueçam disso. Porque um Ford Crown Victoria não consegue fazer essas médias.
    E os americanos verdadeiramente espertos não compram híbridos, compram carros europeus ao invés de carros americanos. Que sofrem um maior desenvolvimento, logo mais eficientes. Um BMW 525i é capaz de consumir tanto como o Ford Crown Victoria, mencionada anteriormente!! Pensem nisso

  • Anónimo says:
    8 de julho de 2008 às 16:56

    Vou deixar apenas uma questão no ar, não querendo com tal dizer que discordo ou concordo com este estudo. Porque é que o grupo VW, PSA, BMW, General Motors, Fiat, etc... estão a desenvolver automóveis hibridos e plug-in com lançamentos previstos para 2010-2013? Quantos milhões de baterias são produzidos para telemóveis, aparelhos de fotografar/filmar e outros? Se a Toyota anda a "vender" markting então acho que todas as companhias de automóveis o andam a fazer também.
    Cumprimentos

  • Anónimo says:
    21 de julho de 2008 às 21:55

    Parabéns. Está interessante este post.

  • Anónimo says:
    30 de julho de 2008 às 12:01

    Aposto que um "crominho" dos híbridos provaria exactamente o contrário...

    O que vale é que o futuro não passa nem pelos carros "normais" nem pelos híbridos!

  • Anónimo says:
    20 de agosto de 2008 às 11:56

    Antes de mais, parabéns pelo blog e parabéns aos comentários apresentados. Queria apenas contribuir com uma informação. Não foi claramente o grupo Volkswagen a introduzir a tecnologia de injecção directa de gasolina no mercado. Foi a Mitsubishi ( por acaso até são japoneses !) que desenvolveu o motor 1.8 gdi, que equipou inicialmente o carisma e posteriomente outro modelos, como o Pajero Pinin. Acredito que a tecnologia do futuro poderá passar por motores de combustão a gasolina (injecção directa) mas "apoiados" por turbocompressores, por forma a optimizar o binário e a curva de utilização do motor.

  • Turbo-lento says:
    13 de outubro de 2008 às 12:25

    Muitos construtores estaõ a recorrer a hibridos porque são um atalho: quer a união europeia quer os EUA resolveram impor legislação que reduz grandemente as emissões e deram um prazo curto demais para os construtores para cumprir a lei ou pagam multas.
    Desenvolver modelos de raiz demora tempo demais e exige recursos/despesas enormes. É mais rapido e facil adaptar um motor electrico a um carro já existente e pronto. Os esforços anti-poluição dos ecologistas estão a ser contra-produtivos.
    Outro problema criado pelos hibridos a considerar no futuro são os aterros necessários para "tratar" das baterias de hibridos em fim de vida?

  • Unknown says:
    2 de novembro de 2008 às 19:38

    Também não acredito nas mentiras das alterações climáticas de origem antropogénica, como defendem os lobbistas ambientais. O que existe são efeitos locais nas cidades, quando as emissões de gases e cinzas provocadas pelo tráfego e indústrias, se conjugam com condições atmosféricas sem vento. Ainda está por demonstrar cientificamente que estas situações locais estejam a provocar alterações globais do clima. Os advogados dos efeitos antropogénicos sobre as alterações climáticas globais "só esqueceram" nos seus estudos a capacidade sumidora de CO2 dos oceanos. Menosprezam igualmente a actividade vulcânica como contribuinte para a produção global de cinzas, metais e gases e os seus efeitos. A junk science dos cientistas lobbistas ambientais é todos os dias questionada por cientistas sérios e desligados de lobbies.
    Perguntam então, porque comprei eu um civic híbrido? 1ª razão: porque nos impactos ambientais locais das cidades considero errado ter-se apostado em motores a diesel para carros ligeiros (mais enxofre e mais partículas). Por isso nunca comprei carros a diesel. 2ª razão (poupança): Os carros a gasolina para terem a mesma potência que o HCH (+/- 120 cv) consomem mais 3 l/100 que o HCH em percurso misto, têm de ter motores de 1.6 L e são mais caros (experiência pessoal confirmada com o Laguna que tive). 3ª razão (evolução tecológica): o HCH híbrido, queiram ou não, é uma evolução tecnológica de um motor eléctrico alimentado por energia regenerada pelo próprio veículo que dá assistência ao um motor a combustão de menor cilindrada (1.3 L), atingindo as mesmas performances que motores 1.6 L e consumindo menos gasolina. Além disso outro lado tem uma caixa automática contínua (CVT) que lhe permite recuperações e um binário excepcionais, quando comparado a carros equivalentes. Sem esquecer a fiabilidade da marca (que bateu todas as marcas alemãs na própria alemanha), conduzir este carro constitui um prazer e um desafio. Deixo aqui este testemunho: com 24.000 km percorridos (sem preocupações de poupança) tenho uma média de 6 L/100Km, e estado dos pneus para durar o triplo. Abaixo os lobbies, viva a evolução tecnológica!

  • Viana says:
    28 de janeiro de 2009 às 00:16

    Já vi o original desta página em inglês há muitos meses... lembro-me perfeitamente dessa treta... Prius vs Hummer!!!
    A comparação é um pouco infeliz e americanizada, mas fora isso, é verdade que os híbridos, em especial os que têm o motor termico sempre ligado como o honda, não me parecem uma boa solução. Mas os motores electricos estão a evoluir muito, aproximando-se das máquinas de movimento perpétuo e, as baterias também. Quanto aos híbridos, se o motor auxiliar fosse CNG poluiria muito menos ainda, mas não interessa às petrolíferas. quanto ao peso 50/50, depende onde ele está posicionado. Se fôr nos parachoques é pior que 70/30 com o peso entra eixoa em qualquer posição... abraço!

  • Richard says:
    28 de janeiro de 2009 às 00:20

    Bem apontado José esse conceito do peso 50/50 e onde esse peso está no carro, nas pontas? junto ao eixo?

  • Turbo-lento says:
    10 de fevereiro de 2009 às 12:17

    A distribuição do peso é (resumidamente e em termos leigos) quanto peso acenta em cada eixo (falando de carros claro). É um elemento determinante do comportamento de um carro em conjunto com a altura e posição do centro de gravidade, peso suspenso e não suspenço, entre outros. O exemplo do Hummer é usado (até na europa) porque é a materilização de tudo o que o Prius não é, excessivo, pesado e consumista...e porque o ecomentais adoram malhar no hummer. Jeremy Clarkson citou o mesmo artigo mas deu como exemplo o Land Rover Discovery.

  • Unknown says:
    7 de setembro de 2016 às 18:55

    Boa tarde. Meu
    nome é Cristiano e moro no Brasil. Considero este post muito fraco, tendencioso, sem embasamento técnico nenhum. Onde está a memória de cálculo com a prova de que a produção de um Prius custa mais do que um Hummer?? Qual a prova concreta que um Prius dura somente 100.000 milhas (ou 164.000 km). Já vi Prius rodando como taxi aqui no Brasil com mais de 400.000km sem problemas. Além do mais, o "estudo", se é que se pode dizer que é um estudo realista, não leva em consideração os custos e energias envolvidas na manutenção de um Prius em comparação com um Hummer, ou outro SUV grande, basta comparar a diferença de quantidade de combustível fóssil consumido nos dois casos para, digamos, 100.000 milhas rodadas, que esse Hummer já perde feio por si só, além dos custos com trocas de fluídos, valor de peças de reposição, etc. E quem disse que o pneu de um Prius dura só 20.000km? O Meu está com 53.000km e está dentro do TSW ainda (pneu original de fábrica), e vai ver quanto custa um pneu de um Hummer então! Quanto roda, considerando que SUVs são mais pesado e gastam, por razões físicas, mais pneus. Eu tinha um SUV anteriormente (Outlander) e os pneus duravam no máximo 30.000km e são tão mais caros quanto os do Prius aqui no Brasil. Enfim, não devemos reconhecer argumentos sem fundamento, somente onde há fundamento real, e isso quem pode afirmar é quem tem memórias de cálculo provando A + B, e a experiência dos donos. Esse cara deve ter escrito isso depois de ter visto um episódio do TOP GEAR onde fazem uma comparação laranja com banana do consumo de um Prius (andando no talo numa pista de corrida) com um BMW M3 andando bem devagar. Qualquer idiota com um pingo de conhecimento físico e estequiometria vai entender que até um V8 pode ser econômico andando em rotação de marcha lenta e constante. Agora, vai andar com esse BMW M3 V8 numa cidade, no uso normal e depois compara com o Prius na mesma situação. Enfim, até o programa TOP GEAR foi infeliz nesta comparação!! Só para terminar e matar de vez os pensamentos tendenciosos: a tabela de manutenção do Prius é a mesma do Toyota Corolla aqui no Brasil pois o sistema elétrico é praticamente livre de manutenção, agora, vai comparar com a tabela de manutenção de um belo Hummer V8 para a mesma KM e me diz quem gasta mais, em $$$ e custos energéticos, rejeitos (compara quantos litros de óleo queimado saem do cárter de um Hummer numa revisão)?? Alguém duvida ainda??