Depois da fuga agora temos a apresentação oficial do novo Jeep Compass, o 3º do nome - passa a usar a plataforma STLA Medium, adopta um design mais aventureiro e agressivo e passa a estar disponível motorizações hibridas ligeiras, hibridas PHEV e 100% elétricas. Compete num segmento bastante povoado com as mesmas ferramentas dos seus primos da Stellantis - terá o suficiente para sobressair?
Enquanto a geração atual tem um visual mais citadino esta nova geração adopta um visual mais musculado e agreste - mais 4 por 4. Com 4,55 metros de comprimento este novo Compass é igual ao do atual Peugeot 3008 e 15 centímetros mais comprido que o atual Compass. Temos alguns detalhes do Grand Cherokee (especialmente à frente) e do Avenger, os para-lamas das rodas quadradões do Avenger e um capot plano. Mesmo assim consegue ser 10% aerodinamicamente mais eficiente com um Cx de 0,3 e estará disponível 6 cores: "Pacific" (azul), "Antarctica" (branco), "Amazônia" (verde acastanhado), "Yosemite" (cinzento) e "Vulcano" (preto).
Para lidar com aventuras fora da estrada os para-choques em preto são produzidos de um plástico mais resistente, os projetores são colocados em profundidade para proteger de pedras e ângulos de ataque, ventral e saída melhorados (20º, 15º e 26º respetivamente).
Continuando com a comparação com os primos o interior parece menos...interessante. Tem um visual mais rustico, mas sombrio sem cor e detalhes interessantes - mais utilitário. Recebe um conjunto de instrumentos digital de 10,25 polegadas completado por um head-up display, um ecrã táctil de 16 polegadas para o sistema multimédia capaz de receber atualizações via internet e as mais recente ajudas à condução como um um sistema de condução semiautônoma de nível 2.
Na consola central temos apenas 3 controlos manuais - o seletor da caixa de velocidades, travão elétrico e o seletor de modo de condução/terreno. Graças aos 5,5 centímetros adicionais na distancia entre eixos a nova geração tem mais espaço para as pernas dos passageiros traseiros e a capacidade da mala cresce 112 litros para 550 litros.
Debaixo do capot poderá escolher entre um hibrido ligeiro de 48 volts com 145 cavalos, um hibrido plug-in 4xe que combina o motor de 4 cilindros turbo a gasolina de 1,6 litros de 150 cavalos ajudado por um motor elétrico de 92 kW/125 cavalos alimentado por uma bateria de 21kWh debitando um total de 195 cavalos e uma autonomia 100% elétrica WLTP de 100 quilômetros (cidade)/86 quilômetros (mista).
A variante elétrica estará disponível com 3 versões todas com um sistema elétrico de 800 volts compatível com carregamento até 160 kW (capaz de carregar dos 20 a 80% em 30 minutos) - uma versão Standart com um motor de 213 cavalos com uma autonomia de 500 quilômetros, uma versão Long Range com um motor de 230 cavalos alimentado com uma bateria de 97 kWh capaz de uma autonomia WLTP de 650 quilômetros e no topo da gama uma versão 4x4 dual motor com um total de 375 cavalos em que o motor elétrico traseiro é especifico - debita 49 kW e 232 Nm mas graças a um redutor de 14: é capaz de debitar 3100 Nm de binário no eixo traseiro para melhores capacidades fora da estrada.
Mas não acaba aqui - a Jeep confirmou que mais adiante teremos uma versão todo terreno (Trailhawk) da versão elétrica com tração integral com suspensão 10 milímetros mais alta, pneus especiais e kit de carroçaria que melhora os ângulos de ataque (de 20 para 31º), ventral (15 para 16º) e saída (26 para 27º).
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