Sobre o Switchgate algo mais escalabroso aterra em cima - mas vamos por partes.
A General Motors declarou mais mortes relacionadas com as ignições defeituosas no seu relatório regular à National Highway Traffic Safety Administration - um total de 47 mortes e 614 feridos para os veiculos recolhidos no decorrer deste ano.
Eis abaixo o pormenor por modelo:
- Chevrolet Cobalt: 302 feridos, 26 mortes
- Chevrolet HHR: 122 feridos, 5 mortes
- Saturn Ion: 56 feridos, 7 mortes
Mas no total, somando tudo desde o ínicio desta telenovela e que envolve acidentes de 2005 já vai em 975 acidentes, 1.101 feridos e 69 mortes.
Eis abaixo o pormenor por modelo:
- Chevrolet Cobalt: 302 feridos, 26 mortes
- Chevrolet HHR: 122 feridos, 5 mortes
- Saturn Ion: 56 feridos, 7 mortes
Mas no total, somando tudo desde o ínicio desta telenovela e que envolve acidentes de 2005 já vai em 975 acidentes, 1.101 feridos e 69 mortes.
Mas a grande dor de cabeça vem da descoberta de emails trocados entre a GM e a Delphi (que fornecia as ignições) de 18 de Dezembro 2013 em que se fez um pedido urgente de 500.000 ignições de substituição 2 meses antes de toda esta confusão ter explodido.
E isto é preocupante por várias razões: estes emails foram descobertos por advogados de um outro processo que envolve a GM e não surgiu na auditoria que revirou a GM do avesso, e segundo se o problema só foi publico em Fevereiro de 2014 como é que alguem encomendou 2 meses antes novas ignições?
Segundo os emails, o pedido foi feito um dia depois de uma reunião com executivos senior da GM que decidiu não emitir uma acção de recolha dos automoveis afectados - algo que segundo a lei eram obrigados a fazer num prazo de 5 dias depois de detectarem um problema de segurança. Claro que se coloca a questão de quanto sabia a nova CEO da GM, que segundo as declarações oficiais, apenas tomou conhecimento da situação em Janeiro de 2014. Mais um exemplo do quanto má era a comunicação dentro da GM?
E sim deixei para o fim o mais escalabroso - segundo o New York Times a GM ocultou informação à familia de uma vitima mortal de um automovel abrangido por este problema de ignição por forma a que o prazo de reclamar compensação chegasse ao fim e a GM não ter que pagar compensação.
A falecida chamava-se Jean Averill que faleceu em 2003 num acidente de viação que não envolveu outros automoveis a não ser o seu Saturn Ion. A General Motors identificou internamente Averill como uma das primeiras 13 vitimas fatais relacionadas com as ignições defeituosas e a primeira vitima fatal dos Saturn Ion.
O problema é que a GM não disse nada à familia - é que como o acidente aconteceu à 11 anos a familia teria até 31 de Dezembro deste ano para reclamar compensação e depois desta data perdiam qualquer direito a indeminização. Foi um jornalista do New York Times a investigar a história que contactou a familia e se descobriu a manobra da GM. Quanto pensava que não era possivel descer mais...
Segundo os emails, o pedido foi feito um dia depois de uma reunião com executivos senior da GM que decidiu não emitir uma acção de recolha dos automoveis afectados - algo que segundo a lei eram obrigados a fazer num prazo de 5 dias depois de detectarem um problema de segurança. Claro que se coloca a questão de quanto sabia a nova CEO da GM, que segundo as declarações oficiais, apenas tomou conhecimento da situação em Janeiro de 2014. Mais um exemplo do quanto má era a comunicação dentro da GM?
E sim deixei para o fim o mais escalabroso - segundo o New York Times a GM ocultou informação à familia de uma vitima mortal de um automovel abrangido por este problema de ignição por forma a que o prazo de reclamar compensação chegasse ao fim e a GM não ter que pagar compensação.
A falecida chamava-se Jean Averill que faleceu em 2003 num acidente de viação que não envolveu outros automoveis a não ser o seu Saturn Ion. A General Motors identificou internamente Averill como uma das primeiras 13 vitimas fatais relacionadas com as ignições defeituosas e a primeira vitima fatal dos Saturn Ion.
O problema é que a GM não disse nada à familia - é que como o acidente aconteceu à 11 anos a familia teria até 31 de Dezembro deste ano para reclamar compensação e depois desta data perdiam qualquer direito a indeminização. Foi um jornalista do New York Times a investigar a história que contactou a familia e se descobriu a manobra da GM. Quanto pensava que não era possivel descer mais...
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