Janelas de plástico - o futuro?

A industria automóvel é das mais exigentes do mundo, e com as constantes pressões dos governos e ecologistas em limitar as emissões, os construtores fazem tudo para melhorar o rendimento dos seus motores de combustão interna ao mesmo tempo que tentam resolver os problemas das tecnologias eléctricas e alternativas. Uma das avenidas é o uso de novos materiais com a fibra de carbono usada nos topos de gama da BMW, Lamborghini, Lexus e Mercedes mas há outro material que poderá vir a surgir em muitos automoveis - plásticos de policarbonato.
Janelas em policarbonato pesam metade do equivalente a vidro e podem vir em formas impossíveis de reproduzir com vidro, mas são mais caras e os fabricantes como a Sabic e a Bayer MaterialScience estão atentar vender a ideia aos fabricantes como vantajosa se alem de moldarem a janela, moldar as peças em volta da janela do mesmo material - algo parecido ao que a Toyota/PSA faz para a tampa da mala dos 107/C1/Aygo.
Seria possível entregar a tampa da mala, já com a janela, cobertura dos pilares D, aileron traseiro, luz de travagem traseira, ponto de montagem da escova de limpa-vidros traseira e ao incluir todos estes custos o policarbonato torna-se idêntico (em custo) ao vidro.
Há outras áreas onde este material pode ser importante - já o conhecemos dos faróis que tem uma cobertura exterior às lampadas e de super-carros: quando a Bugatti desenvolveu o targa Veyron Grand Sport experimentou com um tecto de vidro e outro de policarbonato da Bayer e foi pelo ultimo por pesar menos 5.9 kg.
Mas o uso em grande escala em automóveis de série ainda dista, mas espera-se que quando os automóveis eléctricos pegarem em força (2014-2015) é que veremos este material democratizar-se. Foi assim com a fibra de carbono.

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