União Europeia que Formula 1 Electrica

Todos devemos fazer o melhor para reduzir as emissões de gases de estufa mas será que a Formula 1 é assim um alvo tão prioritário? A União Europeia do nosso cherne acredita que sim.

Segundo estes, o consumo de um Formula 1 actual - cerca de 75 l/100 km, é inaceitável e querem Formula 1 eléctrica e querem que a Fédération Internationale de l’Automobile inclua a Formula 1 nos seus planos eléctricos. A FIA já planeava alguns campeonatos de karts e monolugares eléctricos mas F1 estava fora desses planos.

Claro que o presidente da FIA Jean Todt esta felicíssimo por esta recomendação: "queremos ter novas categorias com "nova energia" assim que for possível. E assim que possível será em todas as categorias". Claro que o todo-poderoso da Formula 1 Bernie Ecclestone não é da mesma opinião.

6 comentários:

  • Manel says:
    27 de abril de 2011 às 21:56

    Aqui vai uma ideia para o senhores comissários da União Europeia:
    Se em vez de andarem a mandar bitaites para o ar sobre energias renováveis e limpas, sei lá, tentassem resolver esta merda de crise fariam melhor figura.
    Pondo obviamente as ideias sobre tudo o que não fosse resolver a crise num certo e determinado sitio começado por â e acabado em nus.

    Deixem lá a Formula 1 gastar os seus 75l/100km. Ao menos distrai-nos da crise.

  • Anónimo says:
    27 de abril de 2011 às 23:16

    Excelente ideia, tem que haver motivação para acabar com o domínio do Petroleo no Planeta, para bem de todos.

  • Isabel says:
    27 de abril de 2011 às 23:58

    Acho a ideia muito interessante4, claro que ao inicio perderá um pouco do encanto, mas a longo prazo será benéfico para nos.

    Na F1 gastam milhões a investigar pormenores que depois se aplicam em grande escala, imaginem as inovações nos futuros carros eléctricos

  • Turbo-lento says:
    28 de abril de 2011 às 18:46

    Atenção que o desporto motorizado evoluiu e especializou-se ao ponto que pouco ou nada se traduz para o automovel comum. e mesmo que a F1 vira-se electrica não teria nenhum beneficio ao desenvolvimento do automovel de série.

  • Besedaeste says:
    30 de abril de 2011 às 17:56

    Eu também concordo. E não concordo contigo Turbo :-), acho que as inovações tecnológicas no desporto motorizado, independentemente da área, acaba sempre por ser benéfico para os automóveis de série. Se a F1 gastar alguns milhões a desenvolver soluções eléctricas para os seus monolugares, certamente passado algum tempo, os veículos do nosso dia-a-dia receberão algumas dessas soluções.

    Na verdade, se eles gastam 70 ou 75 ou 80 litros aos 100km/h, não acho relevante, antendendo à dimensão do mercado automóvel na generalidade, ou seja, não seria por a F1, p.ex., desaparecer, que os problemas ecológicos do Planeta Terra desapareceriam. Mas acredito na partilha de conhecimentos e no desenvolvimento, no estudo, na descoberta de novas soluções para determinadas necessidades (não necessariamente problemas...). Veja-se o exemplo da NASA. Se ninguém tivesse insistido nesta área, certamente algumas das áreas de produto como o carbono, o alumínio, materiais isolantes e protectores, sistemas computorizados, telecomunicações, etc, seriam hoje de um nível tecnológico inferior. Por exemplo, surgiram nos últimos anos fatos de protecção contra incêndios que os bombeiros usam e cuja tecnologia foi desenvolvida pela NASA.

    O próprio Lockheed Martin F-22 esteve numa parte do seu desenvolvimento associado à NASA. O Audi A8 usou/usa a base ASF. Claro que a indústria automóvel é, na generalidade, muita fechada obviamente e não partilha tecnologias assim tão facilmente, mas uma ou outra ideia acaba por chegar ao mercado doméstico.

    Por isso, se não forem 100% eléctricos, que sejam 30%, e que reduzam o consumo de 75 para 40 L/100, acho que já é uma excelente ajuda.

  • Besedaeste says:
    30 de abril de 2011 às 17:57

    Certamente que em 2/3 anos, a autonomia dos veículos eléctricos como o Leaf ou o iOn duplica ou triplica se a F1 estiver realmente envolvida nisto... haja vontade para tal.