Carlos Barbosa foi reeleito presidente do ACP

O ACP é hoje o maior clube de Portugal com mais de 240 mil sócios. Só nos últimos 4 anos entraram mais de 113 mil associados, um marco único na história do clube. Para o mandato de quatro anos, o presidente do ACP quer atingir os 300 mil associados.
Relativamente ao automobilismo, Barbosa mencionou, no discurso de tomada de posse, que “Conseguimos trazer de volta o WRC a Portugal, que é hoje o maior evento desportivo nacional e que maior retorno dá ao País. O reconhecimento de organizarmos um dos melhores ralis do mundo enche-nos de orgulho e satisfação, contando sempre com os nossos fiéis patrocinadores que, nesta prova, potenciam as suas marcas de uma maneira ímpar”, anexando ainda uma referência à “defesa do automobilista e a mobilidade dos cidadãos que são fundamentais para o ACP. A FIA premiou o nosso trabalho, com dois prémios “Legal Award”, pela defesa de preços justos nos combustíveis e pela alteração da lei do registo automóvel.”
Para além do Rally de Portugal, o ACP organiza também este ano o Rally de Portugal Histórico, a Baja Portalegre 500 – Troféu FIA de Bajas e as 24 Horas TT Vodafone-Vila de Fronteira. Por dificuldades na angariação dos meios financeiros necessários para a organização da prova, o ACP decidiu este ano cancelar o projecto “Rally TT Portugal 1000″, prova inscrita no calendário do CPTT.

8 comentários:

  • Anónimo says:
    21 de abril de 2011 às 11:10

    Tem esses associados todos pelas condições que consegue, em seguros de clássicos, assistência em viagem (um pouco redundante com a prestada pelos seguros), etc, etc.

    Não podemos é esquecer que este Sr. foi o responsável pela campanha de culpabilização/sensibilização dos peões pelo nº de atropelamentos mortais em passadeiras!!!
    O automóvel não é só desporto e não pode ser defendido contra tudo e todos, sobretudo contra os peões, pois peões somos todos nós, os nossos filhos, os nossos avós (maioria dos atropelados!).

    Gosto muito de carros, mas detesto este Sr.

  • Turbo-lento says:
    21 de abril de 2011 às 11:42

    Permita-me um detalhe - ao contrario que a maioria das pessoas pensam, os peões NÂO tem prioridade de passagem nas passadeiras. O codigo de estrada diz claramente que os peões têm que esperar que os condutores dêem direit de passagem antes de avançarem ou no caso de semaforos, esperar pelo verde.

    E a verdade é que vejo, quase todos os dias, peões a atirarem-se para as passadeiras e os carros que parem se quiserem.

    Curiosamente, vejo tambem em locais de passadeiras com semaforos automoveis a pararem para deixar passar peões e quase a gerarem acidentes porque quem vem atras não esta a espera.

    O sr. Carlos Barbosa fez o seu trabalho e eu sou sócio do ACP e digo que o ACP tem mais a oferecer do que o que comenta.

    Dito isto, concordo consigo em que todos somos condutores e peões e respeito mutuo é necessário - algo que falta muito na sociedade portuguesa.

  • Besedaeste says:
    21 de abril de 2011 às 13:47

    Permitam-me que participe na conversa: Os Peões têm direito a passar nas passadeiras quando o sinal verde para os peões está aceso. Por outro lado, todo o condutor tem o dever de parar, independentemente do sítio onde o peão estiver a atravessar a rua - digo a atravessar, e não à espera para... - permitindo que o peão atravesse a via em segurança. Se o condutor não respeitar, e, eventualmente, prejudicar esse atravessamento, por condução errada e grosseira, o condutor pode ser responsabilizado por isso mesmo, sofrendo as consequências legais.

    Ou seja, os Peões têm o direito de atravessar nas passadeiras com o semáforo em verde e os condutores de parar. Mas se o semáforo para o peão estiver vermelho, e um carro quase passar por cima do peão, porque este tentou atravessar a rua, o condutor é penalizado. Assim como o peão tb, claro, mas sendo o elo mais fraco do conjunto de intervenientes no panorama rodoviário, tende a ser mais protegido legalmente do que os condutores. Por isso, recomendo pararem, sempre...

  • Besedaeste says:
    21 de abril de 2011 às 13:50

    Quanto ao Sr. Carlos Barbosa, era bom que me arranjasse um estágio para o curso eheh, mas, em relação às marcas junto às passadeiras... acho simplesmente ridículo e ineficaz. Não produz qualquer tipo de efeito, as marcas estão mal feitas, não se percebe com clareza o que está escrito... continuo a apostar nas passagens aéreas nos grandes centros, na colocação de lombas redutoras de velocidade "ANTES" e "MUITO ANTES" das passadeiras... enfim, tanta coisa que se podia fazer...

  • Turbo-lento says:
    21 de abril de 2011 às 14:27

    Sim, em passadeiras com semaforo mas na maioria das passadeirasm que não têm semaforo, têm que esperar direito de passagem pelo condutor que deve facilitar mas creio não ser obrigatório.

  • Besedaeste says:
    21 de abril de 2011 às 15:24

    Se já estiverem a atravessar, são obrigados legalmente a ceder passagem, senão passam por cima... Naturalmente que, se estiverem parados no passeio, sem passadeira, à espera que alguém pare, nesse caso o condutor não é obrigado a parar. Depende de cada um decidir na hora.

    Agora, também é verdade que, assim como os condutores têm o dever de ceder passagem ao peão no sinal verde, também o peão, mesmo com o sinal verde, tem de verificar se existem as condições de segurança para atravessar, na passadeira (já nem falo fora dela...).

    Conheci um cidadão, peão, em Beja à uns anos que foi multado por se ter precipitado para a passadeira "à maluco", sem olhar, e o condutor teve que fazer uma travagem brusca. Um agente da PSP viu e multou o peão, não o condutor. Ou seja, todos temos direitos e deveres, mas as pessoas esquecem-se sempre disso. Por acaso, nunca concordei com a teoria de que "estou na passadeira - com ou sem sinal - os gajos têm é de parar... Esquecem-se que as pernas são os para-choques...

  • Besedaeste says:
    21 de abril de 2011 às 15:26

    Já agora, fica o aviso: É proibido atravessar com sinal vermelho ou fora das passadeiras (sempre que exista uma a menos de 50 metros de distância). Quase todas as pessoas desrespeitam esta regra, mas não conheço ninguém que já tenha sido multado por isto...

  • César says:
    27 de abril de 2011 às 10:48

    Um país onde tanta gente morre de atropelamento, só mesmo no 3º mundo. Podem procurar as estatísticas.
    E culpar os peões é mesmo de gente ignorante. É claro que há de tudo, peões que saltam para a estrada sem grande cuidado, mas daí até à generalização...
    Mais de metade dos que morrem são idosos, talvez já sem algumas capacidades físicas e mentais - São eles os culpados? ou será esta sociedade pensada toda à volta do automóvel???
    Será que os nossos pais, avós, filhos cairão na rifa "do azar"? E aí, será que vamos pensar da mesma forma?

    Carros sim, mas não a todo o preço!