O ACP é hoje o maior clube de Portugal com mais de 240 mil sócios. Só nos últimos 4 anos entraram mais de 113 mil associados, um marco único na história do clube. Para o mandato de quatro anos, o presidente do ACP quer atingir os 300 mil associados.
Relativamente ao automobilismo, Barbosa mencionou, no discurso de tomada de posse, que “Conseguimos trazer de volta o WRC a Portugal, que é hoje o maior evento desportivo nacional e que maior retorno dá ao País. O reconhecimento de organizarmos um dos melhores ralis do mundo enche-nos de orgulho e satisfação, contando sempre com os nossos fiéis patrocinadores que, nesta prova, potenciam as suas marcas de uma maneira ímpar”, anexando ainda uma referência à “defesa do automobilista e a mobilidade dos cidadãos que são fundamentais para o ACP. A FIA premiou o nosso trabalho, com dois prémios “Legal Award”, pela defesa de preços justos nos combustíveis e pela alteração da lei do registo automóvel.”
Para além do Rally de Portugal, o ACP organiza também este ano o Rally de Portugal Histórico, a Baja Portalegre 500 – Troféu FIA de Bajas e as 24 Horas TT Vodafone-Vila de Fronteira. Por dificuldades na angariação dos meios financeiros necessários para a organização da prova, o ACP decidiu este ano cancelar o projecto “Rally TT Portugal 1000″, prova inscrita no calendário do CPTT.
Tem esses associados todos pelas condições que consegue, em seguros de clássicos, assistência em viagem (um pouco redundante com a prestada pelos seguros), etc, etc.
Não podemos é esquecer que este Sr. foi o responsável pela campanha de culpabilização/sensibilização dos peões pelo nº de atropelamentos mortais em passadeiras!!!
O automóvel não é só desporto e não pode ser defendido contra tudo e todos, sobretudo contra os peões, pois peões somos todos nós, os nossos filhos, os nossos avós (maioria dos atropelados!).
Gosto muito de carros, mas detesto este Sr.
Permita-me um detalhe - ao contrario que a maioria das pessoas pensam, os peões NÂO tem prioridade de passagem nas passadeiras. O codigo de estrada diz claramente que os peões têm que esperar que os condutores dêem direit de passagem antes de avançarem ou no caso de semaforos, esperar pelo verde.
E a verdade é que vejo, quase todos os dias, peões a atirarem-se para as passadeiras e os carros que parem se quiserem.
Curiosamente, vejo tambem em locais de passadeiras com semaforos automoveis a pararem para deixar passar peões e quase a gerarem acidentes porque quem vem atras não esta a espera.
O sr. Carlos Barbosa fez o seu trabalho e eu sou sócio do ACP e digo que o ACP tem mais a oferecer do que o que comenta.
Dito isto, concordo consigo em que todos somos condutores e peões e respeito mutuo é necessário - algo que falta muito na sociedade portuguesa.
Permitam-me que participe na conversa: Os Peões têm direito a passar nas passadeiras quando o sinal verde para os peões está aceso. Por outro lado, todo o condutor tem o dever de parar, independentemente do sítio onde o peão estiver a atravessar a rua - digo a atravessar, e não à espera para... - permitindo que o peão atravesse a via em segurança. Se o condutor não respeitar, e, eventualmente, prejudicar esse atravessamento, por condução errada e grosseira, o condutor pode ser responsabilizado por isso mesmo, sofrendo as consequências legais.
Ou seja, os Peões têm o direito de atravessar nas passadeiras com o semáforo em verde e os condutores de parar. Mas se o semáforo para o peão estiver vermelho, e um carro quase passar por cima do peão, porque este tentou atravessar a rua, o condutor é penalizado. Assim como o peão tb, claro, mas sendo o elo mais fraco do conjunto de intervenientes no panorama rodoviário, tende a ser mais protegido legalmente do que os condutores. Por isso, recomendo pararem, sempre...
Quanto ao Sr. Carlos Barbosa, era bom que me arranjasse um estágio para o curso eheh, mas, em relação às marcas junto às passadeiras... acho simplesmente ridículo e ineficaz. Não produz qualquer tipo de efeito, as marcas estão mal feitas, não se percebe com clareza o que está escrito... continuo a apostar nas passagens aéreas nos grandes centros, na colocação de lombas redutoras de velocidade "ANTES" e "MUITO ANTES" das passadeiras... enfim, tanta coisa que se podia fazer...
Sim, em passadeiras com semaforo mas na maioria das passadeirasm que não têm semaforo, têm que esperar direito de passagem pelo condutor que deve facilitar mas creio não ser obrigatório.
Se já estiverem a atravessar, são obrigados legalmente a ceder passagem, senão passam por cima... Naturalmente que, se estiverem parados no passeio, sem passadeira, à espera que alguém pare, nesse caso o condutor não é obrigado a parar. Depende de cada um decidir na hora.
Agora, também é verdade que, assim como os condutores têm o dever de ceder passagem ao peão no sinal verde, também o peão, mesmo com o sinal verde, tem de verificar se existem as condições de segurança para atravessar, na passadeira (já nem falo fora dela...).
Conheci um cidadão, peão, em Beja à uns anos que foi multado por se ter precipitado para a passadeira "à maluco", sem olhar, e o condutor teve que fazer uma travagem brusca. Um agente da PSP viu e multou o peão, não o condutor. Ou seja, todos temos direitos e deveres, mas as pessoas esquecem-se sempre disso. Por acaso, nunca concordei com a teoria de que "estou na passadeira - com ou sem sinal - os gajos têm é de parar... Esquecem-se que as pernas são os para-choques...
Já agora, fica o aviso: É proibido atravessar com sinal vermelho ou fora das passadeiras (sempre que exista uma a menos de 50 metros de distância). Quase todas as pessoas desrespeitam esta regra, mas não conheço ninguém que já tenha sido multado por isto...
Um país onde tanta gente morre de atropelamento, só mesmo no 3º mundo. Podem procurar as estatísticas.
E culpar os peões é mesmo de gente ignorante. É claro que há de tudo, peões que saltam para a estrada sem grande cuidado, mas daí até à generalização...
Mais de metade dos que morrem são idosos, talvez já sem algumas capacidades físicas e mentais - São eles os culpados? ou será esta sociedade pensada toda à volta do automóvel???
Será que os nossos pais, avós, filhos cairão na rifa "do azar"? E aí, será que vamos pensar da mesma forma?
Carros sim, mas não a todo o preço!