Toyota abre bomba de combustivel do futuro?

Muitos criticam-me por ser contra o automóvel eléctrico, o que não é verdade - acredito que o automóvel eléctrico é o futuro, apenas não acredito no eléctrico de bateria. E também recuso-me a engolir o marketing verde. Mas acredito no eléctrico de célula de combustível e a Toyota pode ter dado o primeiro passo nesse caminho.
O hidrogénio tem vários problemas, é necessário extrai-lo porque nunca esta no estado puro e é altamente explosivo o que torna o transporte muito complicado. Mas abriu na Califórnia uma estação de hidrogénio que permite reduzir um desses problemas - o hidrogénio chega a bomba via pipeline como no petróleo (não sendo usados camiões) directamente da fábrica onde é produzido. Assim se resolve um dos principais problemas - infraestrutura de abastecimento.

1 comentários:

  • Nelson Cruz says:
    15 de maio de 2011 às 04:34

    O problema do hidrogénio é que não passa de uma (outra) forma de armazenar e transportar energia eléctrica. A não ser que se extraia do gás natural, a forma de produzir hidrogénio é através da electrólise da água. Para tal é preciso electricidade. Acontece que a electrólise não é um processo muito eficiente, e as células de combustível que convertem hidrogénio e oxigénio em água e electricidade também estão longe da eficiência milagrosa q prometiam. Resultado: mais de metade da energia eléctrica inicial não chega ao motor do carro.

    Já as baterias de lítio creio que apenas perdem 10% da energia no processo de carga e descarga. Dizem que um carro eléctrico até pode ser alimentado exclusivamente com energia proveniente de centrais a carvão, que polui menos que um carro a gasolina.

    É por isso que não vejo o hidrogénio a ser útil excepto como extensor de autonomia dos carros eléctricos. Não diminui significativamente custos, não reduz a utilização de combustíveis fósseis, nem as emissões de CO2.

    A não ser que haja uma revolução nas energias renováveis, tornando-as mais baratas do que queimar coisas, o hidrogénio será sempre "o futuro".