Uma questão de nome

Acredito que máxima que "quem não aprende da história está condenado a repeti-la" e há pouco tempo escrevi sobre alguns dos momentos infelizes de construtores automóveis no momento de baptizar os seus modelos. A Tata parece não ter prestado atenção à historia porque uma simples pesquisa na internet teria-lhes dito, mesmo antes da epidemia recente, que Zika é uma péssima ideia. Mas eis que tropecei noutro exemplo de que alguém na Renault devia ter investigado mais o nome que deram a um dos seus modelos. 
O modelo em questão é o Renault Kadjar, o SUV da Renault. O nome é, segundo a Renault a contracção de "KAD" tirado do “quad” e "JAR" das palavras francesas para agilidade "agile" e "jaillir". A primeira letra também cria uma ligação entre este novo modelo e os actuais SUV's da marca Captur e Koleos. 

Mas o problema é que ao pesquisar na net Qajar (em persa) traduz-se e lê-se no alfabeto romano como Kadjar e é o nome de uma dinastia que governou o que é actualmente o Irão e teve uma história bastante conturbada com o ocasional banho de sangue. Sendo um modelo que a Renault pretende comercializar no Médio Oriente se calhar é pensar em mudar o nome para esses mercados...

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